Foram seis meses de espera, seis meses de angústia. Angústia pelas inúmeras sessões de fisioterapia e principalmente pela incerteza se após a recuperação da cirurgia no ligamento cruzado anterior do joelho direito tudo seria como antes. Mesmo muito próximo de seu retorno às quadras, Ricardo Fischer admite que a semana anterior ao seu primeiro treino integral com os novos companheiros de Flamengo, nesta quinta-feira, no ginásio Hélio Maurício, parecia não ter fim.
– Estava muito ansioso. Muita vontade de poder treinar com o resto do time. Essa última semana parece que durou um mês de tão longa que foi (risos). Sabia que estava muito perto, mas não chegava nunca o dia – disse o armador antes de o treino começar.
Apesar das incertezas que rondam a cabeça de quem passou tanto tempo em recuperação de uma grave lesão, o principal reforço do Flamengo para a temporada 2016/17 garante não sentir mais dor no joelho operado e estar pronto para voltar a fazer o que mais gosta.
– Estou 100% seguro, não sinto mais nada e já faço todos os movimentos. Agora só vai depender da avaliação da comissão técnica e do departamento médico para saber se serei liberado para os jogos contra Botafogo e Vasco – afirmou o novo camisa 5 do basquete rubro-negro.
O problema é que a decisão da comissão técnica não foi a que Ricardo Fischer tanto queria ouvir. Apesar de ter participado do treino, o armador terá que controlar mais um pouco sua ansiedade e só deve estrear pelo Flamengo no clássico com o Vasco, segunda-feira, às 20h (de Brasília), no ginásio do Tijuca, com presença apenas dos torcedores rubro-negros.
– Hoje foi o primeiro treino dele com contato, então achamos muito pouco para já colocá-lo em quadra em uma partida oficial. Achamos mais prudente fazer mais alguns trabalhos para que ele esteja mais preparado para essa situação. A boa notícia é que ele está completamente recuperado. Agora, é questão de ele ganhar ritmo de jogo – destacou o técnico José Neto.