Maurício Barbiéri está mesmo iluminado. O Flamengo vencia por 1 a 0, mas o Paraná ainda lutava pelo empate, e vivia um bom momento no jogo, quando o treinador pôs William Arão e Felipe Vizeu. Dois minutos depois, num passe do apoiador para o atacante, veio o segundo gol. Fim de papo.
Não foi uma partida brilhante. O mais importante, porém, além da vitória de 2 a 0, e da liderança no Brasileiro, que permanecerá ao longo da Copa do Mundo, é que o time brigou do começo ao fim, correspondendo plenamente ao espetáculo proporcionado aos 60 mil que estiveram no Maraca. Esse é o Flamengo que o povo quer.
A propósito, o treinador não é só um homem de sorte. Mesmo que seja cedo, e que ainda tem muita água para rolar no campeonato, já é preciso reconhecer que há mérito do homem nisso tudo.
O Paraná saiu marcando a saída de bola do Flamengo, para impedir, é claro, o adversário de jogar, mas notadamente para surpreendê-lo, e quem sabe até abrir o placar. Após os cinco minutos, no entanto, foi recuando, para apostar apenas nos contra-ataques.
Logo, o Rubro-Negro passou a ter o controle absoluto do jogo, mas enorme dificuldade para superar a retranca paranista. Aos 20, porém, Diego sofreu falta de Jesiel na risca da área, que cobrou visando o lado direito. Mas houve desvio em Rayan, e a bola entrou à esquerda, deixando Tiago Rodrigues vendido.
Curiosamente, e apesar da vantagem, o time começou a errar em excesso, a intensidade diminuiu, e a equipe visitante ganhou coragem para sair da toca, trocando passes, se aproximando da área de Diego Alves. Aos 34, Carlos mandou forte pancada de longe, e quase acerta o gol. E o jogo seguiu assim até o intervalo. Na saída, Diego disse que o Flamengo não foi bem de todo. “Precisamos melhorar, na marcação, na concentração e nos passes. Eu mesmo errei alguns”, confessou.
Importante, de qualquer forma, o fato de o Paraná ter deixado evidente que não é tão ruim quanto sugere a sua posição na tabela, o que obrigaria o time, como ressaltou o próprio Diego, a ter maior atenção no segundo tempo. O problema é que não houve mudança acentuada. O Paraná tomou conta do jogo, sem ameaçar muito, mas com a bola nos pés, mantendo o clima de apreensão no ar. E havia Carlos Eduardo em campo. Ou seja, o receio que a “lei do ex” fosse aplicada. Aos 17, Jesiel, machucado, cedeu lugar a Néris.
E eis que aos 18, Barbiéri, como dito, lançou William Arão e Felipe Vizeu, sacando respectivamente Jean Lucas, que parecia cansado, e Henrique Dourado, que só lutava. E pouco depois, num passe de Arão para Vizeu, o Flamengo fez 2 a 0. Depois disso, o Paraná não esmoreceu por completo, mas sentiu que não tinha mais forças para reagir. Segue o líder. No mais, Fica Vinícius!
FLAMENGO 2 x 0 PARANÁ CLUBE / PR
Data: Domingo, 10 de junho de 2018.
Competição: Campeonato Brasileiro / 11ª rodada.
Local: Estádio Jornalista Mário Filho / Maracanã, no Rio de Janeiro / RJ.
Público: 54.526 pagantes / 59.488 presentes / 4.962 gratuidades.
Arbitragem: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, Anderson José de Moraes Coelho e Bruno Salgado Rizo / SP.
Gols: Diego 20’ e Felipe Vizeu 65’.
FLAMENGO: Diego Alves, Rodinei, Léo Duarte, Thuler e Renê; Cuellar, Jean Lucas (William Arão 63’), Éverton Ribeiro e Diego (Marlos Moreno 71’); Henrique Dourado (Felipe Vizeu 63’) e Vinícius Júnior. Técnico: Maurício Barbiéri.
PARANÁ CLUBE: Thiago Rodrigues, Júnior, Jesiel (Néris 62’), Rayan e Igor; Torito Gonzalez, Jhonny Lucas (Carlos Eduardo – intervalo), Caio Henrique e Léo Itaperuna; Carlos e Silvinho (Thiago Santos 56’). Técnico: Rogério Micale.
Reprodução: Roberto Assaf | Rua Paysandu
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