Nesta quinta-feira, a CBF explicou como vai funcionar o Regulamento de Licença de Clubes, que todas as equipes brasileiras terão de seguir para participar das competições nacionais e internacionais a partir de 2018.
A atitude foi tomada após a Conmebol aprovar em setembro do último ano o mesmo tipo de regulamento para os times da América do Sul.
Assim, os clubes brasileiros serão obrigados a seguir critérios mínimos para ganhar a licença.
Dentre as regras requisitadas estão a criação e manutenção de uma equipe feminina “ou manter acordo de parceria ou associação com um clube que mantenha uma equipe feminina principal estruturada, da melhor forma que puder desenvolver o esporte” além de um programa de desenvolvimento das categorias de base, com faixa etária de 15 a 21 anos e descrição dos objetivos e da filosofia adotados.
Os clubes também terão de ter diretores geral (como CEO), financeiro, administrativo, comunicação e marketing além de ouvidor e oficial de segurança.
Para o responsável pela comunicação, por exemplo, a CBF pede que ele deverá participar do “desenvolvimento da imagem institucional do clube, reputação e relacionamento com a imprensa escrita e audiovisual”.
Todos os diretores – além do responsável pela segurança – deverão ser remunerados.
Essa gama de dirigentes, porém, não é exigida para o futebol feminino.
A confederação também cobra que os clubes entreguem demonstrativos financeiras “completas, anuais e auditadas” com balanço patrimonial, demonstração do déficit ou superávit do exercício, demonstração dos resultados abrangentes, demonstração das mutações do patrimônio líquido, fluxo de caixa e notas explicativas.
Para os times da Série A do Brasileiro, a adoção das novas regras será exigida já para 2018; na Série B, estará valendo a partir de 2019; na terceira divisão, em 2020; e na quarta e última escala nacional, em 2021.
Quem descumprir a regulamentação sofrerá sanções, que vão desde uma simples advertência para retenção de quaisquer cotas, premiações ou créditos, vedação de registro ou transferência de atletas até a denegação ou revogação da licença.
Fonte: ESPN
Isso é uma grande sacanagem com os times pequenos, se estão na série B ou C e Pq falta dinheiro até pro time profissional, imagina se terão pra investir em time feminino.
Isso ai vai ser igual ao atraso de salários:” quem náo paga, cai”
Um tiro no pé da Conmebol e da CBF… Estão tentando incentivar uma modalidade que não tem atrativos para o público em geral (lógico que tem gente que gosta, mas são poucos). Deveriam focar em dar mais estrutura e mais visibilidade ao futebol feminino que existe hoje, pois ai talvez ganhe novos seguidores ao invés de tentar empurrar goela abaixo.
SRN
Fatos ,estádios vazios,clubes falidos,estrutura precária,salários atrasados,dívidas imensas.Isso no masculino futebol feminino não existe, ao menos no Brasil. Interesse Zero.
Isso certamente vai virar uma bagunça! Torço pra não ocorrer, mas aqui é Brasil!