Na semana em que as federações estaduais aumentaram seu poder, os Estaduais organizados por elas exibiram erros bizarros de arbitragem. As competições ainda tiveram desfalques importantes por jogadores estarem com as seleções e horário esdrúxulos de jogos. Ou seja, a CBF e a federações fortaleceram um sistema que se mostra decadente.
No clássico carioca, disputado em Brasília, o árbitro Luis Antônio Silva Santos, Índio, e seu auxiliar marcaram um pênalti para o Vasco após suposta mão do lateral René. O problema é que a bola bateu claramente em parte debaixo de sua barriga. De frente para o lance, o meia Nenê disse ter visto pênalti e bateu para empatar.
Antes, o mesmo juiz protagonizou cena de cinema ao se desequilibrar após tomar uma barrigada de Luis Fabiano, a quem expulsou corretamente. É absurdo achar que um jogador pode encostar e tentar intimidar um árbitro e continuar em campo. A sua reação ao lance ao cair para trás pareceu exagerada. A anulação de um gol do Fla por impedimento, segundo o analista Salvio Espínola, da ESPN, foi correta já que Damião tentou disputar a bola.
No Morumbi, o árbitro Vinicius Furlan ignorou um entrada dura de Wellington Nem em Arana que deveria ter resultado em cartão vermelho. Quase no final do jogo, ele expulsou o mesmo jogador por supostamente atingir um rival sendo que seu braço não tem nenhuma ação violenta contra o corintiano. Houve ainda questionamento são-paulino sobre uma expulsão de Pablo que fez falta para amarelo e foi perdoado.
Foram atuações horrorosas dos dois árbitros nos clássicos, mas estão longe de ser exceção. Para lembrar os casos mais graves, o corintiano Gabriel foi expulso no clássico com o Palmeiras porque o juiz Thiago Peixoto confundiu ele com Maycon. No Sul, um árbitro deu um pênalti contra o Inter após a bola bater no corpo do colorado Junio.
Esses são só os exemplos mais clamorosos de erros de arbitragem em competições que literalmente se arrastam neste primeiro semestre em uma maioria de jogos desinteressantes. No Rio, por exemplo, Flamengo e Fluminense, já classificou às semifinais, estão jogando só para cumprir tabela.
Quando há clássicos, além dos erros, ainda há desfalques já que os Estaduais continuam em datas Fifa. O Flamengo jogou sem Guerrero, Diego e Trauco, o Vasco sem Martín Silva. O São Paulo não tinha Cueva e Pratto, o Corinthians, Romero.
Pior, a Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) ainda marcou um clássico entre Fluminense e Botafogo que começou enquanto ainda havia bola rolando na partida das eliminatórias entre Brasil e Uruguai. Sim, um Engenhão esvaziado tinha um jogo simultâneo, por alguns minutos, ao da seleção.
É neste cenário que a CBF e as federações articularam as manobra que lhes deu mais poder na eleição na entidade e tirou peso do votos dos clubes. Os dois fatos estão associados. Ao manter as federações poderosas, a confederação descarta qualquer mudança no calendário que dá 18 datas para os Estaduais e essas bizarrices vistas em 2017.
Ao mesmo tempo, a confederação posterga a implantação do árbitro eletrônico que poderia minimizar esses erros, alegando falta de dinheiro. Nada de profissionalização também. Ora, se a CBF e as federações não querem investir em arbitragem, por que não deixar que os clubes o façam organizando os próprios campeonatos? Não, o objetivo é perpetuar um sistema que impõe jogos desinteressante, falhas gritantes na organização dos campeonatos, tudo sob a mão firme de quem não perde nada com isso.
Fonte: Rodrigo Mattos | UOL
Na boa, nem para analisar direito o jogo porque essa arbitragem estragou o espetaculo, aplicando faltas inexistentes, retardando o jogo, marcando impedimentos errados. O Zé pode ter dado mole, mas essa arbitragem foi uma das piores que já vi, não é a primeira vez que esse índio nos sacaneia.
não vejo nada de errado no zé, o time que tem jogadores que não sabe fazer gol.
alguem pode me responder:
01 – porque hoje se trabalha para ter 20 ou 30 mil em um estadio?
02 – como pode marcio araujo e damião ser profissional?
03 – pra que o cirino?
Qual a novidade, né. As federações só querem grana e poder, mais nada. Compram os times dando grana e mantendo assim o seu “poder podre”. Como em SP. Nada fazem pelos clubes de fato, temos o exemplo da ferj, que cobra 10% dos clubes e nada faz para melhorar o campeonato. DEFENDO O FIM DAS FEDERAÇÕES. Só assim começaremos a mudar de fato. São umas sangue-sugas e nada mais.
Como acabar com essas desgraças!?