As finais do Campeonato Carioca entre Flamengo e Fluminense nos dois próximos domingos terão ausências sentidas por rubro-negros e tricolores. O rubro-negro Diego e o tricolor Gustavo Scarpa se recuperam de lesões e são esperados no Maracanã apenas para cumprir o papel que será desempenhado por outros tantos nas arquibancadas: torcer.
É o que resta no momento, apesar de nenhum torcedor esquecer dos respectivos talentos dentro de Flamengo e Fluminense. Na Gávea, Diego funciona como uma espécie de camisa 10, embora só utilize o número eternizado por Zico na Copa Libertadores. No Estadual, o meia joga com o 35.
Ele é a referência absoluta no time rubro-negro. São 30 jogos oficiais desde que chegou e 12 gols marcados. Com Diego, o Flamengo subiu de patamar e brigou pelo título brasileiro do ano passado até as últimas rodadas. O jogador segue fazendo a diferença em 2017, ao lado de um também inspirado Paolo Guerrero.
O problema é que umacirurgia no joelho o tirou de combate em um momento de decisões seguidas. Diego operou o joelho direito e, caso a recuperação evolua satisfatoriamente, voltará ao time a partir de 17 de maio. É possível ainda que o processo demore um pouco mais.
O técnico Zé Ricardo busca a melhor maneira de o Flamengo jogar sem Diego. Guerrero tem assumido a responsabilidade e colecionado boas atuações. Uma formação com os volantes Márcio Araújo, Romulo e Willian Arão tem sido utilizada. Sem poder contar com Conca, o Rubro-negro tenta se reinventar, porém, ainda sofre sem o seu principal jogador.
O cenário é um pouco diferente no Fluminense. Gustavo Scarpa está fora de combate há pouco mais de dois meses. O meia não disputou a final da Taça Guanabara e segue fora desde 25 de fevereiro.
O que parecia apenas uma pancada no pé revelou-se mais grave. Como o incômodo na região não diminuía, Scarpa foi submetido a um exame de imagem que constatou a fissura no pé direito do camisa 10. O diagnóstico tardio irritou o estafe do jogador, que engessou a perna e foi liberado para passar alguns dias na casa de familiares.
No momento, ele está entregue ao departamento médico e não deve voltar aos gramados antes da segunda quinzena de maio. Inicialmente, o problema parecia ser de difícil resolução, mas Abel Braga encontrou uma saída e o Fluminense vem jogando bem mesmo sem a principal referência.
Sem Scarpa, Richarlison ganhou espaço e tornou-se um dos principais nomes do time. Com oito gols, o atacante segue vivo na briga pela artilhariado Carioca contra o rubro-negro Guerrero – nove gols.
Quando Scarpa retornar, Abel terá de pensar para colocá-lo novamente no time. O mais provável é que Henrique Dourado vá para o banco, com Richarlison assumindo a condição de “9”. Com a camisa tricolor, Gustavo Scarpa soma 109 jogos e 24 gols.
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