Paolo Guerrero está suspenso do futebol profissional desde três novembro do ano passado. Nesta quinta-feira (03), em Lausanne, na Suíça, ele será julgado em última instância pela Corte Arbitral do Esporte (CAS). Embora a pena de seis meses chegue ao fim justamente no próximo dia 3, o peruano e sua defesa tentarão provar sua inocência. Em contrapartida, a Agência Mundial Antidoping (WADA) deseja a ampliação do sanção para dois anos de gancho.
Uma das peças-chave da defesa de Guerrero, o bioquímico L.C. Cameron, chefe do Departamento de Genética e Biologia Molecular da Unirio, embarca nesta segunda-feira (01) para Lausanne. Está confiante na absolvição, principalmente pelo fato de a pena inicial ter sido reduzida de um ano para seis meses de gancho.
Por isso, a tese elaborada por Cameron e utilizada nas audiências anteriores não sofrerá qualquer tipo de alteração. Vale destacar que o peruano correu risco de pegar gancho de quatro anos. A pena inicial foi reduzida para 180 dias em 20 de dezembro de 2017.
— Não é uma tese descabida, tudo está baseado nos resultados analíticos que foram medidos. Óbvio que estamos falando com base em dados, tanto que a FIFA acatou e houve redução de quatro anos para seis meses. Não mudamos qualquer parte de nossa argumentação inicial.
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