Seja pelo “sim”, seja pelo “não”, o Inter espera uma definição pela contratação do atacante Marcelo Cirino no início da semana. O imbróglio que ainda envolve a negociação com Atlético-PR, Flamengo e o grupo de investidores Doyyen se arrasta desde dezembro. Entre avanços e retrocessos, a direção colorada chegou a quase desistir da negociação. No entanto, de acordo com o vice de futebol Roberto Melo, as “coisas avançaram” novamente nos últimos dias.
Logo após o empate em 2 a 2 contra o Grêmio no Gre-Nal de sábado, Melo foi questionado sobre a negociação. Em entrevista coletiva, adorou tom otimista e estipulou uma nova data pelo desfecho: terça-feira.
– Com duas partes já é complicado, imagina quando se negocia com dois clubes, investidor, com contratos complicados e muitas cláusulas. Essa semana eu cheguei a quase desistir. Cheguei a dizer que tinha saído do negócio. E as coisas avançaram em um melhor sentido para o Inter. Estou mais esperançoso hoje (sábado) do que anteontem. Esperamos, quem sabe, até terça-feira definir se vem ou não vem – ressaltou Roberto Melo.
Liberado pelo Flamengo até o fim das negociações, Marcelo Cirino está em Maringá, no interior do Paraná. Nesta semana, celebrou o nascimento do primeiro filho ao lado da mulher Isadora.
O último entrave na negociação ocorreu entre Inter e Atlético-PR. Cirino seria contratado por empréstimo por dois anos. Mas a direção colorada exigiu que o atacante chegue ao Beira-Rio já com o valor fixado pelos 50% dos direitos do Furacão para não ser surpreendida caso deseja comprá-lo em definitivo. Tal desejo incomodou os paranaenses, e as conversas se complicaram. Na Gávea, também há irritação com a demora na negociação e constantes reviravoltas do caso.
Antes de Cirino, o Inter contratou Roberson, Carlos e William Pottker para o ataque. Este último, um dos artilheiros do último Brasileirão com 14 gols – junto a Fred, do Atlético-MG, e Diego Souza, do Sport –, só se apresentará após o término da participação da Ponte Preta no Paulistão.