Os ecos da acusação de violência após o Fla-Flu continuaram nesta segunda-feira. No dia seguinte ao clássico, que terminou com a vitória rubro-negra e a conquista do título carioca, o professor Fernando Mendes Lima Moura, de 35 anos, afirmou que, no dia anterior, foi agredido pelas torcidas dos dois clubes quando estava no metrô, em torno das 19h.
Em relato ao “Extra”, o professor detalhou que não estava no jogo e sequer utilizava camisa de algum clube quando subiu em um dos vagões do trem na estação de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Fernando disse que portava um guarda-chuva quando testemunhou uma confusão de rubro-negros que estavam no mesmo vagão:
– Na estação, houve uma briga e um dos envolvidos chegou a ser retirado do trem pelos próprios torcedores, mas conseguiu voltar. Na confusão, o trem ficou parado uns 15 minutos, e ninguém da SuperVia apareceu. A viagem seguiu com eles gritando, batendo nas laterais e no teto do trem.
O professor relatou que, ao tentar descer em meio ao tumulto na estação do Méier, um torcedor tentou pegar seu guarda-chuva. Ele teria reagido e, ao criticar o torcedor, ouvira a resposta “mais um querendo mudar o Brasil”.
– E veio o primeiro soco. Logo, vieram outros com a camisa do Flamengo. Acho que eram uns sete. Ficaram dando chutes e pontapés. Comecei a gritar, mas não havia seguranças. Por fim, consegui me levantar.
Ao ser abordado por quatro homens com a camisa do Fluminense sobre o episódio, Fernando afirmou que novamente foi alvo de agressão, por utilizar a expressão “torcida é o problema”.
– Os quatro, então, vieram para cima de mim. Me bateram, mas eu consegui levantar e continuar andando. Mas aí veio um e me pegou por trás. Consegui me desvencilhar dele e, então, veio outro por trás, me derrubou e deu mais um tapa. De algum modo, consegui sair da estação e vir para casa.
Acompanhado da mãe e do padastro, o professor de 35 anos foi até o Hospital Municipal Salgado Filho. Os médicos constataram um derrame no olho, dois galos na cabeça e escoriações por vários lugares do corpo. Fernando afirmou que irá registrar o caso na Polícia Civil, e lamentou o caso:
A Supervia manifestou-se sobre o caso já nesta segunda-feira. Além de destacar que não foi comunicada do caso, a empresa detalhou que apurará o ocorrido:
“A SuperVia informa que, até o momento, não foi oficialmente comunicada sobre um passageiro agredido por torcedores na estação Méier, após a final do Campeonato Carioca, realizada ontem (07/05) no Maracanã, mas que vai apurar o ocorrido. A concessionária ressalta ainda que, durante todo o dia de ontem, a estação Méier contou com a presença de agentes de controle, profissionais treinados para orientar e auxiliar os passageiros, além de acionar o policiamento quando necessário, já que não têm poder de polícia”.
Fonte: Uol
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Que história estranha.
Deve ser um recorde. Esquisita mesmo
o.O
Cara azarado. Apanhou de gregos e troianos.