Reta final de Copa São Paulo e uma velha cobrança vem à tona com todas as forças. Os discursos por todos os lados são sempre muito parecidos: “O que adianta ter a competição, chegar nas finais, se os caras não usam a base? Tem que usar a base!”. Por vezes, no calor da emoção, em ver tantos bons valores em campo, acabamos por abusar de um clichê que chega até a ser simplista e perdemos a oportunidade de elevar o nível com discussões mais profundas sobre este problema que vem prejudicando muito o futebol brasileiro nos últimos anos.
É óbvio que trabalhar as categorias de base com competência e apostar nelas para desenvolver qualquer clube é algo mais que necessário. Quem não quer ver o futebol brasileiro lançando novas promessas que ajudem a elevar a qualidade do nosso esporte? A grande questão neste caso, no entanto, é entender um pouco melhor as dificuldades destes garotos, principalmente nesta fase transição da base para o profissional. A ideia é procurar analisar mais a fundo os motivos para eles serem muitas vezes deixados de lado.
De cara é mais que necessário observar com atenção o momento em que este jovem com grande potencial deixa o Sub-20 para integrar o elenco profissional. Claro que existem exceções, atletas com um nível técnico acima da média que tiram de letra estes primeiros momentos e logo ocupam seu espaço até mesmo na equipe titular. Mas, se olharmos de uma forma mais abrangente, muitos deles já iniciam com dificuldades nos treinamentos. Sem ter uma maturação completa, mesmo que saudáveis e cheios de energia para desempenhar suas atividades, muitos desses meninos se deparam com obstáculos pela frente.
– Tem atletas que apresentam um desenvolvimento mas tardio, isso é normal de se deparar. Nós que trabalhamos com isso temos o dever de estarmos atentos para não desperdiçar um talento. Quantos meninos ficam perdidos no meio do caminho? Posso citar o Bernard (ex-Atlético-MG e atualmente na Shakhtar-UCR). Ele quase não jogava nas categorias inferiores do Atlético. Mas fizemos por lá um trabalho de verificação. A gente via que era um menino com um desenvolvimento tardio, que era baixo, mas tinha qualidade… É importante ter corpo, mas a gente também precisa ver a qualidade. Isso tem que ser acima de qualquer coisa. E isso sem conhecimento, dificulta muito a subida de um jogador para equipe principal. As pessoas querem resultado imediato, não estão dispostas a esperar esse processo de um jogador tardio, que muitas vezes é talentoso, mas acaba se queimando algumas etapas. O ideal é ir colocando o menino aos poucos, sabendo que ele vai amadurecer no tempo dele, que vai passar pelas 10 mil horas e daqui a pouco vai conseguir estar no nível do restante – explica Rogério Micale, treinador da Seleção Brasileira Sub-20 e comandante da equipe que conquistou o ouro olímpico pelo Brasil em 2016, em entrevista ao blog.
Muitas vezes até por ainda não ter essa maturação física totalmente desenvolvida, estes jogadores sofrem nas primeiras atividades que participam. O que é até considerado normal dentro do ambiente do futebol profissional. Nesta hora é que entra a paciência na adaptação deste jogador que, aos poucos, vai entrando no ritmo e ganhando potencial físico para suportar com naturalidade a intensidade e o nível competitivo que dele é exigido. É algo que vai muito além do argumento do “mas ele é novo, aguenta correr…”.
– Eu costumo sempre falar que, em qualquer área, qualquer profissão, temos que ter 10 mil horas de prática para exercer alguma função com plenitude. E hoje em dia o processo formativo no futebol recuou. É muito pouco falado sobre isso. Mas isso se veio muito em função de não termos mais tantos campos de várzea, dá insegurança nas ruas… Isso limitou muito a prática do futebol, algo que tínhamos em abundância. Se jogava futebol em todos os lugares. Hoje os pais já não deixam seus filhos jogando bola na rua, a não ser que seja um condomínio fechado. E geralmente não é daí que surgem grandes jogadores. Normalmente os talentos estão em regiões mais pobres – afirma Micale.
– Com isso, o número de horas de prática no esporte diminuiu e o atleta chega ao Sub-20 com menos horas que antigamente. Antes a gente formava jogador com 19 ou 20 anos. Atualmente essa média de maturação de um jogador subiu para 23 ou 24 anos. Isso gera consequências na hora de se lançar um jogador dentro de um grupo profissional, onde já tem atletas maturados em toda sua constituição física, psicológica e tática – completa o treinador.
Além dessa avaliação de desempenho durante os treinamentos, que na maioria das vezes não vemos, estes jogadores também são observados em outras vertentes que, por vezes, acabam dificultando sua afirmação. A questão comportamental é algo que faz a diferença. Se aparecem jogadores mais centrados e dispostos a desenvolver sua carreira, também despontam casos de jovens que sofrem certo deslumbramento, até normal pelas falhas de formação de cidadãos, coisa recorrente no Brasil. Alguns até se rebelam quando não são relacionados para atuar pelo profissional e solicitados no Sub-20, até para se manter em atividade. São casos que por muitas vezes nem vem ao conhecimento da mídia e torcedores.
E os problemas não param por aí. A cultura por resultados a curto prazo no país também influencia a garotada. Ciente de que precisa vencer quase que a qualquer custo para manter seu emprego, o treinador tende a arriscar menos. Na dúvida, prefere sempre o atleta mais experiente, que já passou por situações de pressão na carreira. Chega a ser uma situação até compreensível. Com isso, acaba por não desenvolver como deveria o jovem potencial que tem no seu elenco.
Muito por isso são muitos os treinadores no cenário nacional que defendem a criação de equipes e campeonatos da categoria Sub-23. A ideia é dar espaço exatamente para atletas que estão em meio essa transição da base para o profissional, que ainda é muito mal feita em solo brasileiro.
– A ideia de se trabalhar com equipes Sub-23 se dá justamente pelo fato de o atleta ter um tempo maior de maturação. Seja ela emocional, física ou mesmo tática… Além disso, ele tende a contar com uma convivência muito maior com o Departamento de Futebol Profissional, já que esses jogadores fariam essa transição tendo contato com o time de cima – afirma ao blog Osmar Loss, treinador da categoria Sub-20 do Corinthians e finalista pela quarta vez seguida da Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Por fim os dirigentes também têm sua parcela de culpa em todo esse sistema complexo na formação de jogadores. Muitos dos grandes clubes sequer tem implantada uma metodologia única de trabalho visando a ligação da base com o profissional. Não sabem ao certo nem mesmo o tipo de futebol que se deseja jogar na equipe de cima. Com isso também não tem definido o tipo de atleta que é preciso se formar para estar incluso no modelo de jogo criado como norte dentro do desenvolvimento de todo um trabalho.
– A grande dificuldade é que muitos atletas são lançados de uma forma aleatória. Não correspondem em um primeiro momento e são queimados. Nós temos vários jogadores que passaram por isso. Às vezes que precisaram sair do clube, seja emprestado ou não, para estourar e em um outro momento, voltar a figurar em equipes de maior expressão. Na verdade essa transição no futebol brasileiro praticamente não existe. Pouquíssimos clubes levam isso a sério. Não existe um planejamento pré-determinado. Não posso generalizar porque seria até injusto da minha parte. Mas de uma maneira geral falta muito desse planejamento. Gasta-se muito dinheiro com a base mas sem metas pré-estabelecidas, sem colocar um número de valores a ser aproveitados anualmente e sem esse processo transitório – finaliza Rogério Micale.
Fonte: Espn
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O futebol brasileiro está perdido, a que ponto chegamos?Isso é deprimente, à longo prazo não temos nenhuma perspectiva boa.
É preciso ter filosofias à longo prazo, mesmo que as torcidas só pensem à curto. Quando o Muricy quis implantar uma filosofia de posse de bola, abriu-se uma esperança, pena que seu trabalho não deu certo.
Filosofia a longo prazo não cabe imediatismo(99% da torcida)
Temos que parar com essa mania de querer acelerar tudo,vejo nego reclamando Pq não sobem o Vinícius Junior, sendo que nem o próprio está preocupado com isso ainda,muitos pedem subidas de jovens por um motivo,tem um Márcio Araujo ou um Gabriel e isso já é motivo de subir um jovem mesmo que não preparado,somente Pq na visão dele o mlk vai fazer mais bonito que os perebas citados,na maioria dos clubes ah especialista que acompanham o mlk pra saber quando estará pronto,mas o torcedor e imediatista, quer acerelar um processo só Pq viu tal mlk jogar bem 2 ou 3 jogos,dou como exemplo o Adryan, na época um dos mais badalados da base falava-se que Manchester United,arsenal , liverpool... estavam brigando pelo cara,o luxa(se não me engano) foi e subio o cara,nao aprendeu tudo que deveria aprender (ele deu uma entrevista pro GE ou foi pro extra sobre isto,e deu conselho pros mlks que tinham sido campeão da copinha.)Adryan era pra ter jogado mais e um garoto de qualidade mas não preparado o suficiente, nessa copinha nenhum jogador se mostrou preparado, a maioria com erros de posicionamento, ou por nao sabe a hora de dar combate, ou não saber sair da pressão (só verem fla x Corinthians ou fla x são Bento.)mas são jovens podem tirar isso de letra, oque não dar e o torcedor chato querendo tudo na hora mas ser o primeiro a chingar o garoto.
Eu acho isso chocante, ontem na notícia da lista de inscritos para o carioca eu só via gente pedindo Vinícius Junior, na minha opinião ele precisa aprender mais, tem fundamentos táticos que ele tem muito que aprender ainda, como a recomposição defensiva, usada muito pelo Zé. Isso é desespero porque não conseguem aturar Gabriel e Cirino, preferem arriscar um talento que pode nos ajudar num futuro próximo, do que aguentar mais um ano com esses perebas.
Vindo aqui nesse site eu fico cada vez mais contaminado com a cultura de resultado a todo custo. SRN!
exatamente e digo mais uma coisa, Gabriel, sim o Gabriel peteleco, seria um monstro no futebol se tivesse tido uma boa base, imagina o cara é peladeiro e consegue um contrato com o maior time de futebol do mundo! imagina se ele tivesse tido treinamento de base?!
Recomposição defensiva não eh exclusividade do Zé, em toda a Europa e até no Brasil eh assim... reclamamos de Gabriel mas se pararmos pra ver no Brasil todos os times tem um pereba nos titulares por causa de recomposição
É o que eu venho dizendo há meses ne site, aqui o pessoal crítica o papep defensivo dos pontas, você vai se surpreender.
conheço bem o pessoal aki... assisti manchester city e totenhan no fim de semana, no msm dia o jogo do flamengo... a qualidade do jogo la cresce mto pq os times atacam e defendem organizadamente... vc via jogadores medianos la q recumpunha bem, passava bem... se todos os nossos jogadores soubessem fazer isso o nivel melhoraria mto pq um time organizado, corre pouco e eh intenso.. os caras jogaram p crl la e sairam inteiro do jogo, nem parece q suaram... impressionante...porem quando vemos jogos da base eh uma desorganizaçao sem tamanho e ai qnd chegm ao profisional tem uma dificuldade tatica
É preciso ter treinadores mais "táticos" na base, daqueles que sejam menos motivadores e mais estudiosos. E também, acima de tudo, temos que criar uma filosofia de jogo e um esquema próprio para adotarmos durante um bom tempo, e que o mesmo seja usado desde o fraldinha ao profissional. Desse modo, os jogadores da base já sabem o esquema e já sabe o estilo de jogo do time quando subirem aos profissionais, é assim que funciona na Europa.
filosofia de jogo e esquema proprio aparentemente ja tem q no caso eh o 4231. Na copinha msm com desfalques o esquema foi sempre esse, q eh o msm do profisional, a diferença eh q o meia pelo direito era o jean lucas, q eh polivalente e jogo bem por ali mas atua mais como 2 volante. O mlk barrou os 2 atacantes de lado(lucas silva e gabriel silva) e jogou demais, a diferença eh q no nosso lado direito eh cirino e gabriel kkk
Sim, eu reclamo muito do MA, mas eu não reclamo do nosso esquema e dos nossos pontas, muito pelo o contrário, eu apoio o uso desse esquema, o Flamengo tem que insistir nisso e criar um modelo de jogo a ser seguido nos profissionais e na base.
tbm nao reclamo do esquema nem da utilidade do ma e dos nossos pontas q sei q fazem bem a função defensiva. mas me incomoda o nivel deles com a bola no pé, só isso. Quanto a insistir nisso e no modelo de jogo eu concordo contigo
E não é exatamente o que a diretoria está tentando fazer desde o ano passado com o Muricy e pretende continuar com o Zé Ricardo? O problema é que os 90% de torcedores que não entendem p**** nenhuma de futebol vivem fazendo pressão para mudar o esquema tático tal como se troca de roupa... &;-D
Sim, eu sei disso, o que meu preocupa é que apenas a política do esquema foi implantado, precisa seguir com a filosofia de posse de bola também. O time faz muita ligação direita, os goleiros não saem jogando, o time não tem pressa para recuperar a bola como antes, precisa voltar a querer manter esse estilo e implantar de novo.
Falou tudo! Isso só iremos conseguir: 1) com a contratação de peças pontuais (especialmente atacantes de ponta); 2) mais treinos e disponibilidade de tempo (o que não é possível em vista do imbróglio do estádio). Mas acima de tudo, tempo! &;-D
"Se jogava futebol em todos os lugares. Hoje os pais já não deixam seus filhos jogando bola na rua, a não ser que seja um condomínio fechado. E geralmente não é daí que surgem grandes jogadores. Normalmente os talentos estão em regiões mais pobres."
-- Pensei que era por causa de Facebook e Videogames... &;-D
"Na verdade essa transição no futebol brasileiro praticamente não existe. Pouquíssimos clubes levam isso a sério. Não existe um planejamento pré-determinado. Não posso generalizar porque seria até injusto da minha parte. Mas de uma maneira geral falta muito desse planejamento." -- Já no outro lado do mundo, no Japão... &;-D
Não entendi o seu comentário, o que tem a ver o Japão?
O país onde o planejamento é executado com exímio. Até no início dos anos 90, não possuía tradição nenhuma no futebol. Já nos dias de hoje... &;-D
Ah sim, é um ótimo exemplo a ser seguido também, assim como a própria China, que daqui há 20 anos pode estar no mesmo nível do Japão ou do nível dos EUA.
Simples: em um curto período de tempo (25 anos), o país surgiu do nada para se tornar uma força considerável na Ásia, ainda que abaixo da média mundial. Já o Brasil (que tem "matéria-prima" de primeiro-mundo) era para ser técnicamente campeão de tudo e no entanto... &;-D
O Japão já é uma potencia mundial no futebol? serio? to sabendo não, cuidado Barça e Real que o Gamba Osaka está na sua chave kkkk!
Bla, bla, bla, mi, mi, mi.
Futebol se sabe ou não. Quem "aprende" futebol são caras como MA, que não tem qualidade, mas aprenderam o esporte e tem condições físicas de participar do futebol profissional. O cara chega aos 19, 20 anos, e já sabemos o que ele tem a acrescentar ao clube. Ou tem, ou não tem. Isso aqui não é vinho pra ficar deixando envelhecer.
Todos os grandes jogadores já chegaram aos profissionais sendo grandes jogadores, só foram se tornando melhores com o tempo.
É só perguntar ao Santos, onde lá não tem essa babaquice e mimimi, e todo ano um ou dois jogadores novos são lançados nos profissionais já com condições de jogar, e acabam pegando titularidade e sendo vendidos em poucos anos.
Concordo em partes com o que você falou, mas tem jogadores que demoram mais um pouco para "amadurecer" e hoje com o assédio da mídia, pressão da torcida pelas redes sociais, etc. é mais complicado para garotos que não tem uma cabeça muito boa.
Além do futebol hoje está muito mais físico do que já esteve em sua história. Profissionais tendo rendimentos físicos de atletas de atletismo. Coloca um moleque bom de bola sem o mínimo de vigor físico contra alguém muito forte que chega duro toda entrada pra ver se ele não vai render muito menos do que pode.
Menos. Pra isso temos preparação física. Se o garoto realmente for craque de bola, melhorar a resistência física dele é muito simples.
Ok, a parte psicológica eu concordo, temos uma mídia escrota, que mexe com a cabeça dos garotos. Mas isso é fácil de se lidar, você tem que trabalhar a cabeça deles assim que perceber a qualidade, e blindar ao máximo, pronto.
Não temos a torcida paciente como a do Santos!
Esperar pra quê? Talvez isso funcione com um jogador mediano, com o jogador normal...com o craque não, se é bom de bola vai pro jogo e pronto. Diego tinha 16 anos quando foi pro profissional do Santos, Robinho tinha 17, Neymar 17, com 17 anos o Pato já estava participando de um mundial de clubes, Marcelinho Carioca com 16 anos entrou no lugar do Zico...Deve-se ter a paciência de deixar o garoto encontrar seu jogo no profissional, agora esse negócio de ficar esperando maturação é conversa pra boi dormir...Quem joga bola, joga. Quem não joga, nem com 25 anos ou mais vai jogar, vai ter um lampejo, uma boa temporada talvez...
Quantos garotos bom de bola são gasto para esses, o que, 8 que voce disse, vingarem? Esse papo "ah, é bom de bola, então ele se vira" é superfluo demais e inconsistente. Somos um país de tamanho continental, e ainda assim produzimos craques com a mesma quantidade de países da Europa muuuuito menores.
Só citei 8 mas posso citar mais, Ronaldo Nazário, Pedrinho, Felipe, Bebeto, Ronaldinho Gaucho, Sávio, todos tem em comum o fato de que antes dos 20 anos já estavam vinculados ao elenco profissional de seus times, todos eram excelentes jogadores, mas não conseguiram de imediato cair nas graças da torcida. Se um jogador é bom de bola pode colocar pra jogar, ele vai se destacar mesmo com pouca idade, mas como eu disse é necessário ter paciência pois haverá uma instabilidade e problemas comportamentais, mas isso é da idade.
O zico subiu com 17 ou 18 anos depois voltou pra base e subiu denovo com 20, e o adriano que era vaiado pela torcida ? Alguns são precoces e outros não. Quem era Lucas Lima antes de 2014 ? E o Arão ?
Com uma torcida que está pichando o flamengo porque perdeu em um jogo amistoso, sendo o primeiro depois das férias, e em que o time principal só jogou o primeiro tempo, como se vai lançar uma promessa logo de cara? Nossa torcida é imediatista e querem resultado logo no primeiro jogo, deixa um menino da base jogar 10 jogos mau para ver se ele já não se torna o novo M.A da torcida! OBS: Odeio o Marcio Araujo!
acho que esse garoto já poderia sentar no banco junto com profissionais, mas que não seja o jogador que vá resolver os problemas do ataque, muita calma com o garoto pra não acabar como Toró