A Polícia Militar do Rio de Janeiro se defendeu das críticas que vem recebendo sobre a ineficiência na revista dos torcedores em São Januário. Na confusão ocorrida após a partida, os vascaínos jogaram morteiros e bombas caseiras em direção ao campo.
Em nota, a PM afirmou que tal ação é de responsabilidade do Vasco, mas garantiu que o Vasco cumpriu o protocolo previsto para que o jogo fosse realizado.
Confira a nota na íntegra:
As ações da Corporação começaram às 9h, numa ação conjunta com a Secretaria Estadual de Ordem Pública (SEOP) para a repressão do comércio irregular na parte externa ao estádio.
O efetivo citado pelo Delegado da partida refere-se apenas ao policiamento interno do estádio. Foram empenhados 220 policiais na parte interna e 200 na parte externa, sem contar os apoios enviados ao final da partida.
O Vasco cumpriu o previsto na Portaria do Ministério dos Esportes e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para realização da partida em São Januário.
A torcida do Flamengo foi escoltada pelo Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (GEPE) antes do início da partida e após o final do jogo. Não ocorrendo confrontos entre torcidas rivais na parte externa ou no interior do estádio.
A revista para entrada dos torcedores ao estádio é de responsabilidade do clube, que possui funcionários destinados a isso em todos os pontos de acesso. O GEPE supervisiona a revista.
A confusão começou ao final da partida, entre as torcidas organizadas do Vasco.
Assim que terminou o jogo e começou os conflitos internos, o Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) foi acionado para São Januário.
A maior preocupação da Corporação era retirada das pessoas do estádio e o controle do tumulto provocado pelos torcedores.
Na parte externa nossos policias foram atacados com o lançamento de garrafas e pedras por torcedores do Vasco, onde foi necessário a intervenção do BPChq, da Cavalaria e do 4ºBPM.
Em relação ao tumulto generalizado iniciado na Rua do Bonfim, que acarretou na morte de um torcedor e o ferimento de mais três, a Corporação aguarda perícia e apuração por parte da Polícia Civil. Paralelamente a isso, o Comando da Corporação, através do 4ºBPM instaurou procedimento para apurar as condutas dos policiais.
Brigas entre torcedores do Vasco são recorrentes neste Campeonato Brasileiro, principalmente, em São Januário. Esse fato já foi relatado nas súmulas e, até o momento, o clube não foi punido (tendo sido absolvido em audiência semana passada).
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