Joza Novalis: “À procura de um camisa 9. Confira artilheiros estrangeiros que estão no mercado”

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Camisa nove de destaque tem se transformado em objeto de luxo na América do Sul. Na Argentina, a situação não é das melhores, embora o futebol de “los hermanos” seja o que mais produza centroavantes de bom nível, hoje, no continente. Nos demais países, o problema se acentua já que os futebolistas mal saem das “canteras” e já são negociados com o mercado europeu.

Inútil pensarmos em vários nomes, sem antes estabelecermos alguns critérios; vamos a eles, usando como parâmetro jogadores da posição valorizados e caros, como Guerrero, do Flamengo, suspenso por doping, e Fred do Atlético. Todos da lista a seguir ganham menos do que a dupla; dois deles, não embolsam em 12 meses o que o ganham em 10 dias. Assustador, não?

Natural que a comparação fique apenas nos clubes, critério mais objetivo, já que nem todos tiveram chances em suas seleções. Antes da chegada de Sampaoli ao comando da Argentina, por exemplo, Mauro Icardi nunca vestira a camisa da seleção e nem por isso era visto como um jogadorzinho qualquer. A lista apresenta centroavantes que chegam para resolver. E também excelentes promessas.

Então, sem ordem de importância, vamos às sugestões.

DIEGO CHURÍN – Cerro Portenño
Nacionalidade: argentino
Idade: 27 anos
Altura: 1,86 m

O nome de Diego Churín fará com que alguns torçam o nariz, se não se atentarem para os detalhes do que foi a carreira do atacante argentino, até aqui. Churín foi um goleador nas categorias de base do Independiente de Avellaneda. Quando promovido à equipe principal, em 2008, havia jogadores experientes na posição. Entrou  em oito partidas sem chegar a 90 minutos. Não marcou.

A gestão esportiva no clube era péssima e já prenunciava os anos difíceis que viriam.  Foi emprestado para vários clubes do acesso argentino, sem nenhum critério. Novamente, quase não vingou. Das 15 partidas em que atuou, foi titular em quatro. Nas outras 12, não totalizou mais de 130 minutos em campo. Marcou apenas três gols. Retornou ao Rojo em 2011 para viver um dos piores momentos do clube em sua história. Nenhum jogador experiente se sobressaía: ele, um garoto, também não conseguiu. Pediu para sair e ninguém se importou.

Desembarcou no Curicó Unido, da segunda divisão do Chile. Foi o condutor do acesso da equipe à elite chilena. Marcou 16 gols em 49 partidas. Passou para o Universidad de Concepción, contratado como a grande esperança de gol. Foi recebido com glórias pela torcida, mas, inexplicavelmente, foi jogado ao banco de reserva pelo técnico Pablo “Vitamina” Sánchez.

Ainda assim, disputou 18 partidas como titular, anotando poucos gols. Insatisfeito, foi negociado com o Unión Española. A partir dai sua carreira deslanchou. Seus gols apareceram e suas assistências se tornaram uma realidade. Na temporada 2016/17, ainda pelos espanhóis chilenos, disputou 24 partidas, anotou 16 gols e deu quatro assistências. Na atual temporada, disputou 18 jogos, marcou nove gols e deu seis assistências para gols.

Churín é hoje o grande goleador no futebol paraguaio, atuando pelo Cerro Porteño. Útil dizer que o amadurecimento futebolístico de Churín impressiona quem o vê jogar ainda que em poucas partidas. Embora desconhecido pela maioria, o atacante dá mostras de que não se configura como uma simples promessa.

Números nas duas últimas temporadas
Partidas: 42
Gols: 34 gols
Assistências: 10
Média de gols: 0,80 gol por partida

FUNES MORI – Monterrey

Nacionalidade: argentino
Idade: 26 anos
Altura: 1,85 m

Rogelio Funes Mori, assim como seu irmão gêmeo, Ramiro, é produto da cantera do River. Foi promovido à equipe principal em 2009, anos difíceis para os Millonarios e ainda pior para os seus canteranos. Trata-se de exemplo de jogador que teve uma gestão de carreira das piores. Se ele consegue destacar-se é por ter superado as mais complexas adversidades. Tem um total de 243 partidas na carreira, com 96 gols anotados e 30 assistências: portanto, possui uma média de 0,39 gol por jogo

Mas seus números dizem pouco sobre a notável evolução que o acompanha. Mesmo no inexpressivo Eskisehirspor, da Turquia, e em ambiente completamente estranho, conseguiu marcar 14 gols e dar oito assistências, nas 34 partidas em que atuou. Nas duas últimas temporadas pelo Monterrey, o artilheiro participou de 83 jogos, anotando 47 tentos e oportunizando 11 assistências para gol; média, portanto, de 0,57 tentos por partida.

A capacidade do “Mellizo” de assistir a seus companheiros para gols é muito boa. Percebe-se, portanto, que a evolução de Funes Mori não se traduz somente na capacidade de guardar a pelota no arco. Ela se mostra ainda mais notável na sua condição de assistente para gols.

Números das duas últimas temporadas
Partidas: 83
Gols: 47
Assistências: 11
Média de gols: 0,57 por partida

JONATHÁN ÁLVEZ – Barcelona de Guayaquil

Nacionalidade: uruguaio
Idade: 29 anos
Altura: 1,83 m

Jonathán Álvez talvez seja o melhor custo-benefício para quaisquer clubes que o queiram contratar, no Brasil. No ataque do Flamengo, por exemplo, seria ótimo substituto de Paolo Guerreiro, suspenso, mas também seu companheiro ideal em caso de volta, se adotado um esquema com segundo atacante. Pelo seu faro de gol o desperdício seria grande, caso fosse colocado para atuar como extremo pela esquerda. Contudo, mesmo sendo alto, o atacante dispõe de boa velocidade e poderia adaptar-se muito bem nesta função.

Difícil falar dos números de Álvez de 2009, quando estreou pelo Juventud de Las Piedras, do Uruguai, até 2012, quando chegou ao Torque, da terceira divisão do país. Nesta época, o jogador não se adaptava em lugar nenhum, não tinha compromisso com suas equipes e mal sabia se queria mesmo ser jogador de futebol. Quem olhava para ele via apenas um encrenqueiro de marca maior. E o pior, ele nem se importava. É dessa época que vem seu apelido de “el Loco” Álvez. Foi então que, a partir de 2012, quando chegou ao Torque que sua carreira com números marcantes começou.

Na primeira temporada no novo clube disputou 15 partidas, fez 18 gols e deu quatro assistências. Daí para frente, apenas no Vitória de Guimarães, clube em que era pouco aproveitado, que teve uma média pequena: foram 20 partidas, nas quais marcou cinco gols e deu uma assistência. Mas, como dissemos, foi titular em pouquíssimas oportunidades.

Um traço que chama a atenção em Álvez é que mesmo insatisfeito em um clube nunca abandona sua missão de fazer gols. Ele compreende que se não estar feliz, e uma negociação seja o ideal para todas as partes, a melhor forma de consegui-lo é justamente melhorando seus números. Exemplo disso foi sua passagem pela LDU, em 2015. Estava infeliz, fez de tudo para ser negociado, mas, enquanto isso, anotou 11 gols e deu quatro assistências, em apenas 20 partidas jogadas.

De todos os centroavantes desta lista, Álvez é o maior assistente para gols; seus números, neste quesito, são monstruosos. O fato se explica porque ao longo do tempo, Loco Álvez desenvolveu características de enganche. Ainda nesta Libertadores, quando o técnico Almada não pode contar com Damián Díaz, recuou o centroavante para fazer o trabalho de “el Kitú”. Engana-se quem pensa que o uruguaio não manifesta postura profissional, no Barça. Engana-se, apesar do paragrafo a seguir.

Álvez não é do tipo de atacante que, se derrubar um defensor, vai dar a mão para que ele se levante. Em seu rosto, em campo, ninguém verá um sorriso sequer. Seu foco é total na sua missão de chegar às redes do rival. Seu olhar frio e cortante expressa para os zagueiros as seguintes palavras: “eu tenho um compromisso em fazer gols, mas você tenta me impedir; quem você pensar que é e quem te disse que você tem o direito de fazê-lo?

A guerra está declarada”. Deixar claro que não estamos falando do “jogou onde?”. Este último, resgata um passado em nome da dificuldade de se usar o presente para se comparar com certos rivais  dentro da cancha. Alvez quer nem saber disso; tá nem aí para o passado, pois seu olhar concentra-se no presente imediato que constrói o futuro.

Dizem em Guayaquil que ele costuma estudar o posicionamento dos principais zagueiros que vai enfrentar. Dizem ainda que exercita à exaustão o que considera os seus pontos fracos. Difícil de nota-los sem uma observação atenta. “Negro” Álvez, como também é conhecido, desloca-se com autoridade pelo entorno da área e dentro dela; arremata com os dois pés e é excelente no jogo aéreo. Jogador pronto para chegar ao Brasil e se tornar ídolo da torcida em pouco tempo.

Número ao longo da carreira
Partidas: 158 partidas
Gols: 90 gols
Assistências: 28 assistências para gol
Média de gols: 0,57 gol por partida
Números das duas últimas temporadas
Partidas: 75
Gols: 41 gols
Assistências: 14
Média de gols: 0,54 gol por partida

FERNANDO URIBE – Toluca

Nacionalidade: colombiano
Idade: 29 anos
Altura: 1,82 m

Curioso o pouco prestígio de Fernando Uribe, aqui no Brasil e mesmo na Colômbia, já que nunca fez parte dos planos de Pékerman para vestir a camisa da seleção cafetera. Apenas em 2010 foi chamado por uma única vez para representar o selecionado de seu pais. Os números dos primeiros cinco anos da carreira de Uribe são bastante diversos, época em que jogou pelo Atlético Huila e Girardot FC. Por isto, seus números totais também são imprecisos.

Os mais pessimistas apontam para um total de 357 partidas, com 169 gols anotados e 34 assistências: ficamos com esses. Melhores seriam se ele não ficasse por duas temporadas esquentando o banco do Chievo Verona, atuando somente em quatro partidas como titular. Injusto para um atacante tão eficaz.

Sua evolução como centroavante acontece a partir de sua chegada ao Millonarios, na temporada 2014/15. Disputou 47 jogos e fez 29 gols; média de 0,63 tentos por partida. Sua consagração se deu no Toluca do México, a partir de 2015. É xodó da hinchada de “los Diabos”. Uribe é canhoto, mas costuma fazer mais gols com o pé direito do que com o esquerdo.

Porém seu ponto forte é outro, de nível mental: sua desconfiança infindável no erro do zagueiro rival. Uribe se notabiliza ainda por buscar o jogo fora da área; às vezes disparando com velocidade a partir do meio-campo. Também faz muitos gols de cabeça. Por certo que não desaprovaria se Rueda o colocasse como extremo tanto pelo lado esquerdo quanto pelo direito.

Números das últimas três temporadas
Partidas: 87 partidas
Gols: 48 gols
Assistências: 9
Média de gols: 0,55 por partida

MAURO BOSELLI – Club León

Nacionalidade: argentino
Idade: 32 anos
Altura: 1,81
Mauro Boselli, ídolo do Club León, estreou pelo Boca Juniors, em 2003; foi rapidamente emprestado ao Málaga, em 2005, retornando um ano depois para o clube xeneize. Em 2009 foi campeão da Libertadores pelo Estudiante e fez o gol do título na final contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte (vídeo abaixo). Tudo ia bem até que em 2010 assinou com o Wigan por quatro temporadas. Tanto no clube inglês quanto no Gênoa e Palermo, para os quais foi emprestado, não conseguiu render.

Se por um lado nunca pareceu contar com a confiança de treinadores, na Europa, por outro, também o jogador nunca pareceu adaptado e à vontade no futebol europeu. Tanto é que na temporada 2011/12 esteve emprestado ao Estudiantes, clube que conhecia bem, e pelo qual anotou 11 gols na temporada.

Em 2013, o León acabou com o “sofrimento” do atacante, contratando-o junto aos ingleses. Resposta veio em campo, onde se transformou não apenas no goleador, como em um dos principais artilheiros no futebol mexicano. No momento, “el Matador” é o segundo da história da agremiação, atrás somente de Adalberto “Dumbo” López, que anotou 136 tentos, 34 a mais que o argentino.

Impressiona em Boselli o posicionamento, quantidade de gols de cabeça (os cruzeirenses não esquecem até hoje, como os rubro-negros,  que o viram eliminar o Flamengo da Libertadores 2014 no Maracanã — clique aqui e veja o gol) e a capacidade de arrematar e cavar com os dois pés. A braçadeira de capitão responde à sua maturidade profissional e à fidelidade ao clube Panza Verde do Baixo México. Jogador mais do que maduro.

Números das últimas cinco temporadas
Partidas: 165
Gols: 102
Assistências: 14
Média de gols: 0,61 gol por partida

PROMESSAS INTERESSANTES
JUAN DINENNO – Deportivo Cuenca/Racing
Nacionalidade: argentino
Idade: 23 anos
Altura: 1,86 m

Juan Dinenno foi dispensado da cantera do Rosário Central, cujos responsáveis não viram nada de mais no atacante. Seguiu para o Racing, em 2013, e tampouco foi aproveitado. Foi emprestado ao Temperley, Aldosivi e Deportivo Cuenca, sua equipe atual. Em nenhum momento o clube de Avellaneda pareceu ter ideia do que fazer com o jogador.

Mas teve a sorte de dispor de um atleta que soube evoluir na carreira, na primeira vez que contou com a confiança de uma comissão técnica e de uma torcida. Tanto é assim que os hinchas do conjunto equatoriano têm feito campanha para que Dinenno seja adquirido em definitivo. Não será, pois o clube não dispõe dos valores que os detentores dos direitos de Dinenno pretendem por ele.

Pelo Temperley, Dinenno disputou 43 jogos, dos quais foi titular em apenas 32. Marcou nove gols e deu duas assistências. Foi para o Aldosivi para esquentar o banco de reservas. Atuou por 17 vezes, sempre entrando nos minutos finais, fez apenas um gol. Na atual temporada, chegou às redes em 18 oportunidades, nos 36 jogos que disputou; além disso, deu três assistências.

Juan Dinenno é um centroavante em franca evolução. Pouco a pouco vai aumentando sua intimidade com o interior da área. Enquanto isso, ele se mostra muito bem adaptado fora dela. É veloz, dribla em velocidade e não tem medo de partir para cima dos zagueiros em áreas congestionadas. Por esta razão, coleciona golaços na sua atual estadia no clube equatoriano.

Números da atual temporada
Partidas: 36
Gols: 18
Assistências: 3
Média de gols: 0,50 gol por partida

MAXI ROMERO – Vélez Sasfield

Nacionalidade: argentino
Idade: 18 anos
Altura: 1,79 m

Monstro da cantera fortinera (Vélez é apelidado de “el Fortin”), Maxi Romero, ainda com 15 anos, já era tido por muitos como a grande futura revelação do futebol argentino. Inúmeros sites e revistas esportivas pelo mundo acreditavam nisto e o colocavam como uma das dez maiores promessas do futebol mundial. Só que o Vélez caiu muito no cenário doméstico, produto da revisão e adoção de novas políticas de desenvolvimento da base.

A decadência abriu espaço para que alguns garotos ficassem descontentes e passassem a sonhar com uma transferência. Romero foi um deles. Mas a grande frustração ocorreu quando nem bem completara 16 anos e fora promovido à equipe principal. Suas malas estavam prontas e ele desembarcaria no Arsenal. Uma ruptura de ligamento apareceu e o deixou quase um ano fora dos gramados.

Em seu retorno, se deparou com um clube muito diferente do exemplo que fora o Vélez para os argentinos. Técnicos com perfis desajustados à ideia e prática da promoção dos garotos da base. Veteranos eram contratados, como Mariano Pavone, então, jogador em fase decrescente na carreira.

A partir da saída do Tanque, no final da temporada anterior, e sob a condução do técnico Omar De Felippe, Romero passou a ter mais oportunidades. No momento, é titular absoluto do conjunto fortinero. Com o Fortín, Maxi Romero anotou nove gols em 36 partidas. Contudo, atuou como titular em poucas delas.

Romero é centroavante veloz, de grande circulação dentro e fora da grande área. Raramente fica impedido. A cada dia apura a sua percepção sobre posicionamento e deslocamento dos zagueiros.  Ainda carece de evolução no jogo aéreo, mas, afora isto, tem quase todos os predicados de um camisa nove muito acima da média.

Apenas uma temporada em alto nível e os clubes europeus se voltarão à tentativa de sua contratação. Isto porque os números dos seus melhores anos da cantera estão nos bancos de dados desses clubes. Na atual temporada, disputou sete partidas, anotou cinco gols e deu uma assistência. Em média, coloca a pelota no arco a cada três conclusões. Já é xodó da torcida fortinera e não ficará em Buenos Aires por muito tempo.

Números na atual temporada

Partidas: 6
Gols: 4
Assistências: 1
Média de gols: 0,66 por partida

Joza Novalis é o brasileiro que mais profundamente conhece o futebol latino-americano e suas entranhas.

Fonte: Mauro Cezar Pereira / ESPN

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  • Jonatan Alvez parece ser o nome. Aquele cara raçudo que vai cativar a torcida, com entrega e desempenho.

  • Mauro Boselli, Funes Mori e Jonatan Alvez seriam os meus nomes preferidos nessa ordem…

  • Funes Mori é nome ideal jovem rapido e goleador mas é caro

  • O Fred é melhor do todos esses jogadores elencados, no entanto o que pesa contra a sua contratação é a idade, porquanto já está com 34 anos e o alto salário.

  • Só faltou, entre as promessas interessantes, o Lautaro Martinez, joga muito, futuro Agüero

  • Infelizmente a hora de apostar já passou… o Flamengo precisa ser campeão pra ontem, não dá pra esperar por adaptação (como foi com Cuéllar, Berrío, tá sendo com o Everton Ribeiro, etc.), precisa de nomes já testados, aprovados e que de preferência já conheçam o futebol brasileiro ou o Flamengo…

    • Todo jogador que muda de time é aposta…. O próprio E.R> não é um jogador consagrado e esta jogando mal??? … E ate onde eu sei, ele nao estrangeiro. Já o Cuellar chegou sendo titular com o Muricy, ele nao teve problema NENHUM de adaptação, o problema era o burro do ZR mesmo, que muitos dizem ser estudioso, como ser estudioso fosse sinonimo de inteligencia.

      • O grande problema da temporada decepcionante desse ano é que acabou a paciência… antes a torcida podia até entender, mas agora não dá mais pra trazer um Mugni e esperar ele virar o Riquelme, trazer um Berrío e esperar ele virar o Aubameyang colombiano, etc…

        Toda contratação tem seu risco sim, mas algumas tem mais chance de dar certo do que outras (ou pelo menos de não dar errado rsrsrs)… o que seria menos arriscado? O artilheiro do campeonato uruguaio ou o Diego Tardelli por exemplo? (que já jogou no próprio Flamengo)… a menos que dê a sorte do uruguaio ser o sucessor do Suarez ou do Cavani, o Fla não tem mais esse luxo de apostar assim, por culpa dele mesmo em erros do passado… Tem que trazer caras que comprovadamente possam ser solução, e não alguém que poooooode viiiir a seeeer se der tuuuuudo certo, tipo esses caras do texto, sacou?

  • Parabéns pela matéria ch filho, muito boa!

    • ele só copiou uma matéria do joza novalis

  • Vai contratar com qual dinheiro?
    2018 o dinheiro é escasso

  • Todos muito bons, mas tem um porém: com exceção de Jonatan Alves, o resto só sai de seus respectivos clubes por 10 milhões de dólares ou mais. Abaixo disso os dirigentes gringos vão cair na gargalhada e desligar o telefone na cara de Rodrigo Caetano.

    Se bem que o Flamengo não tem bala na agulha pra trazer alguns deles, que dirá os outros clubes do Brasil, com exceção do Palmeiras. O Cruzeiro, por exemplo,teve que devolver Abila não porque o Mano detestava o jogador (de maneira semelhante que o ZR fazia com Cuellar), mas porque não pagou os parcelamentos pelo jogador.

    O nível do futebol brasileiro é de Fred pra baixo disso, infelizmente.

    • Qual é o valor do Alvez?

      • Em torno de 8,5 milhões de reais. É o menos custoso de todos, aparentemente. O problema dele é o temperamento, pois leva muitos cartões.

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