O basquete argentino nos últimos anos acabou sendo um dos fatores que acabaram agregando qualidade ao Flamengo dentro das quadras. O Garrafão Rubro-Negro relembra quais foram os argentinos que passaram pelo clube da Gávea recentemente e tiveram seu nome atrelado a história olímpica da Argentina.
Federico Kammerichs – O medalhista de bronze em Pequim e a passagem pelo Flamengo
Federico Kammerichs, um dos jogadores mais completos da história da seleção argentina, defendeu o Flamengo na temporada 2011-2012. Pelo clube, o argentino conquistou apenas o título de Campeonato Carioca e o quarto lugar no Novo Basquete Brasil.
Treinado pelo seu conterrâneo Gonzalo Garcia, o ala pivô argentino assinalou 434 pontos, 340 rebotes e 95 assistências – em 38 jogos disputados pelo NBB.
Kammerichs que integrou a seleção argentina na Olimpíada de Pequim, na China, em 2008. O jogador integrou um elenco que tinha como outros destaques – Manu Ginobili, Luís Scola e Fabricio Oberto. A Argentina chegou até a fase semifinal e perdeu para a seleção norte-americana por 101 a 81. Na decisão do bronze, o time argentino venceu a Lituânia por 87 a 75.
Walter Herrmann – De campeão olímpico pela Argentina e o título mundial pelo Flamengo.
Uma carreira consolidada por prêmios individuais seja no basquete sul-americano, europeu e a nível mundial. O argentino Walter Herrmann chegou ao Flamengo na temporada 2013-2014, atuou ao lado do compatriota Nicolás Laprovittola, e integrou um elenco que acabaria se tornando inesquecível no coração dos torcedores, devido a conquista da Copa Intercontinental (Mundial), em plena Arena da Barra.
O argentino em sua passagem pelo Flamengo que durou apenas uma temporada, não negou esforços para se integrar tanto ao clube e se aproximar ainda mais dos torcedores. E certamente, uma das cenas da conquista do Mundial deverá ficar para sempre na memória da nação rubro-negra.
Ganhar do “dream team” (time dos sonhos) norte-americano em sua própria casa no Mundial, em 2002, e ganhar a medalha de ouro na Olimpíada, em Atenas, em 2004. Quem seria capaz de realizar isso? A geração dourada do basquete argentino. Walter Herrmann integrou essa geração e tendo como companheiros Pepe Sanchez, Manu Ginobili, ajudou a escrever um capitulo de triunfos da Argentina dentro do basquete.
Na final olímpica, em Atenas, a seleção da Argentina venceu a Itália por 84 a 69.
Nicolás Laprovittola – Jovem que cresceu esportivamente no Flamengo e é um dos protagonistas da Argentina na Olimpíada do Rio.
De desconhecido por boa parte do público brasileiro quando ainda atuava no Lanús para um dos jogadores que os flamenguistas sentem mais saudade. Laprovittola, simplesmente “Nico” para a nação rubro-negra, defendeu o clube da Gávea por duas temporadas e desde sua estreia contra o Brasília em uma competição nacional, já deu provas que seria um dos protagonistas do orgulho da nação.
Habilidade, técnica e precisão em arremessos em momentos decisivos que acabaram ajudando o Flamengo nas principais conquistas nacionais e internacionais. O argentino que acabou sendo eleito o melhor jogador do Mundial conquistado pela equipe rubro-negra em 2014.
Agora atuando no basquete espanhol, Nico que não chegou a integrar o elenco da Argentina na disputa da Olimpíada, em Londres, já marca presença no Rio de Janeiro. O argentino que junto com seus companheiros tentará recolocar o basquete argentino no pódio olímpico. E com certeza terá apoio de torcedores rubro-negros que se tornaram seus fãs e marcarão presença na Arena Carioca 1, na Barra da Tijuca.
Crédito da imagem:CABB.
Fonte: Garrafão Rubro-Negro