O Flamengo enfrentará hoje, às 22h30, o Junior, em Barranquilla, decidindo se continuará na Copa Sul-americana. Isso neste ano de grandes decepções até aqui. Mas quando esquece (se for capaz disso) pelo menos momentaneamente os fracassos do time em 2017, o vice-presidente (VP) de finanças do Flamengo, Claudio Pracownik, tem seus motivos para ficar animado. Em sua área o clube já bateu o previsto até para o final do mandato atual do presidente Eduardo Bandeira de Mello, que vai até dezembro de 2018. O orçamento deve atingir neste ano o que em 2013, quando o grupo começou a reestruturação, se projetava para 2020.
As finanças dão orgulho ao torcedor desde 2013, antes mesmo da cisão que transformou em dois (“azuis” e “verdes”) o grupo responsável pela vitória sobre Patrícia Amorim na eleição de dezembro de 2012. Em outubro o Flamengo perdeu personagem importante em sua reestruturação. O diretor de finanças Paulo Dutra pediu demissão após quatro anos, atraído por uma proposta de fora do clube. Marcio Garotti o substituiu. São profissionais remunerados à frente de áreas específicas e abaixo de VPs, que não têm salários, são cargos estatutários.
Outros segmentos do Flamengo melhoraram seu desempenho, o que explica a elevação de faturamento e quitação de grande parte das dívidas. O melhor funcionamento do clube num todo deságua no futebol, maior gerador de receitas. E naturalmente o principal absorvedor de dinheiro para formação de times fortes que aumentem ainda mais a entrada de reais a partir do crescimento das vitórias e títulos. E e aí que as coisas emperram, nos fracassos acumulados pelo departamento que mais interessa a quem é rubro-negro.
As finanças melhoraram e, é claro, o peso da venda de Vinicius Júnior foi grande em 2017. Assim como o Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro), que proporcionou o melhor momento de Bandeira em toda sua gestão (foi atuante articulador da aprovação); e a renegociação dos direitos de transmissão dos jogos pela TV. Ou seja, outros setores viabilizaram a área financeira na busca pelos resultados.
Os cálculos do departamento garantem que mesmo sem negociar o jovem atacante com o Real Madrid o orçamento de 2017 seria batido. Neste ano, fora a venda do atleta, deverão alcançar o montante de receita operacional que tinham projetado atingir somente em 2018. Com a dívida sendo reduzida, não se pensa em zera-la, acham mais importante ter capacidade para pagamento.
O Flamengo hoje em dia possui patrimônio líquido positivo, o que não acontecia há décadas. Para cada R$ 1 que recebe, o clube tem que pagar R$ 0,50 de dívida. Quando o grupo que venceu as eleições de 2012 assumiu, era de R$ 3,60, ou seja, para cada R$ 1 que recebia o clube tinha que pagar 3,6 vezes mais pelo que devia.
A situação das finanças faz sonhar com um estádio de futebol, apesar do mau momento da economia. Como? Com um mix de financiamento barato, tendo o terreno como garantia e/ou parcerias com construtoras envolvendo desconto de recebíveis futuros, além da venda de cadeiras perpétuas, principalmente. Essa é a ideia, mas trata-se de um “Business Plan” (plano empresarial) não concluído, à espera de estudos da área de patrimônio até para saber o valor do investimento.
O vice-presidente patrimonial é Alexandre Wrobel. Sua pasta entregou a primeira parte do Centro de Treinamentos e resolveu a questão do casarão de São Conrado, concentração do time até os anos 1990, que estava abandonado. Em julho o Conselho Deliberativo aprovou a venda da mansão por R$ 7 milhões.
As obras da segunda parte do CT tiveram início e no dia seguinte à derrota para o Santos (1 a 2), conselheiros se reuniriam para votar a minuta do compromisso de compra e venda à construtora Cyrela do prédio do Morro da Viúva, no bairro do Flamengo. A gestão do clube promete investir na conclusão do Centro de Treinamento os cerca de R$ 26 milhões que entrarão nos cofres rubro-negros se o negócio for aprovado, o que não está sendo fácil.
A primeira chamada foi às 19 horas, a segunda seria às 19h30. O presidente do Conselho Deliberativo, Rodrigo Dunshee de Abranches, ampliou a espera por mais trinta minutos. Mas às 20 horas eram só 222 presentes, e a sessão foi cancelada por falta de quorum. Eram necessários 250 e compareceram, algo em torno de 10% dos 2,2 mil integrantes que poderiam votar.
Aproximadamente 60 conselheiros ficaram do lado de fora, pois não queriam que o número fosse atingido. Normalmente a esse tipo de sessão comparecem cerca de 400, tanto que chegaram perto disso quando aprovada a venda da velha concentração. Se o departamento de futebol não fosse tão mal, a situação dificilmente ficaria vulnerável a eventuais movimentos de seus opositores, a ponto de não reunir o número mínimo de presentes.
“Normalmente temos atingido a marca de 380 conselheiros para a venda de patrimônio. Contudo, isso se deu em momentos mais tranquilos e de melhor performance no futebol. Na situação atual estamos vivendo uma fase de muita insatisfação e será mais difícil bater essa marca. Não obstante, na minha opinião o conselheiro deveria comparecer e debater esse tema que é muito importante para o futuro do clube, analisa Dunshee de Abranches, que já agendou a nova convocação para 11 de dezembro, outra segunda-feira.
A crise do time, que motivou ausências e a falta de quorum, foi um claro sinal de esvaziamento político do presidente, que estava no clube, mas não foi até o Salão Nobre da Gávea, onde ocorreria a votação. Sua aparição no local em meio ao anti-clímax da votação que não aconteceu aumentaria a exposição e o desgaste de Bandeira , que permaneceu em seu gabinete. Ele já perdeu VPs e convive com o risco de mais renúncias em função da centralização de decisões e do desempenho da equipe, sobre a qual assumiu a responsabilidade ainda em janeiro, quando acumulou a vice-presidência de futebol.
Durante a Libertadores, Estadual, Copa do Brasil, Primeira Liga e até a 26ª das 38 rodadas da Série A, Bandeira encabeçou a equipe que cometeu inúmeros erros no planejamento do elenco. O mais escandaloso: mesmo com dinheiro para investir não há mais do que um goleiro confiável, e ele (Diego Alves) foi contratado apenas em julho. O Botafogo tem grupo de atletas avaliado em menos de 40% do que soma o do Flamengo, e conta com dois arqueiros que têm correspondido às expectativas quando chamados. Equívocos que levaram os rubro-negros a uma temporada decepcionante em relação ao que se esperava após tamanho investimento (na lista abaixo a participação em cada competição).
Apesar da noite decepcionante para quem esperava aprovar a venda do prédio, a vice-presidência de patrimônio assegura que as obras do CT estão 100% dentro do cronograma. Até o final do ano prometem concluir os estudos de viabilidade da construção do estádio no terreno em Manguinhos, perto da Avenida Brasil. A indefinição do governo do Estado do Rio de Janeiro quanto ao futuro do Maracanã afasta o Flamengo daquele palco. Ainda falta desatar o “nó” da Arena Multiuso em parceria com o McDonalds, que também precisa passar pelos Conselhos. A história se arrasta, mas a expectativa otimista é por vê-la pronta em 2019.
Na comunicação, que tem como VP Antônio Tabet, os números também são exibidos com orgulho. A meta estabelecida para o triênio 2016/2018 era ser o clube mais seguido em todas as redes sociais somadas, e gerar receita direta e indireta. Ela foi atingida em menos de dois anos.
Em dezembro de 2015 o Flamengo tinha 10,3 milhões no Facebook, 915 mil no Instagram e 3,2 milhões no Twitter. Em novembro de 2017 os rubro-negros têm o primeiro lugar geral no ranking dos clubes, com 11,5 milhões no Facebook, 2,2 milhões de seguidores no Instagram (também é primeiro) e 5 milhões a segui-lo no Twitter (é segundo, atrás do Corinthians, com 5,6 milhões).
O departamento trabalha para ampliar esses números. E projeta ãlc ançar a primeira colocação até o ano que vem. Já a FlaTV, o canal do Flamengo no YouTube, saltou de 70 mil inscritos, o que lhe deixava em sétimo lugar; para 710 mil, o que a posiciona no primeiro posto.
Flávio de Araújo Willeman é o vice-presidente jurídico do Flamengo. Há três semanas seu departamento comemorou o anúncio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) sobre o acordo para retirar o clube do Ato Trabalhista, que organiza pagamentos de ações judiciais. Com isso, evita penhoras e bloqueios financeiros. Os rubro-negros deixaram o pacto após 13 anos porque a fila de ações de ex-empregados despencou dos mais de 650 processos para cerca de 60.
Assim, receitas do clube não são mais descontadas em 15% para destinar valores ao Ato Trabalhista. Isso elimina tal “mordida” de bilheteria, dinheiro de patrocinadores, TV etc. Grandes dívidas e inúmeras penhoras comprometiam o fluxo de caixa, gerando atrasos no pagamento de salários, de impostos, entre outros. Desde 2013 a mescla austeridade financeira com receitas maiores permitiu muitos acordos na justiça do trabalho e a drástica redução da fila no TRT.
Como não havia mais sentido em elevar o montante reservado para pagamento de ex-funcionários e ex-colaboradores que processam o Flamengo no tribunal, o clube deixou o Ato. E passou a contar com uma receita a mais para outros compromissos e metas. Além disso, o jurídico rubro-negro venceu o processo referente ao atacante Hernane Brocador, mas ainda tenta receber o dinheiro do Al-Nassr, da Arábia Saudita. São € 3 milhões (cerca de R$ 11,5 milhões).
Há metas, como a implantação de um sistema informatizado de consultoria jurídica rápida para todas as áreas do clube, o que não depende somente da pasta, mas também de outras áreas do Flamengo. Mas no setor o discurso e de satisfação com os passos dados. Até porque ainda há pouco mais de um ano para alcançar outras metas anteriormente estabelecidas para a agremiação, dentro de sua recuperação administrativo-financeira, que evidentemente passa pela área.
São setores do clube presidido por Eduardo Bandeira de Mello que caminham e geraram a ele louvor, elogios que por diversas vezes colaram em sua imagem. Mesmo com o bom funcionamento sendo resultado da atuação dos responsáveis específicos pelas demais áreas. Mas de que adianta tudo isso se o time não vai bem? Ainda mais sendo ele o que gera faturamento e viabiliza a reestruturação. Afinal, o campo e a bola são a razão da existência e popularidade do Flamengo.
O mandatário acumulou o cargo para o qual foi reeleito em 2015 com a vice-presidência de futebol depois que Flávio Godinho a deixou por razão particulares — clique aqui e leia. Ficou assim até 5 de outubro, quando nomeou Ricardo Lomba, que nem pode ser apontado como responsável pelo mau desempenho do time, afinal, chegou recentemente e com o barco fazendo água.
Ele faz parte do SóFla (Sócios Pelo Flamengo), que tem forte atuação política, ao qual o presidente também pertence, assim como três vices (eram quatro há 19 dias, quando Rafael Strauch renunciou à VP de Administração), membros da Assembléia Geral e da secretaria do Conselho Deliberativo. Além disso, integrantes do grupo formam o Conselho Fiscal rubro-negro.
Há expectativa quanto ao que Lomba poderá realizar adiante, afinal, mudanças são obviamente necessárias, independentemente da eventual conquista da Copa Sul-americana. Mesmo com o maior investimento da Série A, segundo o site Transfermarkt (veja acima), o Flamengo segue fracassando em seus mais importantes objetivos esportivos, neste que parecia ser um ano animador.
E pode ficar atrás de Vasco e Botafogo no campeonato, apesar da diferença de investimento. Até a Chapecoense, que perdeu um time inteiro há um ano em trágico acidente aéreo, poderá superar o campeão carioca na classificação final — para isso precisará vencer o Coritiba em Chapecó e os flamenguistas perderem na Bahia, onde enfrentam o Vitória, lutando para não ser rebaixado.
Como os demais, o departamento também é profissionalizado, comandado por Rodrigo Caetano, diretor executivo, com a participação do ex-zagueiro Mozer como gerente. Acima deles, o diretor geral (CEO), Fred Luz, que assim como o presidente é figura frequente no CT e nos jogos do time profissional, seja no Rio de Janeiro, em outros Estados ou países. Com o quarteto à frente do futebol, o torcedor já acompanhou fracassos diversos em 2017, sofrendo com seus goleiros e alguns jogadores que são “protegidos” quando, pelo que apresentam, deveriam sair.
No Flamengo 2017 muitas coisas funcionam bem, menos o futebol, que respira por aparelhos. Mas precisa passar pelo Junior em Barranquilla para enfrentar o Independiente na final da Copa Sul-americana. Nada abaixo do título será o bastante. Caso volte eliminado da Colômbia, precisará assegurar a vaga na Libertadores encarando o desesperado Vitória, domingo, em Salvador. E mesmo que consiga, provavelmente terá que disputar a fase inicial do torneio já em janeiro. Será que em 2018 o departamento que mais interessa aos rubro-negros terá a eficiência de outros setores? Sem grandes mudanças é difícil acreditar.
Fonte: Mauro Cezar Pereira/ESPN
Polido demais mauro!,, huahauahahaha
Porém extremamente contundente e apresentando uma muito bem consolidada linha do tempo com fatos muito bem detalhados.
Gostei e muito do post.
SRN
Finanças em dia e títulos em falta
Todos os setores dão certo, exceto o que o EBM “cuida” de mais perto… coincidência?
Verdade apareci para votar e ninguém entrou, ou seja não teve a votação para venda do prédio. O que acontece que EBM não quer fazer barca, ele se apegou a jogadores medíocres, técnico medíocre e por ai vai. Só para o pessoal se situar nem ZR esse velho centralizador queria mandar embora, teve que o filho dele intervir..isso é um ABSURDO. E não se surpreendem se ano que vem Gabriel, Caramujo continuarem no clube. O Vaz, Rômulo só vão sair pq pediram para serem negociados.
Amém, pelo menos esses dois perebas vascaídos vão vazar do clube, já caramujo e Gabriel temos que fazer pressão pra que essas bostas saiam também.
Rômulo deu um prejuízo enorme no clube.
Eu sempre falo que não vai ter barca. Vão sair Conca, Rafael Vaz, Rômulo e Muralha. Talvez Mancuello.
Gabriel, Márcio Araújo, preparador de goleiros Victor Hugo e outros vão ficar, não se iludam. Rueda pediu outro preparador de goleiros, mas Flamengo recusou.
Ederson também parece que vai ficar. Flamengo virou casa de caridade.
Toma no cú títulos mesmo nada ne oqe adianta ter essa grana toda
Galera o Papparazzo ficou sabendo na Colômbia que Velasco, preparador físico do Rueda tbm era criticado pelos jogadores preguiçosos na Colômbia.
Onde há fumaça há fogo. Esse boato que jogadores como Arao, Araújo estejam fazendo panelinha cobtra o Rueda devido a intensidade dos treinos deve ser real.
Kkkk o bandeira sendo boicotado.
Será que vai aparecer o Ednei Melo aqui pra dizer que os votantes eram antis?
E não eram? &;-D
Teve gente da sófla que também não entrou pra votar.
Boa Mauro. Que hoje não estejamos de cabeça inchada depois do jogo. Pelo menos hoje não é quarta-feira da desgraça.
MCP como sempre na ferida, a depender do resultado de hoje a noite o ano de 2018 pode estar completamente perdido já que a diretoria banana falou que vai esperar pra ver se o time se classifica pra libertadores pra fazer investimentos no elenco. Absurdo depois de tudo o que aconteceu nessa temporada.
Justamente o setor que o “bandeira de Mito” cuida é o que vai de mal a pior rs.
Imagina o Governo do Estado nas mãos desse cara?
As finanças ele recebe o crédito mas não é ele que toca, sempre falei isso.
Aprendam a ler Maestro Araújo.
Na verdade, essa situação do Flamengo não é nova. Começa ao final da década de 80, precisamente em 1989 na gestão de Gilberto Cardoso Filho. Venda do Bebeto. Neste momento começamos a derrocada do nosso futebol. Não por ter vendido o Bebeto, apesar de grande jogador, mas nesse momento começamos a agir de forma totalmente amadora. Passamos a comprar jogadores com o objetivo de se justificar a perda de outros.
Depois tivemos a gestão do Luis Augusto Veloso, essa sim foi a gestão mais danosa ao futebol do Flamengo. Esse senhor foi o responsável pela perda do Djalminha, Marcelinho Carioca e Paulo Nunes. Esses jogadores foram super vencedores nos clubes que vieram a atuar. Estava decretado o fim do profissionalismo no futebol rubro negro.
Depois o desastrado Kleber Leite, responsável pelo aumento de nossas dívidas em 5x (assumiu devendo 60 milhões, saiu devendo 300 milhões). Fora o balcão de negócios montado na Gávea.
A partir desses, ficamos com o nosso futebol totalmente desestruturado. Eventualmente conseguimos ter jogadores revelados em nossa base. Foram poucos, foram mal aproveitados, dados, trocados por perebas ou vendidos a preço de bananas.
O nosso problema não são só os perebas que atualmente envergam o manto sagrado, vai além, é de estrutura. Os dirigentes atuais para conseguirem sanar a parte financeira do clube contrataram pessoas do mercado, profissionais de ponta, recebendo bons salários. Resultado: finanças sanadas.
Quem contratamos para o futebol? Em 2013 o Pelaipe, supostamente homem do futebol. Conseguimos um título médio.
Hoje quem comanda o futebol do clube? Não sabemos. Aparentemente o presidente, que não entende do riscado. É só ver os resultados alcançados esse ano.
O futebol do clube tem que ser todo reestruturado, entregue nas mãos de profissionais qualificados, bem remunerados (os atuais são) e com cobranças, muitas cobranças. Sem proteção a perebas e aos descompromissados. Se continuar como está, vamos trocar de jogadores de seis e seis meses e não ganharemos nada.
Excelente análise, parabéns! A evolução de Veloso à KL faz sentido, ainda não tinha pensado nisso. O futebol começou a se profissionalizar com EBM, quando pela primeira vez tivemos um diretor executivo. Mas o VP amador continuou acima, e com total influência política, de empresários, etc. Essa combinação está menos eficiente que a amadora dos ultimos anos. Gasta mais e entrega menos! E criou uma caixa preta, como voce bem disse, hoje quem comanda realmente o futebol? Na crise, todos fogem da responsabilidade. É cada um por si, e se resguardando para culpar terceiros. Até a torcida já foi apontada como culpada, e no final sempre sobra pro técnico.
Se este texto for mais bem trabalhado, seria um artigo de primeira linha! &;-D
A grande verdade é que o Flamengo tem que colocar o futebol nos trilhos. Diante de um país tão mergulhado na corrupção e manobras políticas, seria um recado para todo o povo brasileiro ser possível ser honesto, equilibrado e ter sucesso. É uma pena que nosso presidente caiu naquilo que eu, particulamente já tinha medo: a soberba. Passamos o ano todo cobrando dos mesmo jogadores e foram eles que afundaram todo um projeto. Isso é irresponsabilidade, a instituição sempre vem antes desses jogadores. Eles passam ( e espero que o mais rápido possível) o Mengão é para sempre.
Que tenhamos um fim de ano digno e que 2018 tenhamos mais alegria!!!
Exato. O sistema é coorporativista e protetor. Essa gestão acabou, com o tempo, caindo refém desse mesmo sistema do passado. Defender as pessoas e seus cargos, passou a ser mais importante do que defender os interesses da instituição. Passou a ser personalista!
Texto perfeito: nos reerguemos financeiramente mas precisamos desta mesma organização e planejamento no Futebol. Espero que 2018 isso aconteça!
O Futebol é o trem pagador, atividade fim, que sustenta as demais atividades meios. E o futebol parece ser a área menos profissionalizada, e fora da realidade quando se posiciona sobre as metas e os resultados, parece que vivem numa bolha e em outro mundo. RC não está entregando as metas e objetivos, a diretoria precisa repensar a gestão do futebol.
Belo texto do Mauro.e é isso mesmo, enquanto na parte financeira é só alegria,no futebol é só tragédia e decepções,com dúvidas e incertezas sobre esse e o próximo ano,mas mesmo que consigamos o título da sulamericana ou a vaga somente para libertadores,não iram apagar esse ano trágico que tivemos,e também nada irá mudar para o ano que vem se não houver grandes mudanças!