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Jorge “mita” em noite de assistência e futebol de meia

O empate contra o Botafogo pegou um Jorge desprevenido e sincero na saída de campo. O lateral disse em entrevista na zona mista que se o Palmeiras vencesse o Internacional “não tinha mais jeito, era quase impossível”. Se o Flamengo não fez grande partida contra o América-MG, venceu por 1 a 0 e deve as melhores jogadas da partida ao lateral. Foi a primeira assistência de Jorge no Brasileiro. Após tabela com Fernandinho, ele cruzou para Everton marcar. Os lances o levaram a atingir a melhor pontuação em todo o Brasileiro no Cartola FC.

– Nada é impossível. Vamos lutar até o fim – disse o lateral na saída do jogo.

Mais do que com palavras, foi com bons passes, atitude e futebol que Jorge deixou no passado os pontos que chegou a entregar no fim do clássico com o Alvinegro. Com facilidade para abrir espaço e infiltrar pelo meio de campo, ele dividiu com Diego e até com Everton, que também ajuda na criação no setor central, as funções no meio do campo. O técnico Zé Ricardo pediu a Jorge que entrasse mais pelo meio para aproveitar a visão de jogo.

– Jorge tem capacidade técnica muito grande. Não tem tanta velocidade para ir na linha de fundo, mas compensa com bastante técnica, com posicionamento muito bom. Ensaiamos alguns movimentos por dentro e conseguimos fazer o gol numa jogada dele. Ele também finalizou de fora da área, fez uma partida muito boa. É um jogador de 20 anos que só tende a crescer. Tem tudo para evoluir ainda mais na carreira e se conseguir isso vai brigar para jogar na seleção – disse o treinador do Flamengo.

Feliz e aliviado com a vitória, Jorge ficou também surpreso ao saber da pontuação dele no Cartola FC, o fantasy game do GloboEsporte.com. Ele fez 14,1 pontos, foi o maior pontuador da partida. A pontuação se deve a assistência, três roubadas de bola, uma finalização perigosa defendida pelo goleiro João Ricardo, do Coelho, e outra para fora.

– Não sou de jogar muito, mas vejo mais a minha família brincando, torcedor na rua que diz que vai me escalar no “Cartola”. Fico feliz de saber que pontuei bem. É maravilhoso – afirmou ele.

Sobre o posicionamento dentro de campo, o jogador de 20 anos lembrou as orientações de Zé Ricardo e também a tendência natural de deixar a posição para jogar pelo centro. Disse que já era costume de atuar desde as divisões de base do Flamengo.

– Zé lembrou na preleção e nos treinos, ele pediu bastante isso, porque a equipe do América dava espaço. Quando dava para ir no fundo eu ia, mas acho que hoje faço muito isso de ir para o meio, de tirar a equipe de um lado e levar para o outro lado.

Fonte: GE

Coluna do Flamengo

Ver comentários

  • Jorge joga muito, lateral esquerdo de futuro, vamos apoiar, 100 milhões é pouco.

  • Tem de segurar o moleque e dar confiança para ele apoiar também. Vejo hoje um Jorge amadurecendo taticamente, atacando e defendendo com regularidade e com qualidade de saída de bola e chegada no apoio, mantendo o nível pega seleção e vai se valorizar muito ainda.

  • Jogador lento, displicente...se pegar 20 milhões nele tem que embrulhar bem pra presente.

    • Para um Lateral acho muito fraco (quase não apoia, lento, raramente cruza, fraco na marcação). Ele é muito mais um meia esquerdo ao meu ver.

  • Às vezes me pergunto se o esquema em que jogamos é o ideal pra atuar com um lateral com as características do Jorge. Ele não é um jogador veloz, não é do tipo que vai à linha de fundo, mas compensa com habilidade e visão de jogo. No esquema com os pontas acaba ficando mais preso na defesa e tem menos possibilidade de se infiltrar pelo meio. Na Argentina usam muito o 4-3-1-2, que libera mais os laterais e favoreceria o encaixe do Mancuello no time como um meia pela esquerda. Não acho que isso vá ser testado até o final da temporada, mas gostaria que fosse treinado na pré-temporada. Seria uma forma também de ter um atacante mais próximo do Guerrero, tirando ele do papel de referência isolado entre os zagueiros.

    • Acho um dos maiores erros é ter o Guerrero como atacante isolado. Td bem ter 1 ou 2 pontas, mas se os laterais forçassem mais a linha de fundo, quase como pontas (auxiliado por um meia), n precisaria ter 2 pontas, podendo botar + 1 atacante ou meia.
      4-1-3-2
      Começa titular com 1 ponta (Vitinho > ou Everton <), podendo no 2º tempo botar mais velocidade. Guerrero saindo da área e Vizeu como referência. Mancu fazendo ali o papel de 2º volante/Meia pela esquerda (alternando subida com Arão). Diego estaria com 2 jogadores de qualidade atrás (Mancu e Arão) e o Guerrero mais próximo para jogar, tabelar, etc. E ainda o Vizeu segurando a marcação, com o ponta infiltrando, junto com o lateral do respectivo lado.

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