A defesa do atacante Paolo Guerrero entrou nesta quinta-feira com um pedido de medida cautelar na Fifa para tentar interromper a punição preventiva de 30 dias do jogador. O peruano teve um resultado analítico adverso no teste antidoping realizado após a partida contra a Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.
O pedido foi feito ao Comitê Disciplinar da Fifa, em primeira instância, e a expectativa é de que uma resposta seja dada até esta sexta-feira. Caso seja recusado, a defesa de Guerrero vai à Câmara de Apelação da Fifa tentar a liberação do atacante. A última tentativa, se necessário, será o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), na Suíça.
A defesa do centroavante acredita que é possível conseguir a medida cautelar antes do segundo jogo da repescagem das Eliminatórias para a Copa do Mundo. Caso o pedido seja aceito, Guerrero poderá jogar a partida decisiva, que está marcada para o próximo dia 16, no estádio Nacional do Peru, em Lima, à 00h15 (de Brasília), e será liberado para atuar enquanto o caso é julgado.
Também nesta quinta-feira, foi aberta em Colônia, na Alemanha, a contraprova do teste antidoping de Guerrero. O resultado pode sair em até cinco dias, mas a defesa espera ter acesso nesta sexta-feira.
Enquanto isso, Guerrero segue no Peru. O Flamengo aguardava o retorno do jogador aos treinamentos nesta quinta-feira, mas ele permaneceu em Lima aguardando uma resposta ao pedido feito à Fifa. Punido, ele só pode treinar em horários diferentes aos do restante do elenco rubro-negro, mas pode utilizar o Ninho do Urubu.
O advogado Pedro Fida e o bioquímico Luiz Carlos Cameron voltaram de Lima na última terça-feira, depois de diversas reuniões desde domingo com a Federação Peruana de Futebol. A defesa de Guerrero chegou ao Brasil otimista, alegando que foi descartado o uso de cocaína pelo jogador.
Segundo eles, o metabólito Benzoilecgonina – presente na cocaína – e encontrado na urina do centroavante do Flamengo é proveniente da folha de coca utilizada para chá consumido em diversos países da América do Sul.
Mas de onde vem essa certeza? Ainda segundo a defesa, o bioquímico Cameron recebeu o exame de urina da Federação Peruana de Futebol, o analisou e constatou que as outras substâncias encontradas – que não são consideradas doping – vinculam-se ao chá e não à droga.
Médico especialista em medicina do esporte e ex-conselheiro da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Luís Horta, porém, analisou o cenário proposto pelos advogados do atacante. Ele considerou a tese viável, porém muito difícil de se provar.
Agora, o que será investigado pela defesa é se houve contaminação em algum chá que Guerrero tenha tomado durante as Eliminatórias. O peruano alega que não tomou a bebida de coca, mas consumiu outros tipos de chá em sua viagem à Argentina – partida em que houve o resultado analítico adverso.
Ressalte-se que o chá de coca é considerado doping. A defesa, no entanto, quer comprovar que o consumo foi involuntário e pedir apenas a advertência do atacante. Nos casos de doping por estimulante, a pena prevista é de quatro anos.
Reprodução: GloboEsporte
Guerrero, meu filho, sua sorte é que o Flamengo ganhou ontem, VJ sabe fazer mais que pivô…
Com relação ao processo, percebe-se agora que é o oposto da Justiça Penal, onde o ônus da prova é de quem acusa. O absurdo é que nem se trata de doping para ganho esportivo, mas há muito mais preconceito. Se fosse pego com anabolizante era até mais fácil se safar, vide caso Cesar Cielo.
Agora
Ele jogou a Copa do Brasil
Não o primeiro jogo da final, no maraca. Suspenso na semi com cartão bobo, insinuações que foi forçado para focar nas eliminatórias. Fez falta!
Vai jogar eu acredito que Deus irá ajudar ele merece trabalha duro não é um viciado