Anderson Alves x Jorge Murtinho: aproveitamento da base rubro-negra

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Nesta semana tivemos grandes discussões sobre a base rubro-negra, principalmente com respeito ao aproveitamento dos jovens na equipe profissional do Flamengo.

Nisso, diferentes opiniões surgem sobre o assunto. Foi o que ocorreu com Jorge Murtinho do República Paz & Amor e nosso colunista Anderson Alves que destacaram o assunto, cada qual com sua opinião. Assim colocaremos aqui estas visões opostas sobre o aproveitamento da base rubro-negra.

Confira os textos abaixo, e deixe sua opinião  nos comentários:

“Se eu fosse pai de um jogador da base do Flamengo, eu o tiraria e colocaria em outro time”

É com a célebre frase de Rodrigo “Bigodón” que inicio a coluna ao maior estilo Vinny Dunga. Não é pra tanto, talvez, mas que a situação chega a ser constrangedora, chega.

Foi com estranheza que alguns colegas e leitores receberam meu posicionamento sobre Renê no Flamengo. Para quem ainda não está a par, em minha avaliação, não era necessária a contratação do jovem e promissor lateral. Por que pensaria assim?

Vale para o Renê, mas vale para um possível goleiro. Vale para alguma outra posição em que temos jovens valores pedindo passagem. Vamos nos ater ao Renê, por hora.

Renê é uma grande aquisição, não tenho dúvida. Preocupa a experiência com outros jogadores que não tiveram base em nosso elenco, mas me parece sim um jogador promissor. Talvez lute pau a pau com Trauco pela titularidade.

O grande problema é que o Flamengo fez uma pose de time mudado, com uma postura de valorização da base. A chegada de Renê rema no sentido contrário.

Na nossa base há dois jovens jogadores promissores. Michael é o que mais agrada. É muito incisivo e dribla fácil, procurando o fundo e outras vezes na diagonal. Moraes é mais velho e acabou substituindo-o na copinha deste ano. Teve um início atabalhoado, mas se recobrou e fez um resto de copinha bastante digno, fazendo duas ou três assistências ao que recordo.

Alguém aí acha que Trauco vai se machucar tão gravemente que justifique esse desespero em contratar? Porque como, já disse, este ano só haverá dez datas fifa e a libertadores para nestas ocasiões. Não seria interessante usar estas oportunidades para testar um garoto? “Ah, mas o garoto não pode ter que jogar uma libertadores”, “Vai queimar”… Aí fica difícil. Melhor, como disse um leitor nos comentários da última coluna, fechar a base.

Sabe quantas vezes a terceira opção joga? O Thiago Ennes, por exemplo ficou a ver navios, nem apresentado à torcida foi. Ronaldo ano passado fez duas partidas em que o Flamengo atuou com time reserva. A soma das duas atuações não chega a 43 minutos. Você tem mesmo esperança de o clube testar os dois laterais? Vai esperar até quando? Moraes já tem 19 anos.

O Flamengo tem jovens promissores também. Será que não daria para esperar ao menos o fim do campeonato carioca? Renê vale tanto assim o desespero? Ou será que isto já não é um reflexo de um Mea culpa, afinal, no ano passado havia dois jovens promissores que acertaram com outros clubes de graça e poderiam ter aportado aqui no Mengão? Diogo Barbosa e Marcelo Hermes.

Assim, não é culpa de Renê, mas minha postura se deve ao fato do desejo de que o Flamengo valorize mais a sua base. Testou? Deu um bom número de partidas? Não funcionou? Aí sim, contrata outro e manda embora o menino. Para de ficar iludindo o garoto e o torcedor! Mas pagar de clube formador, do famoso “Craque o Flamengo faz em casa”, não rola. Porque o Flamengo até não tem formado craques, e mesmo os bons e médios jogadores têm vivido de procrastinação e empréstimos mirabolantes para times sem expressão. Hoje, não há, no time principal nenhum prata da casa. E mesmo entre os reservas diretos apenas Juan, que não é revelação, e Thiago figuram sem muita estima.

Enquanto isso renovamos com Everton, Baidu antivírus e Gabriel. Tentamos até ficar com Fernandinho. Assim que valoriza a base?

E você? Acha que o Flamengo está atuando de forma satisfatória neste ponto? A base está sendo valorizada? Chega mais. Vamos bater um papo.

Anderson Alves, O otimista
Coluna do Flamengo


Jorge, Patrick e Joãosinho Trinta

Este é um post em que já entro com a certeza da derrota. Meu ponto de vista é francamente minoritário e se o pessoal estiver disposto a comentar, levarei pancada de tudo que é lado. Paciência. Saiu na chuva, vai se molhar.

O caso é que não tenho o menor apego a essa história das categorias de base. Não sou tonto a ponto de ignorar a importância de se fazer um trabalho bacana com a garotada, mas não compro essa conversa de que fulano tem que jogar só porque veio da base, e menos ainda a de que se é da base é bom. Com a saudável, louvável e formidável exceção do Barcelona, os maiores times do mundo têm pouquíssima gente das divisões de base em seus elencos profissionais. A questão é quantitativa: se há bons jogadores espalhados por todos os cantos do planeta, por que nos limitarmos aos que aparecem para treinar em nossos domínios?

Meu primeiro ídolo no futebol rubro-negro foi o atacante Silva, que não começou no Flamengo. Tinha dez anos de idade, estava no Maracanã e fiquei definitivamente impressionado quando vi Almir rastejar na pequena área e esfregar a testa na lama, para empurrar a bola de cabeça pra dentro do gol e decretar nossa vitória em cima do então ótimo time do Bangu. Almir não frequentou a base do Flamengo. O cara que nos tirou de uma grande seca de seis anos sem títulos estaduais – Paulo Cezar Caju – não apenas passara longe da base rubro-negra como jamais demonstrou a menor identificação emocional com o clube. Eu adorava ver Paulo Cezar jogar pelo Flamengo.

Tudo bem: aí houve o corte epistemológico trazido pela turma de Zico, Júnior, Rondinelli, Andrade, Júlio César, Adílio, Leandro, Mozer, e qualquer argumento contrário sempre esbarra na enxurrada de vitórias e taças do maior período de glórias que já tivemos.

Só que o mundo mudou. E para aqueles que compartilham a tese de que o futebol é maior que a vida, o futebol mudou mais que o mundo. Sabe a entrevista do Leandro, no dia do Jogo das Estrelas, em que ele afirma “eu não sinto falta de jogar, o que eu sinto falta é do grito da torcida, aquele Mengô!, Mengô!, que envolve, que mexe com a alma da gente”? Então, é bom guardar essas lindas palavras na memória, pois elas representam um sentimento que não tem mais espaço no futebol.

A venda de Jorge foi tão discutida quanto em breve será – assim esperamos – a reforma da previdência. Foi muito dinheiro, foi dinheiro de pinga, não tinha nada que ser vendido, venderam na hora certa, etc. Há bons argumentos para cada lado, e muita gente mudando de opinião após as primeiras apresentações de Trauco. Engraçado, o futebol. Volúveis, os torcedores. Um pouco antes da confirmação da venda, foram publicadas reportagens em que Jorge dizia contar os dias da janela de transferências e que sonhava brilhar em alguma liga europeia. Isso com Libertadores batendo na porta, um time forte sendo montado e boas chances de títulos importantes na temporada.

Faço questão de manter um pé atrás em relação a matérias que trazem declarações de jogadores, porque usualmente se omite o contexto em que elas surgiram. Um pouco antes de começar a recente Copinha, li que Patrick tinha pedido uma oportunidade no time de cima. Tentando dar um desconto, pensei: vai ver o repórter chegou no garoto e perguntou se depois do torneio não seria legal receber algumas chances. O menino vai responder o quê? Não, de jeito nenhum, aliás, nem sei o que tô fazendo aqui, o que eu quero mesmo é ser escriturário. Não dá, né? O problema é que, assistindo às apresentações do Patrick, o que vi foi pouca bola e muita marra, e achei o Jean Lucas bem superior a ele.

Vou repetir argumentos que já utilizei em debates na caixa de comentários aqui do RP&A, e provavelmente até em um ou outro post. Como o aproveitamento da base é tema que não sai de cartaz, não vejo problema em retomá-los.

Já houve um tempo em que o moleque bom de bola que torcia para o Flamengo tinha dois sonhos: vestir a vistosa camisa rubro-negra no Maracanã e ser o novo Zico. Hoje, o moleque bom de bola que torce para o Flamengo sonha vestir a camisa do Barcelona no Camp Nou e ganhar tanto dinheiro quanto o Messi. Não julgo, apenas constato.

Creio que a fixação por nossos subisso e subaquilo aumenta quando sofremos com um surto de contratações equivocadas. Para trazer e escalar o volante Val, não há dúvida que seria melhor puxar alguém da base. Qualquer um. Para trazer e escalar o lateral Ayrton, idem. Até aí, beleza, só que o excesso de amor provoca reações esdrúxulas, como a de achar que quem tem Thiago Santos não precisa de Berrío. Devagar com o andor. Toda contratação envolve riscos – a não ser as de cracaços inquestionáveis, que exigem dinheiros que ainda moram longe da Gávea – e Berrío pode até não vingar, mas convém manter o bom senso.

Por outro lado, é evidente que os caras precisam ser testados. Só que é necessário entrar e desempenhar. Adianta nada dar show de altinha no aquecimento e tocar de lado na hora da verdade. Saber jogar bola é uma coisa, ser jogador de futebol do Flamengo é outra. Alguém acha mesmo que, com a abulia e a bolinha que vêm mostrando no Sul-americano Subvinte, Matheus Sávio e Lucas Paquetá podem jogar em nosso time principal?

Ainda dentro da retranca “o futebol mudou mais que o mundo”, fiquemos com as nossas duas últimas conquistas nacionais. Dos catorze caras que foram a campo contra o Grêmio, para conquistar o Campeonato Brasileiro de 2009, havia apenas um formado na base. Adriano. Dos catorze que enfrentaram o Atlético Paranaense e levantaram a Copa do Brasil de 2013, somente o Luiz Antonio – que, registre-se, logo em seguida ao título pôs o clube no pau, alegando dívidas que tanto o Flamengo quanto a Justiça do Trabalho jamais reconheceram.

Porra, Murtinho, já deu. Tomou o nosso tempo, encheu o blog de barbaridades, defendeu o indefensável, ok, opinião é opinião e respeita-se a de cada um. Mas que raios Joãosinho Trinta tem a ver com tudo isso?

Eu estudava na PUC-RJ e tinha vários professores que trabalhavam em jornais. Entre os mestres corria a versão de que a famosa frase de Joãosinho Trinta – “pobre gosta de luxo, quem gosta de miséria é intelectual” – não seria obra dele, e sim do jornalista Elio Gaspari. Durante uma entrevista, Elio Gaspari concluíra um raciocínio de Joãosinho com a frase, o carnavalesco concordou e, na edição do texto, o jornalista percebeu que o conceito ganharia força e charme se fosse atribuído ao entrevistado. Há depoimentos que negam a versão e asseguram a autoria de Joãosinho, mas me lembrei dessa história ao imaginar em que contexto as afirmações de Jorge e Patrick teriam acontecido. Digressão pura.

De qualquer modo, autênticas ou não, manipuladas ou espontâneas, as declarações servem para nos fazer pensar sobre pelo menos duas coisas a respeito da base. Primeira: é preciso parar com a estranha mania de achar que a garotada joga mais do que realmente joga. Segunda: a gente insiste em acreditar que os meninos estão doidos para ser ídolos no Flamengo, quando na verdade tudo o que eles querem é jogar no Mônaco.

Jorge Muritnho
República Paz & Amor


E qual é a sua opinião sobre o aproveitamento da base do Flamengo?
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  • O problema é contratar por qualquer valor um jogador que custará mais que um jogador da base e produzirá tanto ou menos que um jogador que é de “graça” com um salário bem mais baixo. Exemplo: Não é possível que nenhum jogador da base faria um melhor trabalho que o Chiquinho, um Sheik, um Gabriel, um Fernandinho?
    Nessas horas podemos colocar um jovem da base e ter retorno técnico e financeiro na relação de custo benefício.
    SRN

  • A questão é preterir um jogador da base por um jogador medíocre, é um jogador medíocre ter possibilidade de rodagem no clube e um da base não, é a contratação de jogadores medíocres para o elenco podendo usar a base, só isso q me incomoda, mas tomara que esse ano seja o ano da mudança.

  • Só vai aproveitar se for bom. Não é pq é de casa que presta. Exemplos temos muitos.

  • A questão é preterir um jogador da base por um jogador medíocre, é um jogador medíocre ter possibilidade de rodagem no clube e um da base não, é a contratação de jogadores medíocres para o elenco podendo usar a base, só isso q me incomoda, mas tomara que esse ano seja o ano da mudança.

  • Jogador da base, no primeiro ano de profissional,tem que ser a terceira opção do elenco. Jogando o suficiente pode ser titular ou reserva,nada impede que isso ocorra, só não pode subir com a responsabilidade de ser solução.
    No segundo ano tem que brigar pra ser primeiro reserva ou titular. Se não servir para reserva empresta para ganhar experiência.
    O que o Flamengo não pode fazer é contratar jogadores para compor elenco. As renovações de Gabriel e Márcio Araújo são injustificáveis. O Flamengo tem jogadores em sua categoria de base e dentro do elenco profissional que podem ocupar o espaço dos dois no grupo. Será que o Ronaldo não pode ser o segundo reserva no meio? Será que Paqueta e Mateus Savio não podem ser opções ao Gabriel na meia / ponta?
    Num elenco de 30,35 jogadores, o ideal seriam 22 em condições de jogar ( oriundos da base ou não) e os outros 10,15 jogadores necessariamente vindos da base para compor elenco e ganhar experiência.

  • 2017 (dias atuais). Base serve pra 3 coisas:
    1) Vender jogador (o David Neres deu um lucro de R$ 50 milhões ao SPFC)
    2) Peça de reposição (Ano passado, quando foi preciso, Léo Duarte segurou as pontas até o Vaz e Réver chegarem)
    3) Emprestar pra outro clube a fim de ter um brilhareco e TALVEZ ser aproveitado no time (O que fez o Fluminense com o Wellington Nem)

    Percebem, que das 3 opções que coloquei, em nenhuma delas eu citei time titular? Pois é. O nome disso é profissionalismo.
    Nem muito ao céu, nem muito ao mar. Não é só os treinadores e torcida que queimam o jogador. O próprio jogador faz isso. Vejam por exemplo, onde foi parar o Rafinha: Campeonato Tailandês ou Vietnamita, certo? Sei lá. Só sei que depois que entortou o Dedé e deu entrevista que os outros subestimaram ele, se imaginou com o novo Garrincha e quando passou a ser cobrado por isso, sumiu…

    Gente, quando um jogador sobe pro profissional, ele passa a ser profissional – da mesma forma que qualquer outro. Da mesma forma que muitos não tem paciência com o Leandro Damião (que já fez 38 gols em 2011), mas que fez só 2 ano passado pelo Fla, será que vão ter a mesma paciência com o Vizeu se ficar 6 ou 7 jogos sem marcar?

    A resposta é: Não vão ter. Deem tempo pro jogador amadurecer. Neymar e Gabriel Jesus não são regra; são EXCEÇÃO.

    SRN

    • PERFECT ….

    • Concordo com muitas coisas que você disse, porém, sobre o Rafinha, fiquei entristecido com o que fizeram com ele, como pode um jogador não ter o mínimo apoio da diretoria do clube? Pra que merda emprestam um atleta que em determinado momento mostrou talento para um time da Coreia ou sei la o que? Cadê a responsabilidade de clube formador ? Esse tipo de coisa não deveria acontecer num clube que se diz profissional.
      A paciência a torcida não tem com Leandro Damião, Márcio Araújo, Gabriel e outras peças que recebem altos salários, jogam partidas com frequência, e ainda renovam o contrato desses malucos. Cadê a coerência? Será que a torcida tem mesmo poder de queimar algum menino da base? Garanto que jogar numa coreia da vida queim muito mais o moleque.

      • Júnior: Em primeiro lugar, saiba que não concordo com essas atitudes do Fla. Se não espera nada do jogador, repense uma maneira de não matar o futuro do jogador e do clube, arrumando um empréstimo com valor fixado, uma rescisão sem brigas. Como era feito no passado (década de 90).

        Sobre os contestados, não pergunte. Quando se perguntar quem veste a camisa 8, pense no André Cury – quem veste a camisa 17, pense no Carlos Leite.
        Essa é a resposta.

        SRN

        • É duro amigo, essa realidade um dia muda.

  • Concordo com o Jorge. Os jogadores da base do flamengo, são emprestado para times menores e não rendem o esperado,
    e essa desculpa que eles vão para time que não estão “Montados” e conversa, o Luiz antonio foi pro bahia, e com a chegada dele e do renato cajá o bahia conseguiu a vaga para serie A.
    O Douglas baggio começou como titular na luverdense e foi perdendo o espaço mesmo com o time subindo, Jajá começou como titular no avai ( o time subiu e ele perdeu espaço internamente).
    Poderia citar mais exemplos, Os bons jogadores que o flamengo tem devem ganhar seu espaço no dia a dia.

    • Claro, é por isso que Vizeu sempre ganhou espaço após as caneladas do Leandro Perebão.

  • Discordo de ambos.
    Base não é questão emocional ou de títulos é a forma de sustentar o clube e tornar o flamengo definitivamente hegemônico.
    O Santos é o time a ser imitado na nossa realidade. (O fluminense andou fazendo isso por um tempo)
    Eles geralmente botam um jogador da base como reserva imediato do titular para ganhar experiência.
    Quando encerra o contrato do titular ou ele é vendido, eles botam o base no time titular já experiente.
    Daí passa um tempo vendem o base.
    Se outro base já está maduro, sobem para o titular, se não contratam.
    Só não fazem isso quando o base é muito ruim.
    Isso é estratégia.
    É uma questão de RECEITA, não olham o título imediatamente ao entrar em um campeonato, mas olham quem querem vender para lucrar ao final dele. Não tem nada dessa besteira de amor a base, craque agente faz em casa e essa conversa para boi dormir.
    Se não partirmos seriamente para isso nos próximos anos ficaremos sempre patinando por onde estamos, precisamos ser hegemônicos.

    • E se esse mlk não corresponder?

      • Teremos grana pra comprar alguém pro lugar, economizamos com os outros base no time.
        E sobe outro base pra ser reserva e recomeça o ciclo.

        • A janela não fica aberta o ano inteiro

          • Companheiro, o base foi testado enquanto reserva, se não deu conta nem sobe pro titular é assim que o Santos faz.

            • Mas se ele eh reserva imediato e não corresponde , não há uma recomposição aki concorda?

              • Agente não ganha o título naquele ano, ganha no próximo ano, compra o cara mais pic* das galáxias, manda o base que não corresponde embora e sobe outro. Mas se cair um meteoro grande acaba o mundo, não tem solução, kkkk

                • NÃO GANHA TÍTULOS E PEDEM A CABEÇA DO TÉCNICO !!!!

            • Realidade da BASE anos luz de distância da realidade do time PRINCIPAL.

      • Os mesmos que HOJE o pedem no time, exigirão sua cabeça ou…
        RECLAMARÃO questionando CADÊ OS TÍTULOS ????

        • Técnicos vem e vão, a filosofia de trabalho do clube é que deve prevalecer.
          Se o técnico acha q não dá pra trabalhar assim, não assine contrato.

        • Quem disse que usar a base não garante títulos? Santos consegue títulos com a base.

    • Resumindo: sem base nossa força na arrecadação é dissipada em contratações.
      Com base seremos imbatíveis pata sempre, posto que teremos força para concentrar a compra em grandes craques diferenciais do time e o resto do time será todo de bom nível.

    • Então vamos abandonar o desejo por títulos?

  • Tbm não me apego a base, vejo o pessoal fazendo a escalação do nosso time principal cheio de mlk da base , msm sabendo q nas melhores gerações só vingam de 2 a 3 nomes… tbm não concordo com a tal prioridade… se o mlk for pior q outro jogador não há pq jogar.. pressão desnecessária

    • E quando ele é melhor que outro jogador que “compõe elenco”, mas está atrás dele na fila?

      • Só quem está lá no dia a dia dos treinos e do Ninho que podem responder isso…

        NEM VOCÊ NEM EU…

        Todos que aqui escrevem ou opinam SABEM NADA !!!!

        Tudo ACHISMO e OPINIÕES PESSOAIS…

        Nada mais do que isso.

        Saudações !!!

        • Carlos Campos, TODOS nós assistimos aos jogos e acompanhamos o desempenho dos jogadores, portanto temos capacidade de opinar baseado em fatos. E esse papo de “ele está lá no dia-a-dia” poderia ser usado para qualquer técnico do mundo, desde os mais mediocres, até os mais qualificados e mesmo assim todos cometem erros. Logo, é um “argumento” generalizado que pode ser usado até para defender um Cristóvão Borges da vida.

          • Mas não deixa de ser VERDADE INDISCUTÍVEL !!!!

            TUDO aqui será SEMPRE ACHISMO e OPINIÃO PESSOAL gostemos ou não !!!

            Não há como fugir disso ESSA É A REALIDADE !!!!

            • Assim como é realidade que o Damião não mereceu estar a frente do Vizeu, assim como Gabriel não merece ter tantas chances em detrimento de outros jogadores que nem sequer conhecemos o seu potencial por não terem oportunidades. Não precisa ter convivência ao lado dos jogadores, comissão técnica ou dirigentes para analisar acertos e erros cometidos pelos profissionais citados. E até mesmo qualquer cargo exercido por quem quer que seja. A análise do trabalho de um jornalista, de um técnico, de um jogador, de um presidente não necessita de estar presente com os profissionais em seu cotidiano. Senão, como disse, nada impediria de alguém defender um profissional ruim utilizando-se desse argumento. CB está lá com os jogadores, então você não pode dizer que ele está errado em escalar tal jogador, de usar tal esquema, de usar tal estratégia etc. Muitos aqui defendem cegamente o Zé Ricardo com argumentos superficiais para todo e qualquer erro cometido por ele.
              Dizem que ele sempre está certo apenas por estar lá com os jogadores todos os dias e dizem que Gabriel, Cirino, Márcio Araujo e Damião merecem as oportunidades porque estão bem nos treinos. Como afirmar isso se os treinos são fechados à imprensa? E o que é mais importante: desempenho no treino ou no jogo de fato? Não é somente achismo, é análise baseada em acontecimentos. Não tem como argumentar contra as caneladas do Damião nos jogos, enquanto Vizeu antes da chegada dele, sempre o deixava o seu gol, mas não teve mais oportunidades. Não tem como se analisar os jogadores da base se nem recebem oportunidades no time atual. Para todo e qualquer jogador, só podemos cravar se podemos ou não contar com ele, se esse jogar, afinal alguns que nós temos não podemos contar com eles, mas mesmo assim é desejo da comissão técnica e dirigentes continuar com eles e renovar contrato. Fazer uma análise crítica do trabalho de qualquer profissional não siginifca torcer contra ele, querer a sua saída. Não defendo a saída do Zé Ricardo, reconheço muitas qualidades nele, mas não fecho os olhos para equívocos ou incoerências que ele comete, como muitos aqui fazem e até tratam de maneira grosseira a quem tem críticas a ele.

  • Falam dá Base do Barcelona, mas depois do Messi, quem o clube realmente revelou???
    Thiago Alcântara?? O que não ficou no time??

    É claro que há casos e casos.
    Não é admissível Damião ser a segunda opção, com Vizeu demonstrando tanto potencial. Não é admissível ter o Inominável no banco, com o Ronaldo sendo muito mais parecido com o Rômulo.

    Agora, com Pará e Rodinei entre os 7 melhores laterais direitos do país, como Thiago Ennes vai ter chance?
    Paquetá e Sávio, muito bons jogadores, mas Diego, Mancu, Conca e até mesmo Adryan estão na frente, por razões óbvias.

    Não podemos generalizar e querer que todos os casos sejam analisados da mesma forma.

    • Se o nível de paqueta e Sávio for o q vimos no sul americano eh melhor nem ter chances msm

      • Concordo, na verdade eu ja havia percebido isso antes de ser convocados, são bem limitados a base continua sendo importante é sempre será, mas outra situação quê auxilia muito o clube é ter bons olheiros assim como tem o Palmeiras e Atletico MG, este último teve um faturamento de 200 milhões em vendas de jogadores, se não me engano acho quê nem um era da base!!!

        • Palmeiras?palmeiras faz um péssimo trabalho de base, Gabriel Jesus caiu do céu lá … quanto ao atlético tem conseguido formar bons de vez em quando.. mais frequentes são santos e fluminense. Atlético vendeu bernard €25m (base) e Jemerson(11€), só esses q eram da base dentro dos 200m

          • Meu Deus mano, aqueles dois volantes Tche-Tchê e o outro quê esqueci o nome, vieram a troco de banana e com certeza é Europa na certa!!!

            • Axei q tava falando de base, o tche tache foi o cuca q pediu, foi nem olheiro, além de q o mlk tava em evidência nacionalmente, n precisa de olheiro pra esse caso

        • Bernard.

      • Paquetá e o outro menino… Fracos pra carai….

    • Opa. Beleza? O Messi não foi formado na base do Barcelona? Entendo quando falas da lateral. Não há pressão alguma. A grande sacada é que esse menino, não terá chances, então não adianta segurá-lo. Também discordo de para onde foi, mas isto é outro assunto.Se o jogador é ruim, um aperto de mão e até logo. Se não vai ter oportunidades, o que eu acho um erro, empresta. Mas eu preferia ter um time B

  • O que eu acho engraçado é que nego fica perturbando, enchendo o saco pra usar a base sendo que esse ano temos competições importantes e estamos em jejum de títulos. Aí o Flamengo vai lá, usa a base e não contrata ninguém, enquanto os rivais se reforçam e no fim das contas o Flamengo não ganha nada, aí a torcida depois vai querer invadir CT, ir pro estádio ficar gritando “queremos jogador”, além de queimar os mlkes. Libertadores não é competição pra lançar jogador da base que nunca fez um jogo pelo profissional. A base tem sim que ser usada, mas não vai ser da noite pro dia que ela será usada, tem que entrar gradativamente e com esse aporte que o Flamengo dá, com essa transição treinando com os profissionais. Contratar jogador não é quando dá na telha depois de testar a base e ver que não deu certo, contratar é se antecipar aos rivais e buscar logo os bons jogadores no mercado antes de que os rivais o faça, se não depois sobra apenas os muitos Val, Carlos Eduardo, e tantos outros Perebas que passaram pelo clube. Ninguém sabe o que se passa no clube no dia a dia, ninguém sabe o que pensa a comissão técnica para usar a base, então vamos esperar e parar de cornetar e falar merda, porque os mesmos que falam isso agora, serão os mesmos que vão protestar depois. Vivemos novos tempos, hoje brigamos no topo da tabela muito pelo bom time que montamos, se pararmos de contratar vamos brigar do meio da tabela pra baixo nessa de toda posição que abre querer usar alguém da base. Jogar no sub-20 é uma coisa, jogar no profissional é outra completamente diferente.

    • Ninguém é louco de pedir a base no lugar de um jogador incontestável como Diego, Mancuello, Rever, Trauco, Rômulo… mas que valorizemos nossos jogadores ao invés de jogadores medíocres. Só sabemos da qualidade de um jogador com ele jogando em um time minimamente arrumado. O resto é papo furado. Márcio Araujo, Cirino, Gabriel e Cirino já tiveram oportunidades suficientes para mostrarem que são limitados. Mas privilegiamos jogadores de outros clubes e gastamos e damos várias oportunidades a esses jogadores ruins, sendo que a solução pode estar dentro do nosso próprio clube. Além do mais, se de fato brigarmos por título todos os anos, então nunca deve-se ter jogadores da base no elenco? Investimos tanto para quê? Para trazer Fernandinhos e Damiões da vida? Acho que para compor elenco, a base deve sim ser utilizada e bem aproveitada.

      • Penso quê ja deveriam usar alguns da base em competições de menor expressão como a primeira liga, e o Carioca até por questão contratual mantém os titulares pra ganhar entrosamento.Aí ja vamos detectar quem é quem!

        • Se eu não me engano, não é obrigatório usar o time titular em todas as partidas do Carioca. O que não pode é usar APENAS o time reserva como se tivesse cagando e andando para o torneio. Na última rodada contra o Madureira é obrigação do Zé Ricardo utilizar a base e os reservas. Da mesma forma nos dias 16/02 e 22/02 teremos jogos pela Primeira Liga contra América-MG e Ceará, em que podemos também utilizá-los.

    • PERFECT !!!!

  • Pelo que jogaram ontem no sul americano sub 20… Sei não, mas Paquetá, Sávio é Vizeu… Tem que apresentar muito mais. Foram fraquinhos e deram sua contribuição para eliminação do Brasil.

    • Já eu acho que o Vizeu foi o único dá seleção que se destacou de verdade.

      • Vizeu tb n foi mto bem mas dentro dessa seleção aí foi um dos melhores…q, aliás bem difícil achar quem foi bem..

    • Sem contar quê o Micali não trouxe um jogador de velocidade pras pontas, aí não tinha como desafogar e puxar contrataque.Ficou um time pesado e lento.

      • Richarlison? Neres?

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