O Flamengo está prestes a aprovar um novo contrato com o Maracanã, com o prazo de quatro anos e meio, até 2022. No acordo, está prevista a diminuição dos custos do estádio, que o clube prevê alcançar com o planejamento antecipado dos jogos e potencialização do público. A ideia é retirar parte das cadeiras dos setores populares, já aprovada pela concessionária que administra o palco. Falta a liberação das autoridades de segurança. Para compensar os valores mais acessíveis de ingressos, o clube pretende explorar camarotes, bares e lojas oficiais no estádio.
A operação das partidas é o que vai pesar mais no custo total, já que o aluguel está acordado em valores mais baixos do que os que acontecem jogo a jogo recentemente. A operação cabe totalmente ao Flamengo, e não à concessionária. O clube, porém, acredita que já obteve experiência para tal. Entre os itens mais caros, está a segurança, que é feita por agentes particulares, com revista de torcida, papel que não cabe aos policiais militares. A ideia é racionalizar outros custos para operar mais barato. O fato de jogar sempre no Maracanã já vai diminuir alguns gastos.
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Por outro lado, o contrato prevê gatilhos de rescisão caso não se consiga equacionar os custos. Hoje, os fixos, como arbitragem e quadro móvel, são na ordem de R$ 70 mil, cobertos com um público pequeno. As variáveis em jogos de maior apelo são os que mais causam temor. Segurança, orientadores, médicos e limpeza dependem do tamanho do público. Assim como consumo de energia e água. Cadeiras cativas e gratuidades também são valores altos sem qualquer receita. Uma empresa já se candidtatou a fazer parceira com o clube: vai ajudar a reduzir o custo do aluguel e captar novas receitas.
Ciente disso tudo, o presidente do consórcio, Mauro Darzé, colabora com o Flamengo, apesar de ser taxado até hoje no clube como de difícil negociação. Como o Flamengo tem a Ilha do Urubu na manga, o trato agora é feito sem que o clube fique refém do Maracanã. A mudança de postura do consórcio é clara, segundo os envolvidos. O contrato com a Ilha do Urubu dura até o fim de 2019 e a rescisão com pagamento de multa depende de avaliação do patrimônio do Flamengo. A tendência é que não haja uso dos dois estádios com a aprovação do Maracanã.
Mesmo diante do quadro otimista, o Flamengo entende que tem capacidade de assumir a operação e a gestão do estádio a qualquer momento que o edital de concessão for aberto. Até agora, para o contrato em vias de ser aprovado, a diretoria entende que será melhor para o torcedor, para a maior média de público e para o crescente engajamento entre time e torcida. O fato de jogar sempre no mesmo lugar também é vantagem esportiva e financeira, uma vez que reduz os custos e melhora a operação.
Reprodução: O Globo
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Ainda pra reduzir mais os custos pode retirar aqueles TELÕES gigantes que devem gastar uma boa energia, e deveriam comprar aquelas GRADES que eles alugam pra dividir a torcida e fazer aquele labirinto lá fora, compra e deixam elas no próprio maracanã em alguma sala lá dentro pra se usar nos dias dos jogos/eventos, diminuindo mais os custos.. aperta ai que da pra reduzir ainda mais quem conhece de fato o maracanã ai no rio deve saber de muitas mais coisas pra se retirar desse newmaracanã
Não pode tirar os telões, o parceiro que o Flamengo arrumou para reduzir os custos do aluguel vai utiliza-los para publicidade, dessa forma a redução dos custos serão maiores que se retira-los.
Tem que acabar com as gratuidades, só aqui tem essa merda.
Querem copiar o futebol europeu mas praticando a política do pão e circo.
A lei de gratuidade é estadual, então tem que reclamar com os deputados.
Não precisa acabar, mas seria interessante limitar a 5% do público total. Assim, não haveria tanta insegurança, facilitaria o cálculo.
Mais fácil então disponibilizar a carga de gratuidade antes de abrir a venda, porque aí eles têm que retirar o ingresso em 48h e depois o clube começaria a vender e venderia também as restantes de gratuidade. Eles disponilizam a carga de gratuidade, mas nem todas são retiradas, o que causa um pequeno prejuízo
A lei deve dificultar ou até impossibilitar fazer isso que vc falou.
Digo isso porque essa lei permite ao trabalhador levar seu filho ao estádio e também ao idoso pensionista ver seu time. Só acho que causa muita insegurança. Deveria fixar um percentual para facilitar o planejamento do clube.
O Maracanã sempre foi a casa do Mengão, ja foi reformado, com a localização de fácil acesso (repetindo os comentários do amigo Zico que sempre esta postando aqui).
Na minha humilde opinião, seria muito mais vantajoso, porque arcar com as despesas de um estádio novo seria voltar à época de endividamentos absurdos, imagina só o preço de ingressos para tal estádio? Se o torcedor não tiver condições financeiras para frequentar assiduamente esse novo estádio, o clube iria parar no buraco financeiro como antes!
Plenamente de acordo, até porque o grande problema para se construir um estadio, é a falta de terrenos adequados. Porque antes de mais nada, precisaria de contar com metro, trens, etc.Muito dificil de encontrar um terreno de mais de 100 mil/m2 no Rio nessas condições. Pode até encontrar na Barra, mas ai o preço é proibitivo. O Maraca esta pronto, metro na porta, torcedor adora. Ponto final. Flamengo precisa do Maraca e Maraca precisa do Flamengo
Só acho que o custo do Maracanã tbem é muito caro, agente tem que pensar que quando o time está bem ótimo, casa cheia, agora qdo não está bem o flamengo vai ter que pagar para jogar e ae o custo aumenta ainda mais. Por isso acho que o ideal seria um estádio de pequeno/ medio porte ( 30/35 mil nonmaximo) em um terreno que o Flamengo já tem, ou seja, na Gávea( sabendo das dificuldades), e quando tivesse um jogo de maior apelo ae sim jogaria no Maracanã.
Esse é o plano A da diretoria , ter a concessão do Maracanã e constriur um estadio para 25000 na Gávea.
Exatamente, e você colocou de uma forma mais eficaz os argumentos para um acordo com o Maracanã, a nossa casa !
A Ilha só deu prejuizo, e ainda vem mais... mas o bom filho a casa torna! O Maraca é nosso!
O problema é que toda hora o Maracanã fica parado para shows, eventos religiosos e reparos. Sem dúvida nenhuma o Flamengo vai acabar tendo que jogar em outro lugar, por isso eu gosto da ideia de os caras levarem a estrutura da Ilha do Urubu para a Gávea.
Jogar no Maracanã é excelente, sempre!
Exceto quando o jogo dá prejuízo ao clube, ai neste caso minha paixão pelo Flamengo fala mais alto e prefiro não onerar o clube com mais prejuízos.
A questão toda a meu ver é que o Flamengo pode conseguir ainda melhores condições para continuar mandando seus jogos no Maracanã, sob licitação ou sob uma 'parceria informal' com o consórcio que administra atualmente o Maracanã.
Já deve ter ficado claro para todos envolvidos que sem o Flamengo, o Maracanã não é economicamente viável para ninguém.
Mas mermo que o Flamengo consiga o melhor dos mundos, e vença a concorrência de uma licitação pública favorável para administrar o Maracanã nos próximos 30 anos, similar aquela que o Botafogo conseguiu para administrar o Engenhão, então é extremamente importante ressaltar aqui que as próximas gestões do clube tenham como foco construir nossa casa, nosso próprio estádio.
Pois existe prazo para devolução do Maracanã!
Pode demorar 15, 20, 30 ou 50 anos, mas existe prazo final de devolução.
É importante que se diga também que o Flamengo administrando o Maracanã não poderá usar o estádio sempre que quiser, sendo obrigado por contrato a ceder a outros clubes quando requisitados.
Teremos altos custos de um patrimônio que é público e não será nosso nunca, em ultimo caso é como morar de aluguel, compensa em alguns casos no começo, mas o ideal é ter a 'casa própria' assim que possível!
SRN