No imediatismo que pauta o Flamengo, Zé Ricardo trabalha no melhor estilo “deixa a vida me levar”. Interino contra a Ponte Preta e já confirmado diante do Vitória, na quinta-feira, o treinador caiu nas graças da torcida depois de uma atuação nada convincente no domingo. Por isso, os dirigentes agem com precaução e seguem estudando opções mais experientes — como Abel Braga —, mas sem descartar a efetivação.
Embora seu nome sugira o improviso no planejamento, o perfil de Zé Ricardo nos primeiros dias chamou a atenção exatamente por características opostas a isso. Metódico e exigente, chegou de mansinho junto a jogadores, comissão técnica e diretoria para beber de todas as fontes possíveis. Em campo, por outro lado, adotou postura companheira sem deixar de lado a voz de comando. Ela foi ouvida em alto e bom som no primeiro treino aberto, nesta segunda-feira, no Ninho do Urubu.
Na atividade, foi possível notar a preocupação pela obediência tática e técnica. A cada jogada, exigia perfeição em fundamentos dos atletas que não atuaram os 90 minutos contra a Ponte Preta. Assim como na partida, os jovens com quem já trabalhou foram os que mais ouviram as instruções de Zé Ricardo. Mas o que se ouve mesmo do Ninho do Urubu à Gávea são elogios ao comportamento dedicado e à personalidade do técnico do sub-20.
“Todos estão gostando”, garantiu um vice-presidente. Como de costume, após a partida de domingo, a comissão técnica chegou mais cedo ao Centro de Treinamento para reunião de rotina. No encontro são estudados os números colhidos pelos profissionais de análise de desempenho e dados médicos.
Zé Ricardo, que participou ativamente da reunião, pretende usar todos os elementos para introduzir seu método de trabalho. Se não foi possível ver a mão do treinador contra a Ponte Preta, espera-se que diante do Vitória o interino já dê ao time alguns de seus toques. Pela atividade de segunda-feira, as triangulações são a aposta na hora do ataque.
Enquanto se familiariza com o futebol profissional do Flamengo, Zé Ricardo aguarda a definição da diretoria sobre sua permanência. Os jogadores, em um primeiro momento, já deram o aval.
— O Zé é um bom treinador, conhece futebol e sabe o que fala. Vai nos ajudar muito — elogiou Willian Arão.
Por enquanto, Zé Ricardo vai sendo levado por torcedores, jogadores, comissão técnica e diretoria. O otimismo no Flamengo, porém, é tão grande quanto a cautela. O tal ditado vale também para o sucessor de Muricy Ramalho: a bola pune.
Fonte: Extra
Estou esperando a escalação contra o vitória para analisar o técnico. Esperava e espero muito uma renovação com ele.
Que ele não se deixe contaminar pela antiga comissão técnica, que ele não queira continuar o “trabalho” do Muricy, e tenha peito para implantar uma nova filosofia.
Pois o q se viu contra a Ponte, foi tudo, menos algo novo.
A única novidade foi Muralha, mais não por iniciativa dele, e sim pela impossibilidade medica do Paulo Vitor.
Continuamos a ver um time sem meio de campo, jogando só com um meia ( ALAN PATRICK ) e 3 atacantes, sendo que dois não fazem nada ( Gabriel e Cirino ).
Só o fato dele colocar o MANCUELLO para jogar junto com o Alan Patrick seria uma mudança radical, jogaria com dos meias de criação. O MANCUELLO nunca foi camisa 10, sempre jogou como segundo volante que sabe armar e sair jogando ( estilo Elias ).
Nosso time ganharia muito.
Acho que mudanças mais radicais agora seria pricipitado, ainda mais jogando fora de casa.
Mais jogaria com 2 meias e dois volantes.
4-3-1
Muralha-
Rodinei-Leo-Cesar(Dumas)-Jorge
Cuellar-Marcio Araujo ( Arao )
Everton-AlanPatrick-Mancuello
VIZEU
M
Não podemos admitir a escalação do Gabriel (jogador amador) e a não escalação do MANCUELLO jogando ao lado do ALAN PATRICK.
Tenho muita dúvida quanto a escalação do Marcio Araujo, fui um dos muitos que pediu que ele saísse do time, por achar um jogador limitado.
Mais quando ele voltou pro time, veio com muita raça, muito poder de marcação, e o time melhorou muito a proteção à frente da defesa. Isso foi claro.
O problema agora do time é a falta de criação, sem saber o que fazer com a bola. Temos a posse de bola, mais não temos criatividade.
Defendo, a teoria que isso é devido ao uso de 3 atacantes, que não ajudam na criação, devido às suas limitações técnicas. ( Gabriel, Sheik, Cirino, fernandinho ).
Se passarmos a jogar com 2 atacantes ao invés de 4. Colocaríamos mais um meio de criação MANCUELLO
Não tire o Marcio Araujo, jogador marcador, brigador, lutador, raça pura!!!!
Meu Deus. Não estou acreditando nesses defensores do MA. Típicos torcedores modinha. O cara dá 2 toques pra frente e já vira bom.