Zé Ricardo aprendeu rápido. No dia seguinte ao título do Flamengo, voltou a ser aluno em um simpósio na CBF com a presença de treinadores renomados como Tite, Fábio Capello, e Loco Bielsa. Evoluir é preciso. Os desafios propostos pelo clube vão além do Estadual, e o lema do ex-interino, que sucedeu Muricy Ramalho, também é trabalho. Para ir longe na Libertadores e brigar pelos dois títulos nacionais, Copa do Brasil e Brasileiro, a receita será a mesma da primeira conquista: ambiente, hierarquia e equilíbrio.
— Tem uma premissa que trago da base de ter equilíbrio nos momentos de vitórias e derrotas, e no profissional isso fica mais evidente. Difícil seguir sem. A pressão é grande, a cobrança . O aprendizado maior foi conviver com as críticas, saber suportá-las, separar as que fazem crescer e as que vem para atrapalhar, tumultuar, denegrir — desabafou Zé.
Não que ele esteja acomodado. Pelo contrário. Reconhecer e melhorar também é um aprendizado do ex-professor de escola pública, morador de Vila Isabel. Se não é um bamba no cargo, Zé Ricardo está no caminho certo.
— Passei por situações que se fosse mais experiente levaria de maneira diferente. Para quem trabalha em alto nível, e pretendo um dia chegar lá, tem que entender que derrotas não podem ser encaradas com o simples fato de perder, mas a possibilidade de aprender. Isso que fica de lição para mim — ensina.
A tarefa a partir de agora é seguir em evolução como time. Com um elenco qualificado e uma estrutura de ponta no clube, o início de carreira não teria endereço melhor no Brasil. A busca, porém, é por qualificar um grupo que demonstrou poucas fraquezas. A chegada de Everton Ribeiro e a utilização de Vinícius Júnior entre os profissionais são medidas previstas para o segundo semestre. De imediato, o clube tenta renovar com Réver junto ao Inter. A ideia é manter a base.
— O elenco do Flamengo é forte, mas tem que traçar novos objetivos e ir evoluindo como equipe. Propondo desafios maiores, aumentando o sarrafo, para que a gente não caia em acomodação — alertou o professor Zé Ricardo.
A exigência não impede um descanso merecido. As cinco partidas decisivas em sequência, pela Libertadores e o Estadual, farão o técnico utilizar um time misto na estreia da Copa do Brasil, amanhã, no Maracanã, contra o Atlético-GO.
A novidade será a volta de Ederson entre os relacionados e a volta de Rômulo. Alguns jogadores devem ser poupados, como Guerrero, que se desdobrou nas últimas semanas, na ausência de Diego. O peruano ilustra o quão Guerrero o Flamengo foi na maratona decisiva. Depois do jogo contra o Atlético-PR na Libertadores, em Curitiba, o estado físico dos atletas era ruim, sobretudo devido ao gramado sintético.
A comissão técnica colocou em prática, então, um plano de recuperação que não evitou, mas minimizou o desgaste para a finalíssima contra o Fluminense. Em uma semana entre as finais a atividade em campo foi reduzida, além de massagem e controle de carga, e até antiinflamatórios injetados antes dos jogos. Guerrero sentiu mais porque ganhou responsabilidade maior. Com metas de gols e deslocamento em campo maiores, sofreu com a sequência de jogos, mas respondeu bem, apesar da fadiga muscular. Zé Ricardo havia dito ao centroavante que o protagonismo precisaria aumentar. E ele deu conta. O gol e o título consolidaram a idolatria até certo ponto atrasada. Guerrero e os principais jogadores voltam, de acordo com o cronograma do clube, na estreia do Brasileiro, sábado, diante do Atlético-MG, de olho na partida contra o San Lorenzo pela Libertadores, na outra quarta-feira, na Argentina.
VINÍCIUS JÚNIOR
— Tentamos tratá-los de forma igualitária, respeitando e sendo humilde, mas mostrando pra eles que jogam por merecimento. É um grupo maravilhoso, a conquista fortalece essa unidade, agora vamos tentar fazre um segundo semestre grandioso e com conquistas.
Reprodução: O Globo
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Olá amigos , fico surpreso com a estória de que o menino de ouro que
sendo Flamengo, como pode estar vinculado ao mau caráter do Kleber,
Leite , eu acho que neste angu tem caroço . Não podemos esquecer o
desfecho no desenlace do Ronaldinho gaucho no Flamengo, por que o contrato tinha aporte em parte pela empresa desse senhor , com colote
de sua responsabilidade no mandato da Patricia Amorim , deixando - a
com a responsabilidade total ,quando o clube da Gávea bambeava nas
pernas enfraquecida economicamente , causando um vexame , onde a
atitude do gestor Bandeira de Mello , deveria banir este mau caráter do
convívio rubro negro para sempre , como não cobrou ao assumir, agora
assume inteira responsabilidade no caso . Esse sujeito orbita o solo
da Gávea com stato de rei da cocada preta mandando e desmandando
até armando sua lama predatória , aparecendo como dono do passe do
menino de ouro em 100 %, e o Flamengo ficaria chupando o dedo com
esta bolada indo parar na Trafic . Será que alguém do Lava sujeira está
assistindo tudo isto sem se manifestar , eu peço SOCORRO a todas autoridades brasileira , por que o momento é grave e pede atenção
redobrada .
Saudações Rubro Negras