Universidad Católica 1×0 Flamengo
O Rubro-Negro jogou futebol para conseguir ao menos o empate. O tropeço foi consequência da ausência de inspiração nas finalizações e de alguns poucos equívocos no sistema de marcação.
Precaução ao escalar
Zé Ricardo iniciou com Marcio Araujo, Willian Arão e Rômulo, além de Diego, Everton e Guerrero.
O treinador reforçou o sistema de marcação. em especial no meio de campo, aumentando a proteção aos laterais e zagueiros, abriu mão de velocidade pelos lados e de alguma criatividade. Tentou compensar permitindo que Arão apoiasse mais que habitualmente.
O melhor time do Chile
A Universidad Católia, apesar do início do semestre com tropeços, é competitiva Fuenzalida na direita e o ‘hermano’ Noir do outro lado podem jogar tanto como atacantes quanto no meio de campo.
O ‘enganche’ ciscador Buonanotte atua pelo centro e se mexe para receber a bola e ser a referência na criação. O time atua no 4-2-3-1 quando os atletas pelos lados permanecem na linha do meia, ou no 4-3-3 se avançam para a do veterano centroavante Santiago Silva, ou no 4-4-2 se marcar mais atrás para chamar o oponente e investir na transição em velocidade à frente.
A formação com o trio de volantes, apesar de Arão ter mais incumbências que as habituais porque apoiou pela direita, facilitava a marcação em Buonanotte. Consequentemente. fortalecia o bloqueio e dificultava para a a La Católita finalizar.
Andamento mostrou que o treinador acertou
Apenas no recuo equivocado de Rafael Vaz para Muralha. o oponente teve uma oportunidade. Santiago Silva a desperdiçou em frente ao goleiro.
A estratégia escolhida por Zé Ricardo pode ser debatida, havia outras viáveis para ganhar, mas é inquestionável que o 1°t mostrou que a prioridade foi cumprida. Buonannote foi anulado pelo sistema de marcação.
O Rubro-Negro construiu oportunidades para comemorar. Guerrero, se estivesse inspirado, garantiria o resultado positivo.
A embasada taticamente e ineficaz alteração
A Universidad Católia, após as instruções do técnico no intervalo, adiantou o sistema de marcação. Necessitava ganhar.
Aos 10, Zé Ricardo optou pela saída do Rômulo e entrada do Berrío. As lacunas entre a linha de zagueiros e a do goleiro do oponente haviam aumentado porque os chilenos jogaram mais adiantados. O veloz colombiano tem as características para fortalecer o contra-ataque e ampliou tal possibilidade porque Everton era a única do outro lado.
O Rubro-Negro, apesar do jogo muito disputado, continuou frequentando mais o campo de frente e conseguiu finalizar com Arão e Guerrero. Aos 25. Diego bateu a falta e acertou o travessão.
Gabriel entrou na vaga de Everton.
Em seguida aconteceu o gol. Bobeira do sistema de marcação.
Santiago Silva se movimentou e cabeceou com precisão.Teve méritos. O lance não foi dos mais fáceis para finalizar.
Pará tentou subir com o centroavante, mas chegou atrasado porque quis corrigir o equívoco de algum colega. Obviamente, Zé Ricardo planejou alternativas em vez de privilegiar o lateral atento ao especialista nos lances aéreos.
Acho que o encarregado era o Berrio.
Seria o Rômulo, se continuasse no gramado.
Exclusão tornou Flamengo inoperante
A La Católia recuou após o gol. As lacunas para a agremiação da Gávea tentar os lances de velocidade diminuíram e ficou maior o congestionamento na entrada e dentro da área .
Zé Ricardo tentou o empate ao substituir William Arão por Leandro Damião. O time se posicionou no 4-1-3-2 com Guerrero e o que entrou na frente. Gabriel e Berrio pelos lados, e Diego no centro do trio.
Marcio Araújo foi o volante que permaneceu atrás com os a dupla de zagueiros. Pará e Trauco tinham que apoiar A ideia era reforçar a possibilidade do centroavantes apararem os lançamentos pelo alto, e reforçarem o time nos cruzamentos.
A proposta ruiu quando Berrio foi excluído porque supostamente agrediu o oponente.
O time jogou com a configuração por menos de 5 minutos. O lateral Parot segurou o colombiano, que quis se desvencilhar, o empurrou, e quando foi mais contumaz recebeu cartão.
Quero rever. A impressão é que merecia o amarelo. Teria que agredir para ser mandado embora do jogo. O lance parece uma versão mais intensa da equivocada exclusão de Maicon na última semifinal da Libertadores.
Depois Salas trocou Noir, o atacante ‘hermano, pelo volante Lobos, aumentou a força do sistema de marcação e apenas Buonanotte teve oportunidade para alterar o resultado.
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Ver comentários
Achei um pouco de exagero da galera nas críticas, o time jogou melhor que a U.C., na minha opinião perdemos por erros individuais, principalmente na finalização. Devo admitir que já está na hora do Vaz pegar um banco para o Donatti ou até o Juan, muito lançamento desnecessário e falta de atenção no básico, ele quase entregou feio a paçoca, mas se o time tivesse feito os gols perdidos não estaríamos aqui reclamando, mas o se não ganha jogo, fica na minha opinião a visão de uma partida não tão ruim assim como as pessoas estão falando e levantar a cabeça e Bola para frente.
OBS: Por que alguns jornalistas só falam do Flamengo nas derrotas? Não lembro desse cara escrevendo texto na vitória contra o san lorenzo ou pelo campeonato estadual.
SRN #IssoAQuiÉFlamengo
O torcedor flamenguista é conhecidamente bipolar. Ganhou o primeiro jogo e já sonhava com Dubai, perdeu ontem e o time já não vai se classificar. Me incomoda principalmente a caça às bruxas. Concordo que Donatti ou Juan têm que ser testados, pois o Vaz vem cometendo seguidos erros por displicência e muitas vezes força lançamentos sem necessidade. Mas a perseguição que fizeram pelas redes sociais sobra. Não tem nada de benéfico nisso. Ontem buscaram outros culpados, mas ironicamente pouco se falou das chances perdidas, que pra mim foi o que mais pesou. O Flamengo jogou bem, mas a Católica foi mais eficiente. Ponto. O único que se pode cobrar diante disso é mais frieza e concentração na hora de definir, especialmente do Guerrero, que ontem perdeu várias oportunidades. Mas julgar o trabalho todo errado por isso ou achar que já não temos chances por uma derrota fora de casa é pura cornetagem.