O Flamengo entrou para o jogo contra o Nova Iguaçu já classificado para a semifinal da Taça Guanabara e o duelo da tarde do último domingo no Mané Garrincha foi uma espécie de “treino de luxo” para Carpegiani testar um novo esquema tático e analisar os seus comandados.
O treinador Rubro-Negro saiu do 4-2-3-1, esquema que muito utilizado pelos últimos treinadores do clube, para o 4-1-4-1, que surpreendeu os torcedores no último domingo. Único volante do time foi o colombiano Cuéllar, mas os quatro meias ajudaram na parte defensiva e time não sofreu com as investidas do adversário.
– Não sofremos sustos. Mesmo com um volante, tivemos a superioridade. Tentamos propor o jogo. Isso é fruto e mérito da parte defensiva, do coletivo -, explicou Carpegiani.
ENTENDA COMO FUNCIONOU O ESQUEMA TESTADO
Cuéllar ficou responsável pela marcação na frente da defesa e quando o time recuava, os jogadores mais abertos na segunda linha de quatro automaticamente voltavam para marcar e segurar o ataque adversário. Diego, Everton, Everton Ribeiro e Lucas Paquetá também pressionaram a saída de bola do Nova Iguaçu, dificultando a proposta de jogo do rival.
ESTREANTES AGRADARAM
A partida do último domingo no Mané Garrincha, em Brasília (DF), marcou as estreias de três jogadores importantes do elenco em 2018. O zagueiro Juan, o meia Diego e o atacante Everton entraram em campo pela primeira vez na temporada e receberam elogios do treinador.
– Muitos jogadores voltaram hoje, aos poucos estão retomando a forma ideal. Sábado teremos a primeira semifinal e estou satisfeito com o trabalho -, comentou Carpegiani, projetando o clássico contra o Botafogo.
QUEDA DE RENDIMENTO NO SEGUNDO TEMPO
Na etapa final de partida, Carpegiani promoveu três alterações no time e o estilo de jogo acabou mudando, por não ter um centroavante no banco de reservas. Enquanto esteve em campo, Lincoln foi a referência lá na frente, mas entradas de Vinicius Jr e Marlos deixaram o Rubro-Negro sem um “camisa 9”.
O time ganhou muito em velocidade e movimentação no ataque, mas acabou perdendo a referência dentro da área. O Rubro-Negro chegava bem pelos lados, mas faltava alguém na pequena área para empurrar a bola para o fundo da rede.
ENTENDA A MOVIMENTAÇÃO DO FLAMENGO NA ETAPA FINAL
Sem Lincoln, o esquema que no primeiro tempo foi o 4-1-4-1, foi alterado para o 4-1-3-2 com Vinicius Jr e Marlos Moreno flutuando no ataque. A dupla caiu bem pelos lados, conseguia levar perigo para os defensores adversários, mas a bola teimava em não entrar.
O Flamengo ficou com um homem a mais na segunda etapa e isso também fez com que Paulo César Carpegiani adiantasse seu time, para pressionar o Nova Iguaçu. Do Cuéllar para frente, todos avançaram e apertaram mais a marcação. No fim, o Rubro-Negro foi recompensado com um belo gol de Rhodolfo.
Reprodução: Lancenet
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O problema do carioca é que na verdade não da pra levar em conta esses jogos devido ao baixo nivel dos adversarios.
E o que você tem a dizer sobre Renê e Pará?
H.O.R.R.O.R.O.S.O.S
Não serve de parâmetro esse jogo de ontem....mas só em o Carpeggiani desapegar daquele esquema tático do ano passado... Já é um avanço tremendo....e jogar com apenas um volante? Já ganhou meu respeito...achei o máximo... SRN
Gostei da tatica,variações dos meias, defesa em bloco, não tem mas aquele time estático q só vive cruzando pra área. pela primeira vista gostei
“O time não sofreu com as investidas do adversário...”
A gente jogou contra o Manchester city!? Porrah. Eh cada uma.
Não temos laterais infelizmente, o ideal ao meu ver seria um esquema com três zagueiros, com isso tirando definitivamente esses laterais nulos.
Com os medalhões ele se diz satisfeito, com a categoria de base cobrava mais nas entrevistas, contraditório não Carpegiane?