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Vice, Rueda mantém tabu de 58 anos no futebol brasileiro

Reinado Rueda tinha chance de entrar para a história do futebol brasileiro. Não apenas por conquistar um título pelo time mais popular do país, mas também por ter a oportunidade de quebrar um tabu: há 58 anos um técnico estrangeiro não vence uma competição nacional.

O último, e único feito, aconteceu em 1959, quando o técnico argentino Carlos Volante, no comando do Bahia, venceu a Taça Brasil, ao bater o Santos de Pelé, em uma final de três partidas.

Segundo a ESPN, o treinador foi um jogador de sucesso, atuando na posição que leva o seu sobrenome. Ele começou a carreira no Lanús, da Argentina, passando por San Lorenzo e Vélez Sarsfield, até chegar na Europa. No Velho Continente, atuou pelos italianos Torino, Napoli, Livorno, e pelo francês Rennes.

Volante encerrou a carreira no Flamengo, conquistando três vezes o Campeonato Carioca, em 1939, 1942 e 1943.

Como treinador, começou no Internacional, sendo bicampeão gaúcho em 1947 e 1948. Na sequência, foi para o Vitória, onde também se sagrou campeão estadual por duas vezes, em 1953 e 1955.

Para conquistar o título da Taça Brasil, pelo Bahia, Cláudio precisou contar com a sorte e com sua estrela. Quem dirigiu os baianos nas primeiras partidas da final, contra o Santos, foi o treinador Geninho. Este acabou saindo, e os diretores do Tricolor convidaram Volante.

A final do campeonato de 59 só foi decidido em 1960. Sem Pelé, que se recuperava de uma cirurgia das amígdalas, o Bahia venceu por 3 a 1, no Maracanã, se tornando o primeiro campeão nacional.


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Rueda ainda pode vencer o Campeonato Brasileiro e quebrar este tabu. No entanto, a tarefa é quase impossível. Matematicamente, o Mais Querido não está fora da briga. Atualmente, encontra-se na sétima posição, com 39 pontos, a 15 do líder Corinthians, faltando 13 rodadas para o fim do certame.

Matheus Brum

Ver comentários

  • Tenho minhas dúvidas na continuidade desse treinador. O jeito de jogar do time não mudou muito. Se era pra continuar com esse esquema, deixava o Zé Ricardo, que é mais barato. Não aguento esses pontas sem cérebro. Saudades do velho 4-4-2.

    • 4-3-3 ou 4-2-3-1 são tendências do mundo todo. Facilita a recomposição defensiva (duas linhas de 4) e dá mais alternativas de situação de jogo no ataque.Nossos pontas são burros,sim. Mas isso não é desculpa. Incontáveis times na América do Sul usam esse esquema com jogadores piores que os nossos e conseguem ter êxito.

      • Pode ser. É uma preferência pessoal mesmo. Nostalgia...
        Tô puto Quintanilha! Não dormi nada!

  • Mas não foi a torcida que pediu o cara no Flamengo????

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