Se na última temporada o Flamengo se tornou o maior campeão da história do NBB CAIXA com o tetra, este sábado (11) a equipe comandada por José Neto reafirmou sua superioridade no basquete brasileiro conquistando o pentacampeonato inédito, atropelando o adversário em quadra. São cinco títulos em seis finais disputadas, em oito edições do torneio.
O capitão Marcelinho Machado sem dúvidas é um protagonista nesse retrospecto: ergueu as cinco taças. Logo atrás, vêm Olivinha, Marquinhos e Gegê, que colecionam quatro medalhas de ouro. Já José Neto só não comandou a equipe na primeira conquista, em que o treinador era Paulo Chupeta; as outras quatro foram sob a batuta do craque da prancheta, que não à toa é auxiliar-técnico da Seleção Brasileira.
Este ano, depois de uma série duríssima contra Bauru, o time provou mais uma vez ser merecedor do apelido que ganhou da torcida rubro-negra: o Orgulho da Nação. O Flamengo venceu o Bauru no Jogo 5 da série por nada mais nada menos do que 100 a 66.
Relembre cada uma das quatro trajetórias campeãs do Flamengo no NBB:
NBB1: 2008-09
No ano em que o futebol foi hexacampeão nacional, o basquete também se sagrou o melhor do Brasil. Se o título nos gramados veio em dezembro, cinco meses antes o Flamengo foi o primeiro campeão do NBB, comandado por Paulo Chupeta. Naquele domingo, dia 28 de junho de 2009, a HSBC Arena lotada por mais de 15 mil pessoas viu o time carioca superar o maior rival, Brasília, por 76 a 68, vencendo a série final melhor de cinco por 3 a 2.
As partidas decisivas tiveram emoção de sobra, chegando ao quinto jogo com placares abertos (Flamengo 81×74 Brasília/ 71×81/ 99×78/ 78×82/ 76×68), com direito ao quarto confronto indo para a prorrogação. O ídolo rubro-negro Marcelinho Machado foi o cestinha do quinto e derradeiro jogo das finais com 27 pontos – e da competição, com 1047 pontos.
Antes dos playoffs, já pintava o campeão: na fase classificatória, em 28 jogos, o Orgulho da Nação venceu 26 partidas e perdeu apenas duas, ficando invicto por 24 jogos consecutivos. Nos playoffs, a equipe fechou as séries de quartas de final e semifinais em 3 a 0, superando Pinheiros e Joinville, respectivamente. Fora da quadra, nas arquibancadas, a Nação Rubro-Negra deu um show e a média de público foi comparada às médias de público de futebol.
NBB5: 2012-13
Depois de três temporadas vendo o rival Brasília levantando o caneco do NBB (foto: LNB), o Flamengo retomou o caminho dos títulos na quinta edição do campeonato. Naquele ano, a final foi em jogo único e, dono da melhor campanha na fase de classificação da competição, o Rubro-Negro teve o direito de ter o mando de quadra na decisão e ganhou um importante diferencial na busca pelo troféu: o Sexto Jogador na arquibancada.
Com uma linda festa da Nação Rubro-Negra que lotou a HSBC Arena, o time, já comandado por José Neto, venceu o Universo por 77 a 70 e foi bicampeão. O então pivô rubro-negro Caio Torres foi o grande destaque em quadra, alcançando um duplo-duplo, com 23 pontos e dez rebotes, sendo eleito MVP da partida.
No primeiro quarto, o Flamengo foi o primeiro a abrir vantagem, mas viu a equipe mineira virar o placar nos últimos momentos do período. Mas com um terceiro quarto impecável, os rubro-negros foram para o derradeiro período nove pontos à frente do adversário. A equipe teve frieza e maturidade para administrar a diferença nos minutos finais da partida enquanto a torcida gritava “Bicampeão!”.
NBB6: 2013-14
Assim como em 2009 e 2013, o NBB terminou com a HSBC Arena lotada e o Flamengo campeão no dia 31 de maio de 2014. Em uma partida eletrizante e aberta até os últimos instantes, o Rubro-Negro venceu o Paulistano por 78 a 73, para muita emoção e festa da torcida que fez o ginásio tremer. Naquela que foi a temporada mais especial da história do Flamengo, o troféu do NBB ficou ao lado das taças do Carioca, da Liga das Américas e da Copa Intercontinental, as provas de que o Rubro-Negro conquistou tudo que foi disputado pela equipe em 2013/2014.
Disputada ponto a ponto pelos times, a vitória só veio nos minutos finais, após uma sequência de lances livres convertidos por Laprovittola e Marcelinho, e um rebote providencial de Shilton. Enquanto os jogadores deixavam seu suor em quadra com jogadas de tirar o fôlego, a torcida fez seu papel e empurrou o Orgulho da Nação para o triunfo. Com 16 pontos e quatro rebotes, o pivô norte-americano Jerome Meyinsse foi eleito o MVP da decisão.
Na fase classificatória, mais uma vez, o Flamengo teve a melhor campanha. Com 26 vitórias em 32 jogos e apenas seis derrotas, os comandados de José Neto já avisavam aos adversários que chegariam confiantes aos playoffs. Depois de passar por Bauru, nas quartas de final, e Mogi das Cruzes, na semi, o Rubro-Negro confirmou seu favoritismo na final contra o Paulistano, que foi o segundo colocado na fase classificatória aquele ano.
NBB7: 2014-15
Desta vez, foi fora de casa a festa do título. Depois de atropelar o Bauru em casa, por 22 pontos de diferença, no primeiro jogo da série final melhor de três, o Flamengo foi até Marília, no interior de São Paulo, enfrentar a equipe bauruense, a uma vitória do tetracampeonato. E não deu outra: sendo amplamente superior nos três primeiros quartos, o Rubro-Negro viu a reação tardia do Bauru no último período, mas venceu por 77 a 67, aproveitando a vantagem construída nos 30 minutos iniciais. O armador da Seleção Argentina Nicolás Laprovittola foi eleito o MVP da partida em que foi o cestinha do Flamengo, com 19 pontos.
Na fase classificatória, o Orgulho da Nação não teve a mesma regularidade da última temporada, mas conseguiu terminar em terceiro lugar na tabela, o que garantiu uma vaga direta nas quartas de final. O tempo de treinos, enquanto outros times competiam nas oitavas, fez bem aos comandados de José Neto. Depois de uma série eletrizante contra o São José, vencida por 3 a 2, o Flamengo passou pelo Limeira nas semifinais com um consistente 3 a 0 e foi cheio de confiança para a série final melhor de três contra o Bauru.
NBB8: 2015-16
Os dois times de melhor campanha na fase de classificação foram também os finalistas do torneio. E na série decisiva melhor de cinco, prevaleceram as posições: Flamengo campeão e Bauru vice. O Rubro-Negro abriu a série com uma vitória fora de casa, mas perdeu no segundo jogo, já no Rio de Janeiro. Os comandados de José Neto viraram o placar geral no Jogo 3, também em casa, empurrados pela torcida que lotou a Arena Carioca 2.
No Jogo 4, Bauru deixou tudo igual de novo,em um jogo com um altíssimo aproveitamento de bolas de três do adversário. De volta ao Rio de Janeiro para o Jogo 5 – direito adquirido pelo Flamengo por ter tido a melhor campanha na classificatória -, os rubro-negros souberam aproveitar o fator casa, atropelaram o adversário vencendo por impressionantes 100 x 66 e conquistaram mais um troféu, diante da Nação Rubro-Negra que esgotou os ingressos em menos de 48h de venda.
Fonte: Site Oficial Flamengo
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