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Líder de viagens em 2016, Flamengo recorre apenas a grandes aéreas

Sem estádio fixo para jogar até o fim de outubro, o Flamengo foi primeiro colocado do Brasil em viagens. E para amenizar o desgaste dos deslocamentos, o clube optou por fretar voos em boa parte dos jogos que disputou ao longo de 2016, inclusive para sua única viagem internacional do ano. Em todas, escolheu aviões das principais companhias do país, que, na avaliação de sua diretoria, significam maior segurança e, por consequência, preços mais caros.

A estimativa é de que o fretamento do voo da LaMia que levaria a Chapecoense até Medellín tenha custado cerca de R$ 500 mil. Em setembro, o Flamengo viajou para o Chile para enfrentar o Palestino, pela Copa Sul-Americana e retornou ao Rio de Janeiro em voo fretado, numa aeronave da companhia Gol. O custo aproximado é de R$ 800 mil.

Ao longo de 2016, o Flamengo adotou a prática de fretar voos para cruzar o Brasil. Principalmente os de volta. A ideia era retornar para o Rio de Janeiro logo após os jogos e aumentar o tempo de descanso dos atletas. O clube manteve a prática de solicitar, junto às agências de viagem contratadas, voos das grandes companhias do Brasil. As mais usadas pelo Rubro-Negro foram Gol e Azul. Os custos de cada perna variaram – em trechos nacionais – de R$ 80 mil a R$ 300 mil, dependendo da distância.

“Durante a temporada de 2016, seguramente o Flamengo foi o clube que mais viajou no país, percorrendo a distância de duas voltas e meia em torno da Terra. Neste período, por diversas oportunidades, o Flamengo optou por voos fretados para melhorar a logística e dar mais conforto aos jogadores e à comissão técnica. Geralmente, a agência responsável faz uma cotação nas quatro principais companhias aéreas do Brasil (Avianca, Azul, Gol e Tam), levando em consideração, claro, horários, custo, capacidade, dias de utilização e distância percorrida”, explicou o Flamengo em comunicado ao GloboEsporte.com.

Em 2016 o Flamengo disputou 28 partidas como mandante fora da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, e nelas percorreu quase 28 mil quilômetros. Praticamente todas as vezes em que o clube negociou o mando de campo de algumas partidas – principalmente em Brasília e Cariacica – a equipe se deslocou em voos fretados.

Fonte: GE

Coluna do Flamengo

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