Flamengo esbarra em trocas e busca sistema atrás de regularidade

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Muricy, Jayme e Zé Ricardo. O Flamengo teve três treinadores e suas três maneiras diferentes de ver o futebol. Em 11 rodadas, no meio do trabalho dos três é o atual treinador quem consegue a melhor organização do time e a repetição de formações. Com exceção da derrota no Fla-Flu, nesse domingo – quando retirou Rodinei e Everton por desgaste muscular e risco de lesão -, Zé Ricardo escalara três vezes a mesma equipe de saída. Até pela sequência de oito partidas, contra apenas uma de Muricy e duas com Jayme, foi o que teve mais tempo de testar, observar e decidir. Ainda assim, o treinador admitiu após o jogo na capital potiguar que o Flamengo, como outras equipes neste Brasileiro, ainda é uma equipe em formação, e por isso será natural mudanças e adequações a formas de jogar dos adversários.

Nas oito partidas e nas mudanças durante o jogo – Zé sempre fez as três substituições, o que foi raro com Muricy Ramalho -, as trocas do técnico do Flamengo obedeceram também o sabor dos resultados. Por exemplo, vencendo a Ponte, com um a menos, tirou Alan Patrick e jogou Cuéllar para fechar o meio. A mesma alteração se repetiu contra o Vitória, com o Fla na frente do placar. Em lógica parecida – de segurar o placar -, tirou Vizeu no início do segundo tempo contra o Santa Cruz para a entrada do volante estrangeiro, passando Cirino para o comando do ataque.

Por outro lado, procurou o ataque e fez a mesma mudanças – saindo Márcio Araújo e entrando o meia Mancuello – quando esteve atrás do placar contra o Figueirense e na derrota deste domingo para o Fluminense – observe no fim da reportagem todas as escalações e as mudanças feitas pelo treinador.

Em coletiva de imprensa após a partida, Zé Ricardo foi questionado sobre algumas opções, como por exemplo a entrada de Sheik, e respondeu que não deu certo o que pensou com a entrada do veterano

– É assim mesmo. Vão ter substituições que vamos acertar, e outras, não.

Mais do que isso, admitiu que as trocas de ideias de partida a partida ainda vão ser a tônica de um time em reforma em meio às primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro.

– Vejo futebol de duas formas. Com um equipe equilibrada, madura, o que requer tempo, que, desta maneira, faz o seu jogo independentemente do adversário. Vejo também de outra forma, quando a equipe não está tão madura, tendo que se adequar ao adversário. No jogo contra o Santa Cruz tirei o Vizeu no início do segundo tempo, porque ele também já apresentava desgaste e treinamos com o Cirino como referência. Não fiz a mexida por fazer. Hoje, tinha observado o adversário e a gente acreditava que poderia ocupar os espaços com dois abertos e a volta do Guerrero. É a opção que a gente está trabalhando – disse o treinador.

Confira as escalações e cada substituição feita por Zé Ricardo:

Flamengo 1 x 2 Fluminense
Alex Muralha, Pará, Réver, Rafael Vaz, Jorge; Márcio Araújo (Mancuello), William Arão, Alan Patrick; Ederson (Emerson), Marcelo Cirino (Fernandinho) e Guerrero.
Substituições: volante por meia; dois atacantes por dois atacantes.

Santa Cruz 0 x 1 Flamengo
Alex Muralha, Rodinei, Réver, Rafael Vaz, Jorge; Márcio Araújo, William Arão, Alan Patrick (Mancuello); Everton (Fernandinho), Marcelo Cirino e Felipe Vizeu (Cuéllar).
Substituições: meia por meia; atacante por atacante; atacante por volante.

Flamengo 2 x 2 São Paulo
Alex Muralha, Rodinei, Réver, Rafael Vaz, Jorge; Márcio Araújo, William Arão, Alan Patrick; Everton (Fernandinho), Marcelo Cirino (Gabriel) e Felipe Vizeu (Emerson).
Substituições: três atacantes por três outros atacantes

Cruzeiro 0 x 1 Flamengo
Alex Muralha, Rodinei, Réver, Rafael Vaz, Jorge; Márcio Araújo, William Arão, Alan Patrick (Cuéllar); Everton (Fernandinho), Marcelo Cirino e Felipe Vizeu (Pará).
Substituições: volante de apoio por volante de contenção; atacante por atacante; atacante por lateral.

Figueirense 1 x 0 Flamengo
Alex Muralha, Rodinei, Léo Duarte, Rafael Vaz, Jorge; Márcio Araújo (Mancuello), William Arão, Alan Patrick; Ederson (Gabriel), Everton (Marcelo Cirino) e Felipe Vizeu.
Substituições: volante por meia; dois atacantes por dois atacantes.

Palmeiras 2 x 1 Flamengo
Alex Muralha, Rodinei, Léo Duarte, César Martins, Jorge; Márcio Araújo, William Arão, Alan Patrick (Mancuello); Everton (Cuéllar), Fernandinho e Felipe Vizeu (Marcelo Cirino).
Substituições: meia por meia; atacante por volante; atacante por atacante.

Flamengo 1 x 0 Vitória
Alex Muralha, Rodinei, Léo Duarte, César Martins, Jorge; Márcio Araújo, William Arão, Mancuello (Everton), Alan Patrick (Cuéllar); Marcelo Cirino (Gabriel) e Felipe Vizeu.
Substituições: meia por atacante; meia por volante; atacante por atacante.

Ponte Preta 1 x 2 Flamengo
Alex Muralha, Rodinei, Léo Duarte, César Martins, Jorge; Márcio Araújo, William Arão, Alan Patrick (Cuéllar); Marcelo Cirino (Ederson), Fernandinho e Felipe Vizeu (Gabriel).
Substituições: meia por volante; atacante por atacante; atacante por atacante.

Fonte: GE

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  • Todos os jogos do Zé, em nenhum eu vi ele fazer uma substituição e essa substituição mudar o jogo, fazer o gol, dar uma assistências, nada…
    Ele começa bem o jogo mas acaba com o time no segundo tempo, ele mostra não ter visão de jogo, não ver quem está ruim em campo e escolher o melhor pra entrar, é sempre as mesmas substituições, e sempre troca seis por meia dúzia, e também só coloca o mancuello quando o time ta perdendo…

    • Isaías, eu vejo o mesmo que você e, essa de colocar o MANCUELLO e às vezes o CUELLAR só quando está perdendo o jogo e próximo do final da partida quando é mais difícil mudar o resultado, é um modo de tentar “queimar” os estrangeiros e desvalorizá-los.
      Com isso tambem desvaloriza o patrimônio do clube, o valor deles!!!!!!!

  • Poucos times do Brasil tem dois jogadores do nível técnico de Cuéllar e Mancuello. Se os dois titulares fossem jogadores incontestáveis, eu até entenderia. Mas são o terrível Márcio Araújo e o corre corre descerebrado do Everton!!

    Isso é inaceitável.

  • Técnico fraco e medroso.
    Todo jogo que está vencendo recua todo mundo e fica tomando sufoco.

    • Esse comportamento dele já é público e notável de treinador fraco medroso e por que não dizer, próprio de time pequeno!

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