Vaias, xingamentos, gritos para empurrar seus atletas e muitas músicas trazidas dos campos de futebol ecoaram no ginásio do Tijuca Tênis Clube, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Com o Vasco da Gama como mandante e torcida única, o local mais parecia São Januário nesta sexta-feira. Mas, mesmo sob pressão das arquibancadas, o Flamengo soube se portar em quadra e, liderado por Olivinha, venceu pelo placar de 93 a 85, conseguindo assim a melhor campanha da primeira fase e o mando de quadra no primeiro e terceiro jogos (se for necessário) em eventual final do Estadual do Rio.
Antes do duelo válido pela última rodada do returno do Estadual do Rio, o Flamengo perdeu para o Vasco da Gama no primeiro turno e também em um torneio amistoso disputado em Fortaleza, no Ceará, de onde o Cruz-Maltino saiu campeão.
Vaias, xingamentos, gritos para empurrar seus atletas e muitas músicas trazidas dos campos de futebol ecoaram no ginásio do Tijuca Tênis Clube, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Com o Vasco da Gama como mandante e torcida única, o local mais parecia São Januário nesta sexta-feira. Mas, mesmo sob pressão das arquibancadas, o Flamengo soube se portar em quadra e, liderado por Olivinha, venceu pelo placar de 93 a 85, conseguindo assim a melhor campanha da primeira fase e o mando de quadra no primeiro e terceiro jogos (se for necessário) em eventual final do Estadual do Rio.
Antes do duelo válido pela última rodada do returno do Estadual do Rio, o Flamengo perdeu para o Vasco da Gama no primeiro turno e também em um torneio amistoso disputado em Fortaleza, no Ceará, de onde o Cruz-Maltino saiu campeão.
As semifinais da competição acontecem nos dias 17, 19 e 21 de outubro, em uma série melhor de três jogos. O Flamengo pegará o Botafogo, primeiro no Tijuca, depois, com mando do Glorioso, e, novamente, como mandante no ginásio da Zona Norte do Rio, caso haja necessidade de terceiro confronto. Já o Vasco encara o Macaé. O primeiro e o terceiro jogo (se for preciso), serão em São Januário. O segundo será realizado fora de casa.
<b></b>Olivinha, do Flamengo, foi o cestinha do jogo, com 24 pontos, sendo quatro de três em cinco tentativas, fora sete rebotes e cinco assistências. Ainda pelo Rubro-Negro, JP Batista marcou 23 pontos, além de quatro rebotes. Fischer, Ronald Ramon e Marquinhos marcaram 13 pontos. Muito vaiado, Marcelinho só fez dois. Pelo Vasco, destaque para Drudi, com pontos, duas assistências e uma roubada de bola. David Jackson fez 19 pontos, Nezinho, 15, Murilo, nove, e Márcio, oito.”
O JOGO
O Vasco marcou com Fiorotto. Hélio e Nezinho ampliaram de três. O Fla precisou de mais quatro tentativas para, enfim, pontuar. Foi de três, com Ramon. Olivinha repetiu o feito e empatou de bandeja na sequência, mas a enterrada de Murilo colocou o Cruz-Maltino na frente. Jackson marcou em infiltração e ganhou lance livre de bonificação. Nezinho foi conversar com Christiano Pereira sobre uma falha de marcação e, logo na sequência, os rivais viraram para 18 a 17. Fiorotto errou dois lances livres, e JP Batista e Olivinha, esse último de três, aumentaram para o Fla. A cesta de longe Ramon fechou a parcial e silenciou os vascaínos por um momento: 26 a 20 para o Rubro-Negro.
José Neto promoveu a entrada de Fischer. O time do Flamengo chegou a abrir vantagem de 15 pontos. A torcida do Vasco começou a perder a paciência com algumas falhas e também hostilizava os rubro-negros, principalmente Marcelinho. Ramon voltou para armação de jogadas do time da Gávea. Márcio, camisa 15, incendiou os vascaínos ao fazer de três e bateu no peito. Seu nome ecoou no ginásio. Marquinhos deu o troco com dois lances livres convertidos, mas o mesmo Márcio fez de novo em chute longo.
O americano David Jackson converteu três lances livres seguidos e, logo depois, deu um passe espetacular por debaixo das pernas para o camisa 15 vascaíno marcar mais uma vez. A torcida cantava muito. Fischer voltou à quadra pelo Flamengo. O Vasco ainda reduziu de novo em lance livre com Jackson, mas os rubro-negros foram para o vestiário à frente no placar com Ramon marcando de três no último segundo: 49 a 37. Márcio e David Jackson, do Vasco, com oito pontos; e JP Batista, com 13, e Olivinha, com 10, do Flamengo, foram os maiores pontuadores do primeiro tempo.
Um empurra-empurra começou em uma das laterais do ginásio. Vascaínos reclamavam da arbitragem, mas policiais do Gepe rapidamente se posicionaram no local para evitar maior confusão.
O clima voltou quente na arquibancada. Quando a arbitragem entrou, os torcedores xingaram. Marquinhos fez de três para o Fla, mas Murilo marcou em chute curto. A torcida correspondeu. Olivinha, em dois lances livres, ampliou. Ele fez mais dois pontos em bonita jogada no garrafão. Jackson diminui, e Hélio sentiu a lombar ao cair esquisito. Marquinhos aproveitou um contra-ataque para enterrar. Quando Murilo deu um toco, e a arbitragem marcou falta no lance a favor dos rubro-negros, o que se ouviu foram protestos. Olivinha e Rafael Mineiro fizeram de três, e o time da Gávea saiu com 19 pontos de vantagem: 75 a 56.
A torcida queria empurrar o Vasco e, para isso, provocava demais o rival. A arbitragem também era alvo. O barulho era ensurdecedor, e o apoio fez efeito no time, mas o Flamengo conseguia se manter na frente. A temperatura voltou a aumentar em quadra quando Rafael Mineiro reclamou de forma acintosa. O juiz marcou falta técnica, e o camisa 12, muito nervoso, precisou ser contido pelos companheiros. Das arquibancadas, os gritos de “uh, vai morrer”. Mas a provocação não adiantou, e o Rubro-Negro conseguiu sua primeira vitória sobre o rival na temporada, pelo placar de 93 a 85, além da melhor campanha da primeira fase no Estadual do Rio.
ESCALAÇÕES
Vasco da Gama: Nezinho, Hélio, David Jackson, Fiorotto e Murilo. Banco: Márcio, Marcellus, Wagner, Drudi, Palacios, Ricardinho e Bruninho. Técnico: Christiano Pereira.
Flamengo: Ronald Ramon, Marcelinho, Marquinhos, Olivinha e JP Batista. Banco: Ricardo Fischer, Felipin, Rafael Mineiro, Danilo, Léo Bispo, Heitor e João Vitor. Técnico: José Neto.
Fonte: GloboEsporte
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No final do jogo deixaram o vasco fazer uns pontinhos que pareciam que estavam com pena.