Perto do primeiro título, Zé tenta manter equilíbrio e passá-lo para o time nas decisões

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Zé Ricardo nem completou um ano em seu primeiro trabalho como profissional à frente do Flamengo e está perto de seu primeiro título. A vitória sobre o Fluminense foi, como as outras, comemorada de forma comedida. Não somente pela proximidade de outro jogo decisivo, quarta-feira, pela Libertadores, nem pela vantagem pequena de 1 a 0. O novato no cargo chegou como solução interina para substituir Muricy Ramalho, e desde então precisa provar seu valor a cada semana. Por isso, a afirmação é constante, sem espaço para muitos sorrisos.

– O sentimento é de responsabilidade. Não tem como trabalhar com alto rendimento e tamanha visibilidade com tempo para relaxar, pelo calendário também. As cobranças e os momentos são tão distintos, a gente só tem que ter equilíbrio. Quando não tirar o melhor, não pode entrar em desespero, e se consegue tirar, ter um dia feliz, não se sentir de forma ansiosa, com muita volúpia. Equilíbrio é a palavra de ordem para mim – resumiu.

O técnico comemorou a vitória sobre o Fluminense de forma tranquila. Destacou que o time sofreu de forma confortável quando foi pressionado, e soube reagir na hora certa.

– O grupo está bem e em evolução, mas podemos melhorar. Quando se chega a um nível o detalhe faz a diferença. Isso ficou provado hoje. Soubemos sofrer no início e no final. Entendemos que deveríamos ter conforto naquele sofrimento para reagir. Tivemos contra-ataques que poderiam ter levado a um placar maior. Esperamos quarta não sofrer tanto – completou Zé, projetando outro jogo na Libertadores.

Para o comandante rubro-negro, o Flamengo terá novamente obrigação de ganhar em casa e enfrentará a Universidad Católica querendo vencer fora.

– São cenários diferentes, mas não acredito que a Catolica espere muito, porque tem a característica de jogar. A gente tem a obrigação de vencer em casa, isso tem feito diferença. Tem que ter equilíbrio e paciência para ocupar os espaços. O equilibrio defensivo deve ser o comportamento mais importante, acredito – falou Zé, recorrendo a sua palavra de ordem novamente.

Fonte: Extra

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  • “Equilíbrio é a palavra de ordem para mim”. E para mim também. O Flamengo ainda busca isso. Ficou claro que três volantes não é a solução. Rômulo saiu, entrou Mancuello na sua posição e o time foi outro. Começou a criar, jogando mais leve, isso se deu no jogo contra o Atlético-PR também com a entrada do Mateus Sávio e a desmontagem dos três volantes. Eu não gosto dessa ideia de três volantes, gosto como o Fla atuou ontem. Solto e criando oportunidades. É mais a cara do Flamengo.

  • Muito bom jogo, defesa tava segura . So não entendi uma coisa, Rômulo se machucou , porque não colocou o cuellar? Será q o garoto e tão ruim assim. O mancuello não é volante, pow! Isso só coloca o jogador p baixo.

    • cara o cuellar não foi relacionado pro jogo
      relacionados:

      thiago – gol,
      leo duarte – zag,
      rene – lat,
      mancuello – meia,
      gabriel – meia,
      m. sávio – meia,
      damião – atacante

      agora se tiver que usar um esquema com tres volantes
      e romulo (por sinal precisa de mais treino naquela posição, jogou bem ali, mas não aguentou o esforço sendo feito) não puder jogar
      levaria o cuellar e testaria ele na vaga do romulo (2 volante pela esquerda)
      não nesse jogo, mas quem sabe contra o san lorenzo
      aí daria espaço pro ronaldo da base

      • Perfeito.

      • Ah! Sim.

        E QUE o ze e muito teimoso as vezes , não percebi que ela não havia relacionado o cuella.
        Comentei porque o mais correto seria manter os 3 volantes já que ele entrou com esse esquema .mas agora ta explicado . Vlw.. saudações rubro negras

    • Mancu ficou como meia. Foi o que vi. Realmente o Cuellar não tem vez com o Zé. INFELIZMENTE. Deveria emprestá-lo.

      • Verdade, pow! O cara e bom, precisa jogar.

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