Rubro-negro sofre com o fantasma do “vexame” na Libertadores. Primeira fase ou qualquer adversário que se considere “obrigação” faz do Flamengo uma vítima de si mesmo.
Assisti aos 5 jogos do Mengão na Libertadores. Esse foi o que mais me preocupou.
– Porra, Rica! Mas jogamos partidas piores que essa!
Depende.
Eu entendo a ansiedade e o drama da “primeira fase”. Mas algumas coisas precisam ser colocadas antes que o oba-oba delicioso da torcida do Mengão encubra tudo.
Enfim. A vaga garantida, paz no Ninho e agora Copa, treino e só tem “fantasminha” em julho/agosto. Hora de curtir a vaga e o primeiro semestre que “deu certo” com o time bem no Brasileiro, classificado na Copa do Brasil e também na Libertadores.
Mas ou o Flamengo encontra um equilíbrio emocional e tático, ou… nada feito.
Houve show no Maracanã. Mas foi da torcida. Essa “engoliu o choro” e empurrou mesmo morrendo de medo do “vexame” aparecer ali de novo.
abs,
RicaPerrone
Reprodução: Blog do Rica Perrone
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Falou tudo, pés no chão
Como disse em outro post, Mata mata é outro campeonato, não importa passar em 1º ou 2º, importante é passar. Temos uma copa pela frente, espero que essa parada seja benéfica.
Algo que animou ontem foi que o Flamengo mostrou evolução, algo que não acontecia muito tempo. Quantas mini temporadas o time fazia e voltava pior?
Em 2014, não me lembro bem, mas acho q foram uns 7 jogos sem nenhuma vitória dps da copa com o professor Ney Franco.
"O primeiro objetivo de um jogo de futebol é ter a bola. Sem ela você não joga, com ela o adversário não te ameaça". Tem isso mesmo, mas nem sempre é assim. Tem times como o Corinthians. Eles dão a bola para o adversário, marcam muito bem e esperam ele errar. Adoram um time de posse de bola como o Flamengo.
Muita raça, pouco futebol, mas sem vexame!!!!!
Verdade isso que ele disse sobre a saida de bola, diversas vezes saimos no chutão. Achei o nossos jogadores muito nervosos, não conseguiam dominar a bola. O Emelec tava tranquilo, tocando a bola de pé em pé.
Por outro lado, nosso time jogou com raça, muita vontade mesmo, e a torcida entendeu e apoiou o tempo todo. Desempenho precisa melhorar mas o resultado foi excelente!
Espera Liverpool que a sua hora vai chegar!!!!
SRN
Prefiro na raça. Com a "bola no pé" jogamos muito nos últimos anos e não ganhamos nada.
Precisa dosar a vontade com lucidez , raça nao faltou resta apenas apenas controlar a afobação, mas gostei da disposição.
O Flamengo tem problemas na saída de bola sim por dois motivos básicos na minha opinião:
a) Não existe movimentação de opção de passe quando o Diego Alves pega a bola. Os laterais não se apresentam rapidamente e ninguém no meio se desloca como opção.
b) O Réver, pelo menos no Flamengo, não tem por costume ser um jogador de passagem de bola e sim de lançamentos invariavelmente forçados, até por não ser um fundamento de qualidade de sua parte, que acabam "tirando do jogo" o meio de campo do Flamengo.
A questão dos 4 talentos eu vi da seguinte forma:
Paquetá e VJr. foram regulares no sentido de na média. Para o VJr. ter mais destaque em uma partida é preciso que o passe seja feito no tempo certo. Se for na base da ligação direta a coisa complica muito mais.
ER7 se movimentou muito, buscou jogo e jogou duro - ele tinha fama no Cruzeiro de se "apagar" em jogos mais ríspidos - e "bateu de frente" contra a "pegada sul americana". Para coroar, ele está melhorando cada vez mais a pontaria e o gol de falta - importante lembrar que só bateu porque o Diego não estava em campo - foi uma pintura.
Diego precisa repensar seu papel no elenco do Flamengo. Ele precisa entender que talvez seja melhor ele ser um coadjuvante de qualidade, no sentido de elevar o nível dos companheiros através do passe mais rápido e da generosidade em certos lances - como nas questões das faltas próximas a área - do que buscar o holofote a todo instante. Se bobear ele é o jogador que mais faltas sofre e que mais tempo fica com a bola nos pés na média da temporada.
Quanto à questão levantada das chances do Flamengo, é importante lembrar que elas aconteceram por conta da forte e comprometida marcação que foi feita desde os atacantes até o "para-brisa" Cuellar.
SRN
MUito bom!
Análise excelente
Concordo. Diego não precisa ir pra o banco, mas não pode ser jogador intocável. Tem que ser substituído quando estiver mal, e talvez quem sabe inverter a função com o ER7, passando a marcar o lateral em certos momentos.
as vzs nem leio a materia do jornalista, prefiro ler os comentarios, como este acima, que sao melhores
Valdir,
Grato pelo elogio, mas as matérias de jornalistas são sempre bem vindas pois permitem o ponto de partida de reflexões de nossa parte.
SRN
putz grilo!!!!!!!!!que jogo tenso velho!e o renê hein!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Fico imaginando geuvanio jogando o que jogava no santos , marlos jogando o que jogava no atlético, o Rômulo jogando o que jogava no Vasco, Diego soltando mais a bola ,E.R jogando o que jogava no Cruzeiro , Arão voltando a jogar bem , nao é pedir demais ne , imagina o potencial que esse tem pra oferecer
.
Com certeza. E esses caras não desaprenderam a jogar bola, só que o psicológico quando tá ruim bate forte. Veja só, o Rodinei disse em entrevista que a melhora dele se deve em grande parte ao fato dele ter largado as redes sociais, onde gastava muito tempo e absorvia críticas, o que maltratava seu psicológico. Outro fator importante é o técnico escalar o cara no lugar certo.
Verdade, deve ser questao de confiança , Renato Gaúcho nessa hora ia cair como uma luva.