Flamengo e Maracanã fizeram acordo até dezembro de 2022, mas nenhuma das partes têm total confiança de que o vínculo será mantido até o fim. Com a concessionária querendo entregar o estádio e o Rubro-Negro de olho em uma nova licitação, as partes combinaram termos para poder encerrar o contrato sem ônus para os dois lados.
Para isso, ambos incluíram nos termos, que precisam ser aprovados pelo Conselho Deliberativo do Rubro-Negro, que o documento não terá mais validade caso o clube ou a Maracanã S.A. não possam cumprir com as próprias obrigações – por motivos fora do alcance dos dois – pelo período máximo de três meses. Outra possibilidade é o fim da Parceria Público-Privada (PPP) do consórcio com o governo do estado do Rio de Janeiro.
Em outros casos, de falha do clube carioca ou da concessionária, é previsa multa rescisória de R$ 6 milhões. O contrato entre as partes vai desde o momento da assinatura até o dia 31 de dezembro de 2022. O único período de suspensão provisória será durante a Copa América de 2019.
Esportecom ajudará no aluguel; Maraca fica com 15% da renda
O primeiro contrato redigido sofreu resistência dentro do Flamengo por conta da presença de um colaborador: a Esportecom. A empresa continuará tendo papel na parceria do clube com o Maracanã, mas foi retirado do documento. A papelada já foi corrigida e passará pelo crivo dos conselheiros no próximo dia 11, como adiantou o Globoesporte.com e confirmou o Esporte Interativo.
Para poder produzir e explorar comercialmente os jogos do Flamengo no Maracanã, a Esportecom investirá R$ 80 mil dentro da remuneração mínima de R$ 200 mil que o clube tem de pagar por partida à Maracanã S.A. Esta conta está dentro da parcela que o consórcio tem direito sobre a renda bruta de cada evento no estádio, que é de 15%. Desde que o valor máximo do aluguel não ultrapasse R$ 700 mil. Por outro lado, o Fla terá participação na receita dos bares, cuja maior parte vai para o bolso da concessionária.
Fla ‘ganha’ de rivais e ‘perde’ para a Seleção
Pelo acordo, o Flamengo terá de jogar no mínimo 25 vezes por ano no Maracanã. Sem contar 2018, em que a conta mínima é de 11. O Rubro-Negro tem preferência sobre qualquer clube para realizar os jogos no estádio. A seleção brasileira é a única exceção.
Por outro lado, praticamente todos os jogos decisivos do Flamengo terão de ser no Templo do Futebol. O clube terá de jogar lá Libertadores, clássicos e partidas contra Atlético-MG, Corinthians, Cruzeiro, Grêmio, Inter, Palmeiras e São Paulo. Assim como confrontos eliminatórios a partir das quartas de final.
A Maracanã S.A. poderá separar cinco datas para shows por ano em detrimento de compromissos do Flamengo. Para 2018, o único espetáculo previsto até agora é a apresentação do músico britânico Roger Waters, em outubro. Em contato com a reportagem, o clube informou que “tem como política não comentar discussões sobre possíveis acordos comerciais que ainda serão submetidos à apreciação do Conselho Deliberativo“.
Reprodução: Esporte Interativo
Flamengo dominou as ações, mas não conseguiu tirar o zero do placar O Flamengo dominou…
Flamengo deu adeus às chances de título do Brasileirão com o empate contra o Fortaleza…
Recorde anterior era de R$ 2,5 milhões em 2015 Flamengo e Fortaleza não saíram do…
Erick Pulgar vai cumprir suspensão diante do Internacional, pela 36ª rodada do Brasileirão O Flamengo…
Léo Pereira celebrou atuação do Flamengo contra o Fortaleza, mas lamentou resultado O Flamengo vai…
Flamengo teve pênalti anulado aos 40 minutos do primeiro tempo O Flamengo ficou apenas no…
Ver comentários
Isso significa que em jogos de pouco apelo vamos pagar 120 mil de aluguel. Ficou bem melhor do que eu esperava!
Chegaram a um consenso, bom que essa diretoria não dá ponto sem nó no administrativo. E que a boa fase continue seguindo no futebol. Aqui é Flamengo.
Aluguel mínimo 200.000, máximo 700.000. Entre limites 15% da renda bruta.
O resto do documento é balela segunda a reportagem.
Vou dar uma noção disso:
A renda de Flamengo x Inter foi em torno de 1.415.000.
15% corresponde a algo em torno de 212.000.
Foi pago de aluguel 250.000, ou seja, economia de 38.000.
Se a empresa pagar 80.000 pela publicidade fora da mostrada na TV a economia seria de 118.000 +-.
Mas não sei como vai funcionar, se ela vai pagar direto no borderô ou entra como receita no clube.
Outro exemplo jogo com o vascocô.
Renda 1.156.00, 15% 173.400, logo o aluguel mínimo seria pago. R$ 200.000.
Com a compra da empresa dos espaços 120.000.
Foi pago 250.000.
Economia seria de 130.000.
Nesse jogo houve prejuízo de 53.000, como o novo formato do contrato daria lucro algo em torno de 80.000 (justamente a publicidade vendida).
Já no jogo flamengo e Bahia o ticket médio já subiu uns 10 reais.
O aluguel já ficaria em torno de 267.000, o borderô do jogo não está disponível.
Mas mantido os aluguéis dos outros jogos era fumo de 17.000.
Ou seja, para rendas mais altas apenas o contrato com a empresa diminuiria o montante até uma renda total de 2.200.000,00 ticket médio de 45 reais para um publico pagante de 50.000 pessoas.
Ticket médio de flamengo e Bahia foi de uns 35 reais.
Ou seja, só vai dar prejuízo nos jogos mais caros.
E por isso o consórcio proibiu o flamengo de jogar longe do estádio quando nas finais e em jogos de grande valor monetário.
Vc está esquecendo dos outros gastos, o Flamengo não paga só aluguel, tem energia, água, segurança, higienização, etc., os chamados custos operacionais, mas o acordo foi bom sim, reduziu bastante o custo total.
Aluguel de R$700 mil por uma coisa construída com o dinheiro do povo é o fim do mundo.
Quanto drama nessa novela!
Tá ruim não !