Contratado em meados de 2015, o atacante Paolo Guerrero foi o primeiro reforço de ‘quilate de seleção’ do Flamengo, chegando para ser a solução dos problemas ofensivos do Mais Querido.
Apesar do início alucinante, com três gols em três partidas, o camisa 9 caiu de produção, chegando a ser alvo de críticas da exigente torcida rubro-negra. Aos poucos, o peruano foi se adaptando ao estilo de jogo do Fla e também se beneficiando com a chegada de jogadores mais qualificados.
2017 começou e Guerrero, enfim, vinha rendendo o esperado com o Manto Sagrado. No primeiro torneio da temporada – apesar de ter pouca importância para o Fla -, o atleta foi o artilheiro e melhor jogador. Peça fundamental para a conquista do Campeonato Carioca.
Na Libertadores o Mengo caiu ainda na primeira fase, porém, Paolo Guerrero demonstrou muita qualidade técnica, raça e determinação nos seis jogos da competição, principalmente após o desfalque de Diego, por lesão.
Quanto aos números pessoais, o centroavante chegou à sua melhor marca de gols da carreira: 20 gols em uma temporada.
Ainda vale lembrar a heroica e histórica classificação da Seleção Peruana à Copa do Mundo, que volta a disputar o torneio mais importante do futebol após 36 anos, sendo Guerrero o principal jogador da equipe.
Temporada perfeita até então, mas ‘da noite pro dia’, veio a baixo boa parte do que foi construído ao decorrer da temporada. No dia 03 de novembro, foi noticiado o resultado analítico adverso de um exame antidoping do jogador, posteriormente, confirmado pela substância benzoilecgonina, metabólito presenta na cocaína. Após o julgamento (realizado no início de dezembro), a punição foi determinada: 1 ano afastado do futebol e, como o próprio Guerrero afirmou após o julgamento na Suíça: “quebraram suas pernas”.
A defesa do atleta ainda tenta reverter a situação em segunda instância, mas sabe-se que a possibilidade do camisa 9 disputar o mundial e de voltar a vestir as cores do Flamengo é pequena. Resta agora comemorar o que foi feito e torcer para que o ano de 2018 possa começar tão glorioso quanto foi o de 2017, com uma – improvável – reviravolta e possibilidade de realizar feitos ainda maiores por seu clube e seleção.
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Que estranha essa pena. Um exagero pois se foi algo inadvertido e, ao que parece, a cocaína não parece produzir melhoras no desempenho esportivo.
Me parece ter sido um caso semelhante ao do ex-goleiro Zetti que, não custa lembrar, pegou uma pena bem branda.
Nunca gostei de Guerrero. Não é goleador, é lento, faz muitas faltas, reclama, leva cartão... Mas dos poucos gols que fez, muitos foram sim importantes, talvez nós nem conseguiríamos chegar à final da Copa do Brasil. Quem vai saber? Agora é hora de abrir a carteira e buscar um jogador ágil e goleador, bons laterais e volantes. Vizeu e Lincoln são sim duas revelações mas não da pra jogar tudo nas costas deles, precisamos de experiência no grupo. Espero que É. Ribeiro e Geuvânio estejam mais preparados no ano que vem.