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Coluna do Torcedor: Lucas Paquetá, o ‘quase-herói’

A temporada do Flamengo é lastimável. É praticamente desnecessário fazer essa afirmação, afinal, o time com um dos maiores investimentos do Brasil ficou apenas em 6º colocado no Brasileirão, se classificando à fase de grupos Libertadores por conta de títulos do Grêmio (Libertadores) e Cruzeiro (Copa do Brasil, sobre o próprio Flamengo). Além disso, ainda acumulou e dois vices e vexame na Liberta, com o Campeonato Carioca sendo a única – e pequena – felicidade do torcedor rubro-negro.

Apesar do ano catastrófico, a situação quase foi totalmente diferente, por conta de um nome: Lucas Paquetá. O jovem da base não só demonstrou qualidade e identificação com o Fla, mas também esteve perto de ser herói nas duas competições que o Mais Querido caiu na final: Copa do Brasil e Sul-Americana.

Na competição nacional, não fossem as fracas atuações dos goleiros (falha crucial de Thiago no primeiro jogo e ineficiência de Alex Muralha nos pênaltis), o camisa 39 seria o único gol nos 180  minutos de disputa com o Cruzeiro seria o marcado por Paquetá, logo, o Mengão teria superado a equipe celeste por 1 a 0 e levaria o 4° título da Copa do Brasil em sua história.

No último jogo da temporada o meia voltou a brilhar. Escalado como titular pouco antes da partida contra o Independiente, no Maracanã, o jogador foi quem marcou o primeiro gol da partida, tirando a vantagem que a equipe argentina havia construído em Avellaneda, porém, em pênalti duvidoso cometido por Cuéllar, Ezequiel Barco igualou o placar e garantiu o título aos Rojos.

Paquetá foi um dos poucos sinais positivos desta temporada, mostrando que a base do Flamengo precisa ser valorizada, afinal, quase 40 milhões de reais foram gastos em contratações como Berrío e Everton Ribeiro (sem contar Geuvânio). Jogadores que até demonstraram potencial em alguns momentos, mas não renderam metade do que o Garoto do Ninho apresentou.

Em poucas palavras, pode se dizer que Lucas Paquetá foi o ‘quase-herói’ de 2017 no Flamengo.

SRN, Higor Neves
Twitter: Neveshigor_8


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A coluna acima é de responsabilidade de seu autor e não reflete necessariamente a mentalidade do Coluna do Flamengo.

Higor Neves

Ver comentários

  • Se bobear vem algum time e paga a multa e leva a joia, esta na hora dele assumir o seu lugar de meia tirular

    • Joga demais pra mim a melhor revelação dos últimos anos do Flamengo. Um jogador que veste o manto e não se omite e nem fica satisfeito com empate como esses outros que estão ai!

      • Se depurar os aspectos físico e tático, controlar a natural afobação (ainda mais jogando num Mengo cheinho de perebas) e corrigir aquilo que sempre precisa (um exemplo são os chutes de média distância dele que até agora não vingaram) vair virar craque.

          • Exato.

            Mas você notou como quase sempre ele olha antes de chutar ou bate na bola de cabeça erguida?

            Isso não é normal...

          • o cara é diferenciado. Tem um controle de bola absurdo e uma bela visão de jogo.

      • Verdade.. Errou vários passes no segundo tempo, mas, não se omitiu em momento algum.

  • O Notável do Twitter (ou seria como Eu e um milhão de rubro-negros achamos ser o MCP he he he...) comparou-o (não disse que é igual, atenção!) a Modric e...Pasmem! o MONSTRO-CRACAÇO-GÊNIO e comedor de mulher alheia he he he...Juan Róman RIQUELME!

    Eu apóio esse tipo de argumento...

    • Riquelme me impressiona porque ele sempre o achei um meia lento, não era de correr o tempo todo, mas tinha um controle de bola e visão privilegiada... Paquetá já consegue ter uma velocidade melhor, o que falta é a visão, e claro, manter um desempenho bom por longos anos.

      • A visão é o maior mistério e é aquilo que diferencia os craques dos grandes jogadores e os gênios (como o argentino) dos craques.
        Tostão, Zico, Falcão e Sócrates falaram algo parecido mais de uma vez.

        Aliás... Até hoje só houve um único cracaço de bola sem essa virtude. Aliás, nunca nem gostei dele para dizer a verdade, mas jogou muito então... Rivaldo.

  • Já levantei muito a bola do menino Paquetá, eu gostaria muito de ver ele no lugar do Diego e o Vinícius Jr no lugar do Everton, seriam 3 jogadores velozes e dribladores (Paquetá, Vinícius e Ribeiro), um desafio pra qualquer sistema defensivo.

    • Apóio esse argumento até porque pedi essa escalação trocentas vezes.
      Ah... Também não podemos nos esquecer do quanto Diego entrou naquela zona perigosamente cadente: idade - limitações técnicas - fracasso como protagonista.

      Mas talvez seja uma boa ter um cara caro e de renome dando bicuda pois isso facilita a subida de jogadores como o Paquetá.

      • Sim, não estou descartando o Diego, até porque vai ter muitas partidas num ano, e terá adversários que as características do Diego encaixará mais.
        Só não espero ver nenhum jogador acima dos 30 anos disputando partidas inúteis como carioca, algumas rodadas do BR contra times rebaixados.

        • Diego cumprirá uma função que anda em falta no futebol brasileiro há... décadas!

          A de jogador de renome fazendo isso que você citou e no processo sendo o "pára-raios" para a garotada que vem chegando.
          Zico, coitado, fez isso em um ano (88) enquanto aquele ilustre Chorão reclamava do peso da 10.Continuou no ano seguinte aguentando todas as provações que um DEUS como ele não necessitaria, pois o mesmo v-2-a-d-l-n-h-o resolveu trair (como sua personalidade já dava a entender) o Flamengo se bandeando para os viceínos.

          • Muito bem analisado a função do Diego, é ele quem toma a porrada pra o Paquetá brilhar, você foi genial nessa.
            Sobre o v i a d o do Bebeto... É melhor nem relembrar, esse ai merece o esquecimento, seu filho infelizmente pagou o preço do pai enquanto vestiu o manto sagrado.

          • Obrigado.

            Infelizmente o dito é verdadeiro:

            "Os filhos pagam os pecados dos pais".

  • Agora é jogar fora os cacos do ano de 2017 e tentar construir um time que sofra com a derrota e conquistem a confiança da torcida com atuações objetivas. Acabaram com o drible no futebol brasileiro, enquanto que nas ligas europeias os jogadores driblam e são objetivos. Na Argentina teve o Barco que com 18 anos foi o grande jogador das finais enquanto que o Diego e o Everton Ribeiro se esconderam. A paciência da torcida já acabou, vamos ver como será o ano de 2018. Mais frustante que 2017 não será.

  • garoto demonstra muita técnica unicos pontos fracos são os chutes quase sempre fracos (precisa treinar mais) e o fato de ser um pouco fominha mas com o tempo deve consertar isso.

  • O garoto tem potencial pra crescer, demostrou muita raça, técnica e habilidade nas oportunidades que ele teve, ele tem boa visão com um bom passe.

  • Poderiam aproveitar o estadual para colocar: Ronaldo, Paquetá, Vinicius Jr, Vizeu e Lincoln.

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