Vai mudar já no ano que vem com a Libertadores disputada ao longo da temporada. Felizmente. Porque o Brasileiro normalmente começa em clima de ressaca pelo fim dos estaduais, ainda valorizados além da conta, e com os times envolvidos no torneio continental tratando a principal competição nacional como um ”problema”.
Passada esta fase e também as janelas de transferências, a Série A melhora. Elencos definidos, algum tempo para os treinadores trabalharem – mesmo com o absurdo de jogar durante as datas FIFA – e o principal: a preocupação em melhorar o desempenho para obter os resultados, por consequência.
E aí chega a reta final. E uma espécie de transe coletivo. Com todos já sabendo pelo que brigam no campeonato, uns poucos priorizam a Copa do Brasil ou mesmo a Sul-Americana se não estiverem envolvidos em alguma disputa ou houver um lastro para colocar reservas em partidas do Brasileiro – como o Grêmio no empate com o Santos na Vila Belmiro.
Os que disputam título ou a fuga da zona do rebaixamento vivem a obsessão por resultados. Entra em campo a praga do ”jogar para ganhar”. Times tensos, apressados, ansiosos pelos três pontos de qualquer maneira. As partidas são tratadas como guerras. Se tudo der errado, fica a torcida para que algum fator externo sirva como desculpa para as derrotas para proteger dirigentes, treinadores e jogadores.
É quando o STJD aparece. Dificilmente o tribunal interfere ou é acionado quando não há muito a definir e, consequentemente, não chamará para si as atenções que deviam estar voltadas para o campo. Os clubes apelam como um último recurso e os procuradores adoram ficar no centro dos debates, ter seus nomes citados na TV. Enfim, participar de um espetáculo que não é seu. Ou não deveria ser.
Para quem gosta mais de futebol do que discutir teorias da conspiração ou ganhar a todo custo é uma penúria. Chegou a fase STJD do Brasileiro. Quando a bola é esquecida e o foco muda para julgamentos, discussões públicas entre dirigentes e as mudanças na tabela sem gols e vitórias no campo. Triste.
Que em breve tenhamos um calendário que valorize o Brasileiro do início ao fim. Por enquanto só o meio tem valido a pena.
Fonte: André Rocha
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