Marília, Mogi das Cruzes e Rio Claro – Essas cidades ilustram as viagens que alguns torcedores fizeram para acompanhar o time da Gávea durante a oitava edição do Novo Basquete Brasil. O blog Garrafão Rubro-Negro conversou com esses personagens, que explicaram o sentimento de apoio incondicional ao basquete do Flamengo, retratado como o Orgulho da Nação.
Atualmente morando no Distrito Federal, Diego Tomazetto contou a experiência de viajar até Marilia para acompanhar o Flamengo no quarto jogo da final contra o Bauru.
– Comprei meu ingresso pela Internet e comprei a passagem de ônibus para Marília. Trabalhei das 8 às 17 horas do dia 3 de junho e segui direto para a rodoviária de Brasília. O ônibus deixou a capital federal às 18:30, passando por cidades como Itumbiara, São José do Rio Preto e Lins, até chegar no destino final por volta das 10 horas da manhã. Ao chegar na rodoviária, descobri que não seria possível embarcar no único ônibus para Brasília e tive de comprar uma passagem para Goiânia no horário de 23:15. Com a volta garantida em parte, busquei informações de como chegar ao local da partida. Da rodoviária, peguei dois ônibus da cidade até o ginásio, onde finalmente cheguei às 11h30. Encontrei vários rubro-negros na entrada do ginásio e aproveitamos para registrar alguns momentos da viagem.
Na sequência, Diego falou da derrota para o Bauru, mas a confiança no título, no próximo sábado, permanece.
– É muito ruim perder, mas o time de basquete, seja na vitória, seja na derrota, demonstra raça, vontade, espírito de luta e jogo de equipe. Mesmo com todas essas características, sabemos que no esporte temos somente um vencedor. Em Marília, não foi possível atingir o objetivo, mas tenho a certeza de que a torcida irá empurrar o time rumo à vitória no jogo 5, dentro de casa, e a mais um título do NBB.
Morador de São José dos Campos, Matheus Dantas abordou sua viagem para Mogi das Cruzes para acompanhar o jogo quatro entre Mogi e Flamengo, pelas quartas de final da competição. Matheus também abordou o seu envolvimento com o basquete rubro-negro.
– Acompanhar o Flamengo sempre foi um prazer. Aqui em São José dos Campos, eu tenho amigos no qual considero como irmãos e posso contar com eles para ir acompanhar o basquete do Flamengo sempre que possível. Esse ano fizemos muitas viagens. O basquete do Flamengo além de ser uma paixão, formamos amizades dentro e fora de quadra. Não importa o jogo, se estiver ao meu alcance, eu vou. O jogo desse ano, sem dúvida foi a viagem para Mogi, quarto jogo da série, com Mogi tendo a chance de fechar a série no ginásio Professor Hugo Ramos. Eu estava tenso para essa partida e meu amigo Fábio, que me acompanhou nessa viagem, tentava me acalmar, dizendo que playoff é assim mesmo, só jogo duro. Chegando no ginásio a torcida do Mogi provocou nós, torcedores do Flamengo. Depois dessa chegada com provocações, nós entramos no ginásio, eu tenso o jogo todo, e meus amigos cantando por eles e por mim em um jogo que foi emocionante. Ronald Ramon jogou muito e no final saímos com a vitória por 2 pontos. E depois do término, só foi alegria, todo sentimento de tensão que estava dentro de mim foi extravasado no final. A saída foi tranquila, os torcedores de Mogi reconheceram a derrota e muitos vieram nos cumprimentar como forma de respeito. Saímos do ginásio e fomos sem querer seguidos pelo ônibus do Flamengo, colocamos nossas camisas e bandeiras para fora do carro e fomos gritando até o desencontro do ônibus. Um dia inesquecível.
Demonstrando sentimento de gratidão, Rafael Carneiro abordou a importância do FlaBasquete na sua vida e seu apoio incondicional ao time.
– Na atual temporada, fui praticamente em todos os jogos em casa durante a temporada regular e não fui em nenhum jogo fora, só que nos playoffs, não fiquei de fora nem em casa, nem fora. Fui em todos os jogos e irei ao quinto jogo da final acreditando muito que o time será novamente campeão do NBB. O que me move a acompanhar o basquete do Flamengo na verdade é um sentimento de gratidão. Enquanto minha mãe estava doente e veio a falecer, dois jogadores me acolheram e essa paixão começou. Me refiro ao Macetão e ao Olívia. Ainda pré-adolescente, já ia assistir jogos fora do estado e tinha uma certa relação com o time. Isso continua até hoje, talvez por morar perto do clube, quando dá assisto uns treinos e vejo o trabalho de toda a equipe e isso me dá um gosto indescritível. Como é bom ver o bom clima entre os jogadores, comissão, coordenação. O basquete do Flamengo realmente é uma equipe, equipe essa de guerreiros que não baixam a cabeça com uma derrota ou uma eliminação num torneio, pois tem a experiência e maturidade para superar isso rapidamente. Para eles a equipe está em primeiro lugar, nada os abala como um possível salário atrasado ou algum outro problema interno. Isso nunca entra em quadra. Me perguntam muito quem é meu favorito no time, mas essa é uma pergunta muito injusta, pois todos se doam ao máximo cada um com suas características, por exemplo Olivinha com sua raça, Rafa Luz com a defesa forte, Meyinsse que fecha o garrafão e conseguiu em pouco tempo conquistar a torcida (o gringo mais querido que eu vi nesses 20 anos de basquete rubro negro), Marquinhos com sua frieza e poder de decisão, Ronald Ramon que vem sendo talvez o melhor jogador do Flamengo no playoff desse NBB e o Marcelinho que dispensa comentários.
Rafael revelou sua expectativa para o jogo decisivo contra o Bauru, no próximo sábado, na Arena Carioca 2.
– Sábado o bicho vai pegar em quadra. Acredito que os jogadores estão “mordidos” pelo resultado e pelo que houve em Marília. Esse é o jogo decisivo do NBB 8. Eles farão o melhor deles em quadra e nós, torcedores, faremos a melhor festa possível nas arquibancadas para empurrar o time. Não pararemos de cantar, faremos o fator casa valer e ensinaremos a todos como torcer em paz e receber torcedores adversários.
Fonte: Garrafão Rubro-Negro
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