Mais um desafio para Rueda: acabar com paradigma sobre treinadores estrangeiros

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Reinaldo Rueda, finalmente foi apresentado oficialmente como novo treinador do Flamengo. Assinou, nesta segunda-feira, contrato até o final de 2018. Além de todos os desafios que vai enfrentar dentro de campo, onde terá que encontrar uma equipe ideal, recuperar jogadores importantes, trabalhar o psicológico e dar organização tática à equipe, o técnico precisa lutar contra um retrospecto ruim no que tange a comandantes estrangeiros.

Depois da Copa do Mundo de 2014, houve um aumento no número de treinadores de fora, nos times brasileiros. Nos últimos três anos passaram por aqui o colombiano Juan Carlos Osório (São Paulo, 2015), o argentino Edgardo Bauza (São Paulo, 2016), o uruguaio Diego Aguirre (Internacional, 2015, e Atlético-MG, 2016), e o português Paulo Bento (Cruzeiro, 2016). Nenhum deles, no entanto, correspondeu às expectativas. Foram demitidos, ou pediram para sair, mas conseguiram seguir carreira internacional.

Osório e Bauza trocaram o tricolor para comandarem as seleções mexicana e argentina, respectivamente. O segundo já foi demitido e hoje está dirigindo os Emirados Árabes Unidos (EAU). Já Aguirre comanda o San Lorenzo-ARG. O único desempregado é Paulo Bento, que depois de passar pela equipe celeste, treinou o Olympiacos-GRE, sendo demitido em março.

Rueda tem a possibilidade de mudar este paradigma de que técnico de fora não prospera no Brasil. O desafio também será pessoal, o colombiano nunca comandou uma equipe estrangeira. Suas experiências fora do país de origem foram à frente de seleções (Honduras e Equador).

“Só os resultados vão mostrar se vamos romper esse paradigma ou se o futebol brasileiro definitivamente não é para treinadores estrangeiros. Esperamos que isso acabe. Vamos assumir sabendo que temos metas imediatas e metas a médio prazo e vamos apostar no êxito”, disse Rueda.

A versão do novo comandante foi corroborada pelo diretor executivo do clube, Rodrigo Caetano.

“Que tenhamos respeito e tolerância com os bons profissionais, porque assim teremos um aprendizado maior. O Flamengo luta contra essa mudança contínua, e seu último exemplo fala por si. Zé Ricardo era o técnico de maior longevidade na Série A quando saiu, um técnico forjado no clube e que teve respaldo até o dia em que decidimos mudar”, afirmou.

E você? Acredita que Rueda pode pôr fim a este retrospecto ruim de treinadores estrangeiros no Brasil? Deixe sua opinião nos comentários.

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  • No inicio eu não era muito favorável a esta contratação mas depois fui aceitando a ideia e depois desta primeira entrevista já estou começando a achar que ele pode ser o cara e que fizemos a escolha certa.

  • Não se preocupem que o Ari Toledo vai dar um jeito no nosso Mengão…

  • Como disse aqui nesse espaço” Zé Ricardo era na mesma proporção q qualquer ser humano” se ele sair não resolverá os problemas do FLAMENGO,o problema do FLAMENGO não é técnico e sim a MENTALIDADE dos jogadores q por algum motivo deixaram de apresentar o futebol de outrora,mas rueda tem sim um desafio não de quebrar paradigmas e sim de implementar uma filosofia vencedora filosofia de q a melhor defesa é o ataque…letal, mortal sem tentar tentar e não estufar o barbante…trabalho ele vai ter e muito…um time q era pule de dez para ser campeão de tudo e estamos no mês 8 e o ano se não está perdido esta por um fio…

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