Depois de vencer com folga o Minas Tênis Clube pelo placar de 89 a 60 durante a semana, o Flamengo voltará a jogar neste sábado. Desta vez, o rival será o Franca, às 14h (de Brasília), no ginásio do Tijuca Tênis Clube, em confronto antecipado da 17ª rodada do Novo Basquete Brasil (NBB). O triunfo em casa é importante para que a equipe da Gávea se distancie ainda mais do vice-líder Brasília, que foi derrotado pelo Vasco da Gama por 85 a 76 nesta quinta-feira. E, para sair vitorioso e ficar ainda mais tranquilo na dianteira, o time do treinador José Neto terá uma novidade em quadra. Trata-se do pivô americano Hakeem Rollins, de 33 anos e 2,01m de altura.
O Flamengo está na primeira colocação com 12 vitórias e apenas duas derrotas em 14 jogos, ou seja, aproveitamento de 85,7%. O Brasília é o segundo colocado. Tem 11 triunfos e 4 derrotas em 15 jogos. Já o Franca está em nono lugar. O time do interior de São Paulo possui no momento sete vitórias e sete derrotas em 14 jogos, sendo 50% de aproveitamento. Portanto, enquanto o Rubro-Negro briga para aumentar sua vantagem sobre o vice-líder, o Franca busca se reabilitar para tentar não se distanciar da zona de classificação para o mata-mata. A equipe vem de um revés para o Mogi das Cruzes por 82 a 63.
– Sabemos da dificuldade de enfrentar o Flamengo no Rio de Janeiro, mas vamos tentar surpreender. Não fizemos um bom jogo contra Mogi, porém treinamos pesado durante toda a semana para reparar os erros. Vamos entrar com muito foco, para buscar a vitória, pois temos capacidade para isso. O resultado positivo seria importantíssimo, pois o Flamengo irá perder poucos jogos durante toda a temporada do NBB – disse o jogador Dedé Stefanelli, do Franca.
Novidade para este sábado, Hakeem Rollins foi apresentado oficialmente na quinta-feira ao lado do diretor executivo de basquete, Marcelo Vido, e do vice-presidente de Esportes Olímpicos, Alexandre Póvoa, e bateu um papo rápido com jornalistas, afirmando que está ansioso por defender o Flamengo e entusiasmado em sua primeira incursão no basquete brasileiro. Antes de vir para o país, Hakeem Rollins, que afirmou ser bem parecido com Jerome Meyinsse em quadra e fora dela, passou as últimas três temporadas na Argentina.
Ele começou sua carreira na NCAA, defendendo a Universidade de Washingon em sua terra natal. Na Suíça, joou pelo SAV Vacallo Basset. No basquete argentino, passou por Libertad Sunchales, Regatas Corrientes e Instituto Atlético Central Córdoba. Hakeem é o 29 nono americano na história do basquete rubro-negro (Ronald Ramon é considerado na lista porque Porto Rico é território americano), de acordo com departamento de Patrimônio Histórico (o primeiro foi em 1965), e oitavo da equipe da Gávea desde o inicio do NBB, em 2008/2009.
Fonte: GE