Após perder para o Flamengo por 3 a 1, o técnico Caio Júnior não poupou a arbitragem da partida. Para o treinador da Chapecoense, o juiz Caio Max Augusto Vieira não tinha tamanha para apitar um jogo da Série A do Campeonato Brasileiro e atrapalhou o trabalho da equipe catarinense.

“Estávamos preocupados antes do jogo com a indicação desse árbitro, que havia apitado apenas um jogo da primeira divisão. Não tinha histórico. Sem acreditamos na seriedade e no bom senso, mas não foi o que vimos aqui. A partida pode ser definida em lances capitais, como o pênalti claro em cima de Kempes. Observem outra coisa, tomamos cinco cartões amarelos e o Flamengo nenhum”, apontou o comandante.

Ao final do confronto, Caio Júnior fez questão de ir conversar com o auxiliar. “Falei a verdade, que ele era covarde e que vou acompanhar a carreira dele. É covardia não ter dado pênalti. O árbitro colocou o apito na boca e olhou para o bandeira, mas ele não correu”, revelou o treinador, que viu o seu trabalho ter sido muito prejudicado pelo arbitragem.

Apesar da derrota, o treinador está otimista quanto ao futuro da Chape. Em 10º lugar com 30 pontos, a equipe de Santa Catarina só voltará a atuar pelo Brasileirão no dia 7 de setembro. Antes, no meio da próxima semana, o clube irá enfrentar o Cuiabá pela Copa Sul-americana.

“Estamos bem encaminhados. Somos uma equipe bem organizada, buscando as vitórias. Estávamos entre as equipes que menos perderam, mas detalhes a favor e contra são importantes na competição. Estou satisfeito com os jogadores. Os resultados paralelos não foram ruins. Agora é só 7 de setembro, contra o Santa Cruz. Temos tempo e vamos focar na Sul-americana”, concluiu.