A CBF só prevê a implantação do árbitro de vídeo no Brasileiro em agosto de 2017. Isso porque há uma série de procedimentos a serem padronizados em modelo discutido com a Fifa e com a Globo. Entre os debates, estão as câmeras da emissora oficial da competição a serem usadas, a preocupação com paralisações excessivas em campo e a presença de uma tv em campo.
Uma dúvida da confederação quando se decidiu pelo árbitro de vídeo era saber que imagens seriam utilizadas: haveria câmeras próprias ou seriam usadas as imagens da Globo? Decidiu-se pela segunda opção ou poderia ocorrer de os vídeos serem contraditórios. E havia um custo maior com sistema próprio.
Com isso, foram iniciadas conversas com a emissora oficial do Brasileiro sobre o sistema para o árbitro de vídeo. Como a emissora tem um número diferente de câmeras em cada jogo, só poderão ser usadas as básicas que existem em todas as partidas da Série A. São 10 que serão ligadas diretamente no sistema da CBF. Há jogos em que a Globo tem 23 câmeras, mas isso estabeleceria uma desigualdade em partidas do mesmo campeonato.
Outra preocupação é em relação a onde os árbitros terão acesso ao vídeo. Neste caso, há uma discordância entre a CBF e a Fifa. A confederação quer que apenas um juiz analise as imagens e repasse as informações para o que estiver em campo. Já a Fifa defende que o árbitro de campo deve poder requisitar ver as imagens por conta própria.
De um lado, a Fifa quer quer o juiz tenha acesso em primeira mão ao vídeo. Do outro, a CBF se preocupa com o tempo de paralisação de jogo que isso pode proporcionar, além da confusão no gramado. Por exemplo, em um lance polêmico como o do Fla-Flu, o árbitro poderia consultar o vídeo pressionado pelos dois times.
Outra questão é em relação a onde ficará o árbitro de vídeo. Na Holanda, foi utilizado um sistema em que o juiz fica fora do estádio em um caminhão de transmissão. A CBF entende que terá de ter um sistema móvel, mas ao mesmo tempo pretende instalar equipamentos fixos nos estádios.
Até por conta dessas discussões a confederação ainda não tem a estimativa exata para o custo do árbitro de vídeo. O número inicial é de R$ 15 milhões, mas a entidade entende que pode chegar a R$ 20 milhões por ano com cursos e workshops para ensinar os juízes.
Fonte: Rodrigo Mattos
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Ao invés de usar toda esta parafernalha eletrônica (e criar uma série de problemas técnicos para validar e/ou invalidar lances), porquê não investir em um sistema de avaliação para árbitros e banderinhas? Como uma espécie de ranking, poderiam enumerar os apontamentos certos e errados e atribuir graus de complexidade para definir o peso das decisões (pois ao mesmo tempo que existem muitos erros são aceitáveis, enquanto que outros são inadmissíveis, também há acertos fáceis e difíceis). Os juízes e bandeirinhas que apresentarem melhores números poderia receber prêmios, melhores vencimentos e até mesmo prioridade para apitar jogos importantes. E com números, NÃO haverá como contestar a presença de um ou outro árbitro! Se é assim que as estatísticas fazem com os jogadores, porquê seria diferente com os árbitros?
O que acham? &;-D