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João Luis Jr.: “Flamengo 2018: quem deveria ir e quem deveria ficar?”

A essa altura do ano, dizer que o Flamengo “não fez uma boa temporada” é como dizer que a Atlântida tem um problema de encanamento, que a popularidade do presidente Temer não anda exatamente alta, que Marcelo Cirino não foi a melhor contratação da história do Flamengo. O que era pra ser um ano mágico começou já no primeiro semestre a se mostrar como um ano perdido e termina agora melancolicamente como um ano a ser esquecido, ignorado e se possível negado em público – “E aí, lembra do fla de 2017?” – “Como assim? O Flamengo nem jogou nesse ano aí, ele foi o primeiro clube brasileiro a tirar um sabático, você tá viajando”.

Mas mais do que lamentar, amaldiçoar e renegar em público a existência do ano de 2017, agora é a hora de começar a trabalhar, e o quanto antes, para que o próximo ano não seja igual a esse que passou. E entre as várias mudanças que o Flamengo exige para a próxima temporada, e que vão desde a postura do departamento de futebol até repensar sua sistemática de precificação de ingressos, uma das mais óbvias e urgentes é a reformulação do elenco, que no começo do ano acreditamos ser “o melhor do Brasil” e ali pela altura de setembro já havíamos percebido que mal conseguia se afirmar com um dos melhores da região da Gávea, já que aparentemente tem um bar ali cujos garçons montaram um timinho que tá voando, muito bom de bola.

Nessa coluna vamos tentar então analisar, posição por posição, o elenco atual do Flamengo, apontando necessidades, posições já resolvidas, jogadores a serem negociados e atletas que deveriam ter seus crachás de entrada no clube triturados na frente deles e de suas famílias, enquanto seguranças armados de porretes apontam à porta do CT.

Goleiros

Uma das posições mais problemáticas durante esse ano, o gol do Flamengo parece ter finalmente achado seu titular com a chegada de Diego Alves, que se mostrou não apenas seguro debaixo das traves, como um líder natural do elenco e uma das pessoas que mais vem passando raiva com o Pará. Mas como aprendemos também durante este ano, um goleiro só não é o bastante e precisamos ter um reserva de qualidade e um terceiro goleiro capaz de segurar o rojão no caso de alguma combinação bizarra de eventos (lesão dos titulares, convocações pra seleção, abduções alienígenas).

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E com a ascensão de César, que não apenas teve que assumir o volante do carro com ele em movimento. como também sem freio e descendo uma ladeira com apenas uma roda, finalmente temos esse substituto confiável, o que, somando aos nomes de Thiago e Gabriel Batista, deixa o Flamengo com um titular de muita qualidade, um reserva de ótimo nível e dois jovens com potencial no banco.

Muralha, que desperdiçou todas as chances possíveis ao menos duas vezes cada uma, precisa ser negociado não apenas pela paz de espírito do torcedor – se Muralha for o sétimo goleiro sempre vamos viver no terror de que os seis primeiros se machuquem –, como até mesmo pelo seu futuro no futebol profissional.

Zagueiros

Outra posição que não viveu dias fáceis durante esse ano, a situação dos zagueiros se torna ainda mais crítica quando você nota que a nossa dupla titular, Juan e Réver, é composta por jogadores que tem, respectivamente, 38 e 32 anos, ou seja, já passaram de uma certa idade e se encontram muito mais passíveis de lesões e com um tempo de recuperação muito mais longo entre as partidas.

Com isso, se torna essencial ter jogadores de qualidade praticamente igual a deles para manter algum padrão defensivo na equipe, o que realmente não aconteceu nessa temporada. Rhodolfo, vindo da Turquia no meio do ano, ainda não conseguiu convencer e talvez precise de uma pré-temporada para mostrar seu verdadeiro futebol, enquanto Léo Duarte, o promissor zagueiro da base campeão da Copinha em 2016, praticamente não pode ser avaliado, já que passou o ano variando entre os status “lesionado” e “pegando banco para um zagueiro horrível”.

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Já o zagueiro horrível em questão, Rafael Vaz, talvez um dos jogadores que mais se esforçaram para garantir uma rescisão amigável de contrato nesse ano, é daqueles atletas cuja saída do Flamengo é essencial até mesmo para motivar a torcida para 2018. Se depois de tudo que fez, todos os erros que cometeu, todas as partidas em que decidiu individualmente para o adversário, Vaz continuar no clube, isso sinaliza que a direção renovou por mais um ano o contrato com a mediocridade e abriu mão de qualquer projeto para a próxima temporada que não envolva ranger de dentes, gritaria, terrores noturnos, a sensação de não saber se estamos vivendo ou apenas existindo.

Diante desse cenário em que temos uma zaga titular envelhecida e dois zagueiros reservas que ainda são incógnitas, o Flamengo precisaria de ao menos mais um zagueiro de alto nível para brigar pela titularidade e analisar se o caso de Léo Duarte pede mais chances no time titular, empréstimo para ganhar experiência ou apenas um exorcismo bem feito visando a cura espiritual do menino.

Laterais

Uma das posições mais homogêneas no Flamengo, nas laterais, tanto esquerda quanto direita, temos 4 jogadores que praticamente se revezaram durante o ano e em todas as oportunidades que tiveram mostraram que podem oferecer basicamente o mesmo nível de futebol. Infelizmente esse nível não é muito alto, mas de falta de uniformidade realmente nenhum de nós pode reclamar.

Na lateral esquerda a disputa é entre Trauco, um lateral mais ofensivo porém praticamente incapaz de roubar uma bola ou não ser envolvido por qualquer atacante adversário com duas pernas, e Renê, lateral que até consegue defender mais ou menos, mas só viu a linha de fundo adversária até hoje uma vez, num cartão postal que recebeu de um amigo que passou as férias por lá.

Como ainda é impossível no futebol atual a fusão estilo Dragon Ball de jogadores, que nos ofereceria um lateral quase completo, muito provavelmente o Flamengo irá precisar de um outro jogador para a posição e que venha no mínimo para brigar de posição com Trauco, não apenas para compor elenco, já que se for pra isso seria melhor usar algum atleta da base, como Michael ou Moraes.

Pelo lado direito a situação é tão complicada quanto. Se uma das opções é Pará, que, após um bom 2016, teve uma queda drástica de produção esse ano, a outra é Rodinei, que nunca chegou a se firmar na posição e, apesar de alguns gols importantes e de um inegável carisma, deixou claro que não vai ser com bom humor que iremos parar o ataque adversário ou acertar grandes cruzamentos. Diante disso, o Flamengo precisaria de um titular para a posição, que viesse com expectativa de resolver o problema da lateral, assim como talvez fosse a hora de encerrar o ciclo de Pará -já com 31 anos – no Flamengo e talvez Rodinei caiba mais como reserva. Ou até mesmo talvez seja a hora de abrir espaço para um jovem da base, como Thiago Ennes, que está voltando de empréstimo, ou Kléber, do sub-20.

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Volantes

Outra posição onde o Flamengo demorou muito para se acertar e. mesmo quando se acertou, as coisas não ficaram exatamente certas, a volância do Flamengo tem hoje como único titular com “t” não tão maiúsculo o colombiano Cuellar, que, apesar de não ser brilhante, consegue passar um moderado nível de segurança para o torcedor e ao lado dele um mar de inconstância, incógnitas e revolta.

Inconstância no caso de William Arão, que alterna partidas de dedicação total e gols salvadores com várias em que ele parece não ser um jogador profissional, mais sim o bizarro caso de um sonâmbulo que por acidente dormiu uniformizado e entrou no campo, deixando os outros colegas com receio de acordá-lo bruscamente e causar algum tipo de dano neurológico grave.

Possivelmente vale a pena manter Arão no elenco, mas alguém precisa realmente ter uma conversa séria com ele sobre temas como ciclo de sono, narcolepsia e déficit de atenção. O Arão de 2016 pode ser titular do Flamengo? Claro. Mas o Arão de vários momentos de 2017 não merece nem o banco em uma equipe grande do Brasil.

Incógnita no caso de Rômulo, que veio com passagens pela seleção brasileira e imagem de solução para a posição e rapidamente conseguiu se tornar o último da fila de volantes, só entrando em campo em situações extremamente específicas e mesmo assim não causando boa impressão. Aos 27 anos e com contrato por mais 3 anos, talvez seja de uma pré-temporada que Rômulo precise para finalmente justificar seu salário, mas ao mesmo tempo é complicado na atual situação do Flamengo considerar a possibilidade de depender de um atleta que ainda não mostrou a que veio.

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E por fim temos ele, Márcio Araújo. Rejeitado por uma grande parcela dos torcedores, mas amado por quase todo técnico em atividade no planeta Terra, Márcio alternou titularidade e banco de reservas durante essa temporada e sua saída é uma necessidade ao mesmo tempo técnica, simbólica e até espiritual para o Flamengo de 2018. Não se trata apenas de um volante limitado e já com 33 anos, mas é também um dos símbolos, ao lado de Vaz e Gabriel, do pacto em 3 vias entre o clube e a mediocridade assinado durante esse ano.

Com uma possível limpa no setor de volantes, o Flamengo teria então a chance de buscar novas soluções e dar sangue novo ao elenco, além de modernizar seu meio de campo, abandonando a dicotomia entre o volante destruidor e o volante armador e buscando jogadores mais completos, que consigam realizar as duas funções. Com Cuellar titular e a manutenção de Arão ou Rômulo, somados a um possível retorno de Ronaldo, que vem se destacando durante seu empréstimo ao Atlético-GO, seria a hora de buscar um volante com mais qualidade e saída de bola, que não sobrecarregasse a defesa por não saber marcar e nem os meias por não ajudar em nada na armação.

Meias

Se toda unanimidade é burra, como dizia Nelson Rodrigues, corremos pouco risco de ser burros falando do Flamengo, já que nenhum jogador agradou toda a torcida esse ano, ao menos dos que jogam do meio pra frente. Diego, apesar de craque da equipe, vem numa fase fraquíssima e decepcionou a equipe em momentos críticos, assim como Éverton, apesar de ser um dos jogadores mais regulares do elenco, não conseguiu realmente fugir desse verdadeiro Woodstock do futebol mediano que foi o time esse ano. Somando a isso à instabilidade de Éverton Ribeiro, que intercalou jogos brilhantes com partidas em que a única coisa que ele parecia conseguir fazer com precisão era partir o próprio cabelo, e você tem 3 dos principais jogadores ofensivos da equipe longe de realizar o que se esperava deles, com uma grande dívida para 2018.

Mas quem não deve ter a oportunidade de pagar ano que vem qualquer dívida contraída esse ano são jogadores como Conca, possivelmente uma das piores e mais mal planejadas contratações da história do Flamengo, e Mancuello, que nunca achou seu espaço na equipe e deve sair por ainda possuir mercado no continente, abrindo espaço no caixa e no banco de reservas, espaço esse que ainda deve se somar ao deixado por Matheus Sávio, que teve várias chances mas não mostrou a que veio, sendo talvez um ótimo exemplo de jogador que precisa de um empréstimo para se provar.

Diante da indisponibilidade de Éderson, que ainda está se recuperando após sua luta contra o câncer, temos como outra opção para o meio de campo apenas Lucas Paquetá, possivelmente a única surpresa positiva da temporada, pois não apenas mostrou a criatividade e disposição que faltaram aos veteranos, como talvez seja o único rubro-negro a ter alguma conquista relevante nessa temporada, se confirmado seu affair com MC Ludmilla.

Diante desse cenário, o Flamengo precisaria de no mínimo mais um meia para garantir que não passaremos por situações como a da lesão de Diego, em plena Libertadores, nos deixando sem opções pra posição, ainda mais caso tentemos alguma variação tática além do atual 4-3-3 que vem se mostrando basicamente a versão esquema tático da morte do tio Ben nos filmes do Homem-Aranha, tanto no sentido de repetição quanto no de que ou não tem impacto nenhum ou acaba fazendo a gente chorar.

Atacantes

Quando num setor do time o titular absoluto tem, segundo enquete do site Globoesporte, apenas 25% de aprovação da torcida, você imagina que as coisas não estão indo muito bem. E não, elas realmente não estão. Assim, nada mesmo.

Guerrero, o titular acima citado, não apenas se encontra nesse momento lutando contra uma suspensão por doping, como também estava discutindo uma renovação de contrato por valores que tornam sua relação custo-benefício no mínimo questionável para o clube – pesa ainda suas constantes ausências, seja por lesões ou na seleção, e o fato de já ser um jogador de 33 anos. A permanência do peruano no clube não é uma possibilidade exatamente animadora.

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Somando a isso o fato de que o único reserva imediato de Guerrero, Felipe Vizeu, apesar de ter mostrado potencial em diversos momentos não parece ainda pronto para ser o artilheiro da equipe, fica clara a necessidade do Flamengo de contratar ao menos um jogador de perfil goleador para disputar posição ou assumir a titularidade da camisa 9.

Já entre os atacantes de lado de campo, a situação não é exatamente melhor. Temos Berrío, atualmente machucado, e que, apesar do belo drible contra o Botafogo, nunca chegou a realmente convencer a torcida. Temos Geuvânio, que chegou em julho e até agora não apenas não mostrou a que veio, como talvez nem seja mesmo um atleta profissional e quem sabe nem se chame Geuvânio, mas seja sim apenas um homem que pegou por engano um voo na China e daí foi deixando rolar. E além deles temos, é claro, Gabriel, o primeiro gato reverso do futebol, já que obviamente se trata de uma criança de 7 anos fingindo ter 27 e seu lugar não é nos campos, mas sim no banco da escola, aprendendo e estudando para um dia se tornar um médico, um cientista, não sei.

Num cenário com a saída de Gabriel e/ou Geuvânio, teríamos então apenas Vinícius Jr como atacante veloz de lado de lado de campo, o que, apesar do potencial do garoto, mostra que o Flamengo vai precisar de reforços também nessa posição, com no mínimo um jogador mais móvel para ocupar esse espaço – e também não se sabe ao certo até quando Viicvius ficará por aqui.

Ou seja, o saldo final do elenco que prometia ser o melhor e mais completo do Brasil é uma equipe desequilibrada, necessitada de titulares em posições chave e que, caso não passe por uma profunda reformulação, tende a repetir em 2018 o ano terrível que foi 2017. Acho que já podemos dizer, até com uma certa segurança, que o grupo não era tão bom assim.

Fonte: João Luis Jr. / Blog Isso Aqui é Flamengo – ESPN

Coluna do Flamengo

Ver comentários

  • tem 15 perebas( 16 se considerar guerrero inapto) que deveriam sair para o clube crescer esportivamente, são eles:

    1- Mureta
    2- Pará
    3- trauco
    4- Rene
    5- Rodinei
    6- Vaz
    7- Romulo
    8- Caramujo
    9- Gabriel
    10- Arão
    11- Mancu
    12- Ederson
    13- Matheus sávio
    14- Gabriel
    15 - Geovanio

    Manda de presente, dispensa ou empresta, e sobe algusn da base e contrata poucos e bons. Essa seria a receita do sucesso.

  • Belo texto! Faltou falar do motorzinho, EVERTON CARDOSO.

    Espero que não retornem das férias:Vitor Hugo, Alex muralha,Rafael Vaz,Gabriel,Araújo,Renê,Trauco ,Pará,Tiago,Mateus Sávio,Mozer,Jaime de Almeida,Fernando Gonçalves, Rômulo e Geuvânio .

    SRN

    • Esqueceu do "Banana" de Melo ....pq só sendo mesmo um banana pra manter péssimos jogadores passando a mão na cabeça e ainda cogitando trazer mais porcaria pro nosso time!!!#nãoaofred respeite a torcida e não faça do Flamengo uma fossa Sr Bandeira de Melo!!!!!!

  • É um texto previsível, com argumentos que todos já sabemos de praxe. O jeito é continuar falando o óbvio pra convencer os cabeças duras da atual gestão.

  • Se for seguir uma linha de raciocínio não fica quase ninguém.
    No gol saem Muralha e Thiago
    Saem os 4 laterais
    Na zaga não fica ninguém
    Saem todos os volantes
    Dos meias , só fica o Paquetá
    No ataque não fica ninguém

    • Teriam que ficar:
      - Vizeu
      - Vinicius Jr (até ir para o Real).
      - Cuelllar.
      - Paquetá
      - Juan,
      - Rever
      - Rodolfo.
      - Diego Alves
      - César.

      Quem não poderia ficar de maneira alguma:
      1- Murinho
      2- Pará
      3- Ruindinei
      4- Vaixxxx
      5- Trauco
      6- Arão
      7- Caramujo
      8- Romulo
      9- Gabilixo
      10- Mancuello
      11- Everton Burrinho.
      12- Geovânio.
      13- Ederson bichado

      Teriam que ser avaliados:
      - Diego
      - Everton Ribeiro
      - Renê (para compor elenco)
      - Burrio
      - G - erro

  • atletas que deveriam ter seus crachás de entrada no clube triturados na frente deles e de suas famílias, enquanto seguranças armados de porretes apontam à porta do CT.
    Sério isso? Violência?
    Como deixam um texto pedindo violência após tudo que se passou?
    Lamentável!

  • "Diego, apesar de craque da equipe"
    Tá aí algo que eu nunca entendi, quem decidiu que o Diego é o craque da equipe, e sob quais critérios?

  • Texto bom. Mas para mim o Flamengo precisa dispensar todos esses laterais horríveis e contratar outros,pois não adianta trazer um para a posição,pois quando ele se machucar quem irá substituir será o ruim.também não manteria:Guerreiro,Everton(correria),e Arão (preguiçoso),pois são todos limitadas,e se vier uma boa proposta,precisam vendê-los. Além é claro de dispensar os outros perebas do elenco,que eu não preciso nem falar quem são!

  • Precisamos de 2 laterais titulares(Zeca e mais 1), 1 zagueiro rápido e com técnica (tentaria trazer o Samir de volta), volantes esperaria a pré temporada pra avaliar os que voltam de emprestimo, meio campo n traria ninguém, pontas tentaria o Roger Guedes na base de troca de jogarodores (Vaz, MA, Gabriel, macuello, Romulo, Ederson, Furalha, Matheus Sávio, Pará, Trauco), atacante deixaria algo engatilhado, mas avaliaria Vizeu e Lincon como titulares e seguencia de jogos (talvez trouxesse Rafael Moura p compor elenco)

  • A imagem estampada nessa matéria já diz 40% , acrescento Everton, Arão, mancuello, Trauco e Guerrero pra completar

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