O Maracanã em poder dos clubes tem se mostrado mais econômico. Ao menos até agora, nas três partidas operadas por Flamengo, duas, e Fluminense, uma, os dados mostram um custo cerca de 30% menor do que quando o estádio era administrado pela Odebrecht.
Quem comemora, além dos clubes, é a CSM, uma das concorrentes numa futura licitação (se houver). A pedido de Fla e Flu, a empresa realizou um trabalho de busca de melhores preços para serviços como limpeza, segurança, rádios transmissores, carrinhos elétricos, fornecimento de energia via gerador, entre outros. Ao todo, os clubes conseguiram reduzir o valor de 15 itens. A média de custo operacional do estádio girava em torno de R$ 600 mil com a Odebrecht e caiu para cerca de R$ 414 mil nestas três partidas.
A empresa, explicam os clubes, fez a busca pelos fornecedores e as rodadas de negociação, mas as estratégias foram definidas por Flamengo e Fluminense. Em 2013, a ESPN fez matéria mostrando que alguns fornecedores do Maracanã privado pertenciam a políticos e a membros da Federação do Rio. O custo da segurança, realizada pela Sunset, era um dos mais altos do mercado. A empresa, que pertence a um coronel da Polícia Militar do Rio e que foi o chefe da segurança do governador que licitou o Maracanã, Sérgio Cabral, o coronel Felipe, foi mantida pelos clubes, mas diminuiu o valor cobrado se adequando à realidade do mercado.
Uma outra empresa, Entreter, que era ligada a um vereador do Rio, o Tio Carlos, foi substituída. Já a empresa que domina o serviços de aluguel de grades para os jogos no Rio, A Equiloc, que pertence ao diretor de competições da Federação de Futebol do Rio, Marcelo Viana, foi mantida. Ela atendeu às exigências de custo da operação. Cobrou o menor valor do mercado, afirmam.
Empresa de neto de Odebrecht foi mantida
Apenas um fornecedor não pôde ser trocado, o da alimentação, fornecida pela empresa do neto do fundador da empresa que construiu o Maracanã, a Odebrecht. A Food Team foi criada no mesmo mês que foram abertos os envelopes da licitação do estádio, em maio de 2013. Pertence a Emílio Odebrecht Peltier de Queiroz e também ganhou a exploração da alimentação na Olimpíada do Rio, apresentando diversos problemas na operação dos Jogos, como falta de comida e de pessoal. A notícia foi revelada por este Blog.
Gabriela Moreira
Fonte: ESPN
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Ficou explicado o motivo que não deixam estes sangue sugas largarem o osso.
"A Food Team foi criada no mesmo mês que foram abertos os envelopes da licitação do estádio, em maio de 2013. Pertence a Emílio Odebrecht Peltier de Queiroz e também ganhou a exploração da alimentação na Olimpíada do Rio, apresentando diversos problemas na operação dos Jogos, como falta de comida e de pessoa" E ainda tem que ser mantido?
O Maracanã está cheio de ratos...por isso não querem que os clubes administrem o Estadio. Chega a ser surreal, como esses vermes malandros lucram com suas patifarias e com a conivência do Governo do RJ.
Está mais do que claro que a Gestão vindo para o Fla a mudança será da Água para o vinho, com TRANSPARÊNCIA, mas isso é icompatível com a politicagem praticada nos podres poderes. LAMENTÁVEL.
Isso sem contar com aqueles "lazarentos fixos" do quadro móvel da Suderj, ainda existe?, que estão lá apenas para continuarem grudados nas tetas do "jeitinho Vila Rica brasileiro".
Eu gostaria de saber, tomara que tenha alguma reportagem sobre isso, se aquela história do cambista que não vende o ingresso acaba devolvendo-o para a bilheteria ainda existe no Maracanâ.
SRN
Sérgio Cabral, Pezão e essa corja do PMDB são promíscuos nas relações com os empresários. Vendem até a mãe, corruptos de quinta categoria.
É muita putaria com o dinheiro público. Depois, neste momento de crise, ainda criam medidas econômicas que fazem o trabalhador pagar a conta. Sacanas!
Totalmente administrável, mais uma vez a palavra do EBMito se faz valer.
Esse PMDB é o partido mais corrupto do Brasil. Pouco se importam com ideologia (direita x esquerda) o que importa para eles é sugar o máximo possível do dinheiro público.