Olá,
Ao ver as imagens da precisa reportagem exibida pelo Fantástico na noite de domingo, Fred Luz, CEO do Flamengo, não consegue evitar o desconforto e sugere que o clube poderá jogar a temporada de 2018 fora da cidade do Rio de Janeiro, em determinadas ocasiões. Não conheço o FL pessoalmente, mas a carreira profissional antes do desembarque no Flamengo e o trabalho no clube mostram capacidade administrativa e seriedade. Mas ao admitir a impossibilidade de uma ação que evite as cenas protagonizadas por torcedores rubro-negros entre a madrugada de quarta feira e a madrugada de quinta feira – mais de 24 horas de atos criminosos -, ele, tal e qual o nosso elenco, trata do sintoma e não da doença. Sair da cidade do Rio de Janeiro, em razão da incerteza de transformar um grande jogo do clube em um espetáculo para civilizados, é evitar a busca de uma solução.
Nada garante que em outra cidade, a depender da importância do jogo, o que se viu durante 24 horas na cidade do Rio de Janeiro não vá se repetir. Está certo de que a falência da autoridade – quantas cidade no mundo tem dois ex-governadores no xilindró e outra com tornozeleira eletrônica? – no Rio de Janeiro é um abre alas para o que se viu entre as madrugadas de terça e quinta feiras. Mas virar as costas para o berço do Flamengo não é a solução. Pode ser a de caminho mais curto, como foi colocar grades nos prédios, depois câmeras, contratar segurança privada, escurecer o vidro dos carros e depois blindá-los. Todas ações atacando sintomas. Nenhuma delas a doença.
Quando os agentes envolvidos na organização de um grande jogo deixarem de praticar o jogo preferido da vida brasileira – o empurra-empurra -, a solução estará a caminho. Os clubes brasileiros precisam aprender a se conectarem com a sociedade. O Flamengo levou quatro dias para soltar uma nota sobre o fim de um processo de cessão de ingressos para determinado tipo de torcedor e ainda não conseguiu ser enfático o suficiente no repúdio ao que se viu na madrugada de quarta feira e só terminou na quinta feira. Essa indiferença dos clubes brasileiros – o Flamengo não é o único – a dialogarem com a sociedade, a mostrarem que não compactuam com determinados comportamentos nem sequer engatinha. Dentro de uma posição absolutista, alimentada pela soberba, os clubes de futebol, representados pelo dirigente da ocasião, ignoram as maneiras básicas de repúdio ao crime, a selvageria e ao banditismo. Parecem ter medo de admitir que os torcedores com desvio de caráter e conduta _ e eles existem em todos os clubes _ merecem uma condenação. Enquanto assim for – e o Brasil tem enorme dificuldade com mudança – tudo será sempre mais difícil.
Fonte: PCV/Sportv
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E um clube vai mudar toda uma sociedade?
tem que ser um começo, pois grande parte da sociedade carioca é rubro negra, dar exemplo é um bom caminho, não compactuar mais com torcida/crime organizadas é outro bom caminho.
Mas o exemplo foi dado pelo clube, o Flamengo sempre fez de tudo para um bom funcionamento do espetáculo, o Flamengo sempre tenta dialogar com seus rivais, inclusive liberou seu CT para o Sport, ou seja, o Flamengo clube, não cultiva ódio ou desrespeito às leis vigentes, o que aconteceu foi uma baderna, orquestrada e realizada por uma torcida do Flamengo, todos nós conhecemos ela, não é de hj que fazem isso, mas como nesse país ser criminoso não dá cadeia, mais uma vez fomos vítimas de alguns que se dizem rubro negros.
Praticada por aqueles que quando o presidente age como uma pessoa coerente, sábia, de bons princípios, é chamada de banana e outros adjetivos impublicáveis. Essa torcida não pode frequentar mais o estádio. O ingresso tem que ser muito caro mesmo. Esses vagabundos não podem ter facilidade para entrar. O trabalhador que me desculpe, fique em casa com sua familia e dê ibope para o Flamengo pela tv. Mas temos mesmo que elitizar, com risco de sofrermos sanções pesadas.
Minha nossa, que comentário ridículo.
Vc ganhou o prêmio de comentário mais ridículo do ano
A causa todo mundo sabe que é o sistema falido, principalmente na educação!
Você está CORRETÍSSIMO>
Gostaria de saber o que se passa na cabeça de um jornalista para dizer com tanta prioridade, que a culpa e responsabilidade para se resolver é dos clubes. Os clubes não tem poder de Estado, não tem Policia, não pode aplicar Sentenças e nem oferecer Escola e Educação para a Sociedade. Então as únicas coisas que o clubes podem fazer é apoiar o estado em qualquer tentativa de solução, desfiliar e processar quem possa ser e mudar sua praça de jogo quando as autoridades policias se eximem de responsabilidade e a joga para o clube.
Portanto, esse jornalista vive uma megalomaníaca ilusão de que um clube pode tratar um erro de Sociedade. Quem dera fosse tão fácil!
Belo texto.
PC Vasconcellos sempre manda bem!
SRN
Sou flamenguista fanatico, mas o clube deve sim ser punido. Concordo com a exclusao da libertadores do ano q vem. Os torcedores conseguiram nos envergonhar mais q esse time esse ano.