Rodrigo Mattos: “Fifa inicia discussão de reforma do Mundial, e Intercontinental ganha força”

Compartilhe com os amigos

A aprovação pelo Conselho da Fifa do reconhecimento da Copa Intercontinental como Mundial reforça a campanha pela volta do torneio. A Conmebol tem um projeto do retorno da disputa entre campeões sul-americanos e europeus para substituir o atual Mundial de Clubes que deve acabar no atual formato. E agora a Fifa iniciou um processo formal para reformar alguns de seus torneios, entre eles o de clube.

Desde que assumiu, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, tem mostrado não estar satisfeito com a atual disputa de clubes. Entende que é pouca atrativa e rentável para a entidade.

Após a reunião, a Fifa informou que iniciou período de consulta sobre os formatos de torneios, inclusive o de clubes. Serão apresentados vários formatos em encontros da entidade. A intenção é aprovar formatos finais na próxima reunião do Conselho da Fifa em março, em Bogotá.

Infantino reconheceu, em coletiva, que é hora de discutir o modelo do Mundial e discutir ”diferentes modelos.”

Há contratos com o atual formato do Mundial de Clubes até 2018, isto é, até lá a competição continua. Para depois disso, estão sendo estudadas alternativas. Uma delas é justamente a volta da Intercontinental. É possível também uma reformulação do Mundial.

A Conmebol iniciou uma negociação com a UEFA no sentido de retomar a disputa entre os campeões da Libertadores e da Liga dos Campeões. A entidade europeia é simpática a ideia. Resta procurar patrocinadores e convencer as outras confederações continentais. O assunto ainda não foi tratado na reunião desta sexta na Fifa.


Veja mais:


A reunião do Conselho que aprovou o reconhecimento à Intercontinental foi uma demonstração de que pode haver resistência à ideia. Dirigentes africanos se mostraram contrariados porque clubes do país não participavam da disputa, mas acabaram aceitando. Quando a volta da competição entrar na pauta da Fifa, há boas possibilidades de reação parecida de continentes que ficaram de fora.

Fonte: Blog do Rodrigo Mattos | Uol

Compartilhe com os amigos

Veja também

  • Enquanto Fifa, Comebol, CBF e cia forem entidades políticas po invés de técnicas continuaremos ver essas bisonhices, como o torneio de verão de 2000 ser um título mundial e o intercontinental por na época ter só os campeões da América e da Europa.

  • A diretoria do Flamengo deveria ficar mais atento a Sulamericana. Existe uma grande possibilidade do campeão deste torneio passar a disputar o Mundial Interclubes, neste novo formato que estão estudando. Isso passando a ocorrer ano que vem o atual campeão deve entrar. Se liga Mengão. SRN

  • Já reconheceu, falta agora o brasileiro de 87

  • Seria o certo. Se não me engano, nunca houve um campeão mundial da concacaf, da ásia, da África e muito menos da oceania.

    • Por outro lado, se o mundial for restrito à Europa e a América do Sul, aí é que os outros continentes não terão mesmo chances.

      É o mesmo que tirar a Seleção Brasileira de Basquete de todas as Olimpíadas alegando que ela nunca ganhou medalhas de ouro.

      Segregação é errado. O correto é reformular as ligas de campeões dos respectivos continentes e os campeões participarem das competições através de Ranking – como é feito atualmente, só que com mais clubes da Europa e América do Sul.
      Esse Ranking serve como base, por exemplo, na Liga dos Campeões, em que países como Espanha, Itália, Inglaterra e Alemanha tem muito mais vagas no torneio, por exemplo, que a Islândia, que a Romênia ou que a Bósnia – países que o campeão do país precisa passar por 3 eliminatórias pra entrar na fase de grupos.

      Selecionar os melhores SIM, mas segregar NÃO.

      SRN

      • Aí parte da opinião de cada um, não sei se caberia comparar a liga dos campeões, com uma possível “competição” de mundial de clubes. Na Europa, os clubes da Islândia, Romênia, Bósnia, Albânia, entre outros, são fraquíssimos, por isso disputam eliminatórias. Se pensar por esse lado, imagina como não seria a disputa entre clubes de países da Concacaf ?! Seria atrativo assistir a um clube de Barbados, contra um outro da Guatemala por exemplo ?! É isso q a FIFA quer, jogos atrativos ! Se é justo, ou não, aí é uma outra questão. O fato, é q esses outros clubes (CONCACAF, ÁSIA, OCEANIA e ÁFRICA), não tem popularidade alta, não são clubes fortes e isso traz prejuízo à FIFA. Vamos aguardar p/ saber o q irão propor. SRN.

Comentários não são permitidos.