O Flamengo terá no segundo turno uma “carta na manga” que poderá ser decisiva para as pretensões do clube até o final do ano. Cercado de expectativa tanto da diretoria quanto da torcida, Diego Ribas tem a missão de comandar o time em busca do heptacampeonato.
O menino da vila cresceu. Hoje tem a responsabilidade de jogar para mais de 40 milhões de torcedores. Não é mais “menino”, e tem uma carreira construída quase toda na Europa. Diego evoluiu. Não como se esperava, é verdade… Mas é coerente que se espere dele jogadas diferentes. Afinal.. Ele é um jogador diferente. Sempre foi.
Não se pode aguardar dele canetas, pedaladas ou chapéus. Apesar de ser bastante técnico e habilidoso, não é a dele. Precisa-se cobrar de Diego, bons passes, bons arremates, boa visão de jogo e, principalmente, um bom jogo coletivo. Principal marca do jogador.
A expectativa pelo início do seu ciclo no Flamengo tem deixado os rubro-negros atônitos e esperançosos. E com razão. Diego tem potencial para sobrar no futebol brasileiro, que sofre à alguns anos de declínio técnico preocupante.
Quando revelado em 2002, com apenas 16 anos, Diego era apenas mais um. Em um campeonato que costumava revelar bons nomes ano após ano. Hoje é difícil termos Diego’s sendo revelados corriqueiramente. Por isso, ter um jogador desse quilate no elenco beira ao privilégio. E quem ganha é o Flamengo.
Diego se destacou na Europa atuando pelo Werder Bremen, onde é ídolo com 132 jogos, 54 gols e 56 assistências. O meia brasileiro foi responsável por proporcionar os 3 melhores anos da história do pequeno mas tradicional clube alemão. Após a boa passagem pela Alemanha, ele chegou a atuar por grandes clubes Europeus como Juventus e Atlético de Madrid. Tendo até razoável sucesso no segundo.
Carente de um homem de criação deste quilate desde a saída de Ronaldinho Gaúcho, o Flamengo aposta todas as fichas para que Diego desequilibre e faça com que o time possa conquistar algo de expressivo até o fim do ano.
Vamos Flamengo!
Raphael Farias
Lá vem a dinastia rubro-negra, vai durar no mínimo 20 anos.
Até lá o Neto já teve 3 AVCs.