O medo de que algum clube ”pulasse fora do barco” em meio às negociações fez com que o grupo de cinco clubes que fecharam os direitos de TV fechada com o canal Esporte Interativo e agora negociam TV aberta e pay-per-view com a Globo criar se unir por meio de uma pessoa jurídica.
O grupo é integrado por Palmeiras, Santos, Bahia, Atlético-PR e Coritiba.
”Com isso, queremos evitar que um dos clubes ‘roa a corda’, ou seja, dê para trás, como já aconteceu”, explica Pedro Henriques, vice-presidente do Bahia, em referência a agremiações como Fluminense e São Paulo. ”Os presidentes, vices ou departamentos jurídicos dos cinco clubes já se reuniram várias vezes, em Curitiba, em São Paulo, e nosso objetivo é formalizar juridicamente nossa união.”
Por mais contraditório que pareça, a união do quinteto em uma pessoa jurídica é positiva até para a Globo, com quem negociarão.
O fato de terem anunciado por meio da mídia que estavam negociando em bloco, mas sem formalizar a união, começou a tornar as negociações confusas para executivos de TV, o blog apurou. Eles não têm segurança de que quando um cartola de um clube alega falar pelos outros, ele de fato tem ”procuração” para representá-los e por isso, não sabem qual o ”peso” conferir a seus discursos.
A formação de uma pessoa jurídica para negociar eliminaria esse tipo de confusão.
Desde a implosão do Clube dos 13, em 2011, os clubes não se uniam em torno de uma pessoa jurídica para fazer negociações em bloco.
Fonte: Ohata | Uol
”Com isso, queremos evitar que um dos clubes ‘roa a corda’, ou seja, dê para trás, como já aconteceu”, explica Pedro Henriques, vice-presidente do Bahia, em referência a agremiações como Fluminense e São Paulo.
Por que Fluminense e Sao Paulo são os clubes que “dão pra trás”?