No BlogSerFlamengo o poeta Túlio fala sobre a polêmica dos últimos dias sobre a precificação dos ingressos. Túlio refuta as teses de que barateando os bilhetes facilitaria o cambismo e enfraqueceria o programa sócio-torcedor.
BlogSerFlamengo: “Ingresso caro! É possível o Flamengo viver sem? Sim! #RefutandoComPoetaTulio”
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1 Comentário
Repetindo o comentário que postei no vídeo do Mauro Cezar. Façamos uma conta SIMPLÓRIA (sei que alguns descontos são proporcionais a renda e não fixos), se disponibilizaram 55 mil ingressos, o lucro foi de R$ 183 mil e o ticket médio foi de R$ 25, a quantidade mínima para não ter prejuízo seria aproximadamente de 55000 – 183.000/25 = 47.700 mil. Ou seja, se praticamente lotássemos o estádio, com um belíssimo publico pagante de 45 mil torcedores e 50 mil presentes, muito provavelmente pagaríamos para jogar, na melhor das hipóteses seria 0 x 0 em termos financeiros. Qual a certeza que um dirigente tem que vai lotar um jogo? Imagine agora se esse jogo desse prejuízo? Concordo com ele que precisa resolver essa equação de preço x lucro e que não simples. Apesar do preço elevado ano passado, batemos nosso recorde de bilheteria em 2017 (62 MM), assim como recorde de sócio torcedores. Argumentar que os prejuízos na ilha apenas ao preços dos ingressos é simplificar a questão, e os lucros obtidos lá? A questão de contratação ou não, é muito relativa, obviamente que não é função de apenas uma fonte de renda, depende das despesas e receitas previstas que variam de ano para o outro. Pra quem mora no RJ e redondeza ir ao estádio pode até influenciar a formação de novos torcedores, mas não é o fator preponderante, ganhar títulos sim, caso contrário não teríamos torcedores espalhados por todos os cantos deste pais. Sem dúvida que o desempenho do time é o fator preponderante de atração do público/torcedores. Lamento informar ao sr. Poeta e aos torcedores favoráveis a um preço baixo, mas devido aos valores elevados de aluguel dos estádios e custos operacionais altos, para lucrar, pagar suas contas, contratar e investir em infraestrutura (inclua nesse item formar jogadores na base), o Flamengo necessariamente terá de cobrar um pouco mais caro. Essas fontes alternativas de receitas citadas por eles são hipotéticas e especulativas, não dá para contar com elas de forma consistente. O time vai oscilar, naturalmente vai perder alguns jogos, infelizmente não vamos conseguir lotar sempre o Maraca. Não existe almoço de graça. Muitos vão argumentar, inclusive o Poeta citou que o fator da torcida tem influência no resultado da partida (relativo, não faz milagre), posso citar várias vezes que perdemos ou fomos eliminados com o Maraca LOTADO, futebol é imponderável, por isso é tão atrativo. Outros vão argumentar que se tivéssemos um estádio próprio ou sob nossa administração o lucro seria maior, provável, a depender de diversos fatores complexos, mas esta hipótese é de longo prazo, não vai ter solução no curto prazo. A realidade de hoje é buscar um aluguel e custos mais baixos ou um preço um pouco mais caro para gerar algum lucro, não tem mágica, simples assim. O resto é bravata e conversa fiada de palpiteiro.