Nação Rubro Negra, à qual escolhi amar pelo resto de minha vida. Não importa se no futuro venha me formar em jornalismo e como consequência de profissão, me distancie do lado torcedor. Quero dizer que o meu amor por vocês é eterno, e sempre meu coração pulsará ao ver essa torcida presente no Maraca, lotando cada metro quadrado daquele templo maravilhoso. Os inúmeros mosaicos que são suficientes para me fazer chorar quando se inicia. E se permanecerem fazendo essa covardia de cantar “Mengo, estou sempre contigo”, vai ser muito difícil não me emocionar. Como estou neste exato momento.
O Flamengo tem tudo para fazer um ano lindo, de voos altos, igual ao do urubu, nosso mascote. Mas sem o apoio de vocês isso se torna difícil. E os únicos que conseguem derrubar qualquer lógica natural, matemática, somos nós. Esse bando de favelado, aproximadamente 40 milhões. Aquele mar de gente gritando, empurrando, pulando na cadeira fazendo sumir o barulho da bateria de tão forte que é. “Ai que favelado são eles” Sim, nós somos. E o foda-s*? Não é à toa que estamos cansados de receber “elogio clichê” de jogador que vem para o Flamengo. Somos o primeiro tema que eles abordam quando chegam aqui. Na moral, a gente é fora do comum. Tem que calar a boca e admirar pela Tv o nosso show. Deve ser horrível ser o ponto fora da curva, não? Admite aí. Não quero imaginar o quão ruim deve ser chegar em casa numa quarta feira, e ver uma Nação distribuindo mosaico pelo anel do Maracanã inteiro. Enquanto teu time mal consegue completar o setor Sul.
O que foi aquele coro de “Cirino, Cirino?” Foi lindo e inesquecível. Para uma torcida que dizem ser “parada”, que gritam só quando estão ganhando… Vamos fazer um trato? Que tal continuarmos com esse espírito, onde em 21 anos de vida eu não vi em todas as Libertadores em que assisti. Nação, esse ano está conspirando em nosso favor, acreditem. Pela primeira vez, posso garantir que sinto algo diferente, de que podemos e somos capazes de conquistar mais um campeonato para nós. E esse daí, é o nosso sonho de consumo. Pode ser o “descanse em paz” da geração de 81. O fim de um longo jejum, o retorno ao cenário internacional de forma concreta. O gol de placa dessa gestão Eduardo Bandeira de Mello.
Somos capacitados de pegar a camisa 10 e vestirmos juntos. Para quem está acostumado a virar jogos, jogar de armador vai ser tranquilo! As dificuldades podem sim nos atrapalhar, mas conceituo que ela sempre nos fortaleceu, transformando os nossos gritos mais altos acompanhados de nossa batida de mão. E não se esqueçam de que “Se não for difícil, não é Flamengo”. Se estiver muito fácil, é porque algo está errado.
Nossa guerra se iniciou de verdade dia 12 de abril, e a “paz” retornará somente dia 29 de novembro de 2017. Para a tristeza de nossos rivais, o inferno Rubro Negro está apenas no início.
Autor: Caio Rodrigo
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Eu logo terei meu nome gritado pela torcida também
Ótimo texto. Parabéns.
Apenas tome cuidado com alguns termos. Não trate a NAÇÃO como bando, pois isso é coisa de curintiano. E não use "avante", é coisa do Guarani da capital Paulista.
Ia dizer o mesmo.