Um dos grandes problemas no futebol brasileiro, que constantemente é motivo de debate em programas esportivos, é a falta de continuidade de técnicos nos times. Os clubes pouco investem em continuidade de treinadores e tentam sempre resolver os problemas em campo, trocando quem fica de fora.
Em lista divulgada pelo jornalista Rodolfo Rodrigues em sua conta no Twitter, Fla é o clube entre os 12 grandes que mais trocou de treinadores no século, com 38 mudanças.
Quando se analisa a atual década, a situação do carioca melhora um pouco, mostrando uma tentativa na mudança de comportamento do Fla. O Mais Querido cai para a terceira posição, com 13 mudanças em 7 anos.
No último ano, o Flamengo teve dois técnicos diferentes, Zé Ricardo e Reinaldo Rueda. O primeiro após não conseguir bons resultados e foi demitido depois de derrota para o Vitória. Rueda por sua vez, saiu para assumir a seleção chilena. Atualmente o comando está nas mãos de Paulo Cesar Carpegiani, que possui 12 jogos a frente do Flamengo.
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E...
e... a análise é interessante uma vez que os mais vitoriosos mudaram menos... corinthians e são Paulo... curiosamente os cariocas, os que mais mudaram não ganharam muita coisa... mas que a manutenção do trabalho facilita ganhar títulos todo mundo já sabia ne
Não é só a manutenção do trabalho, mas uma filosofia de vitórias e títulos que até hoje não vi técnico algum colocar no Flamengo, mas claro que isso depende mais do clube.
Nesse Flamengo atual a filosofia é bater o ponto e ser amigo de todo mundo.
E não deve demorar muito pra trocar de novo, basta cair fora da Libertadores e tchau Carpegiani, eu sinceramente desacredito que um dia esse nosso futebol brasileiro irá mudar, e a questão não passa apenas por dar tempo ao técnico, é uma questão de cultura, de formação, por exemplo, Lincoln tem agora uma multa rescisória de 200 milhões, vale?...ninguém vale isso em qualquer profissão do mundo nem o melhor cientista, agora, no futebol tudo transcorre dessa forma, traduzindo, o jogador, a formação, é segundo plano, vendemos o Vinícius no escuro, e vendemos, as cifras são absurdas e claro, os garotos ficam marrentos, protegidos pelas cláusulas absurdas e empresários carniças, a essa altura o clube, os objetivos já foram para o be-le-léu. Quero dizer que o clube é segundo plano desses jogadores, ou sair daqui e ir pra li não custa nada, a expressão de cada clube não conta praticamente, as cifras saem sempre na frente, é precisa ter o pensamente no clube, pensem no PSG, clube de gente que não sabe nem quantos lados tem a bola, acha que ganhar é só ter dinheiro, o coletivo é zero, os boleiros não respeitam mais a bronca de vestiário, qualquer alteração aciona seu empresário, etc, e com isso tudo os objetivos do clube vão ficando pra trás, ai haja treinador!
Aqui no Brasil nunca terá um Arsène Wenger da vida.