A sequência dura para o São Paulo veio na volta da parada para a Copa do Mundo: o próprio time carioca no Maracanã, clássico contra o Corinthians, Grêmio em Porto Alegre e Cruzeiro no Mineirão. Sequência em que não seria nenhuma catástrofe somar quatro ou cinco pontos. O time de Diego Aguirre conseguiu nove!
Os três últimos num daqueles jogos de afirmação como candidato ao título. Logo após uma derrota doída de virada para o atual campeão da Libertadores, com um dia a menos de descanso que o adversário, sem os suspensos Militão, Arboleda e Hudson, mais o lesionado Jucilei. Diante de um Cruzeiro precisando de recuperação depois da derrota para o Corinthians em São Paulo, mesmo cumprindo boa atuação.
O tricolor paulista foi pragmático: Araruna na lateral direita, Bruno Alves na zaga, Liziero e o garoto Luan na proteção da defesa no mesmo 4-2-3-1. Novamente muita eficiência nos contragolpes. O primeiro de manual, no rebote da bola parada: partindo de Reinaldo pela direita, invertendo para Rojas deslocado pela esquerda. Assistência do equatoriano e gol de Diego Souza. No segundo tempo, outra saída rápida. De Rojas para Reinaldo, que chutou e, no rebote de Fabio, serviu Everton em condição legal.
Duas das quatro finalizações no alvo em um total de oito. 48% de bola. Também sorte na cobrança de pênalti de Barcos no travessão de Sidão com o placar em 1 a 0. O time mineiro finalizou também quatro no alvo, mas em um total de 15. O São Paulo, mais uma vez, foi letal.
E tem a chance de tomar a liderança do Brasileiro em agosto. Eliminado na Copa do Brasil, terá apenas a Copa Sul-Americana em paralelo. Dependendo do que acontecer no jogo de ida na quarta no Morumbi pode até priorizar totalmente a competição nacional. Encara Vasco, Chapecoense e Ceará em casa e sai contra Sport e Paraná. Todos na metade de baixo da tabela, Três na zona de rebaixamento antes do início da 16ª rodada. Em cinco jogos pode sonhar com 11 ou 12 pontos.
Já o Flamengo, que manteve os dois pontos de vantagem na dianteira, terá um mês insano. Com uma particularidade: enfrenta no Brasileiro os adversários nas quartas da Copa do Brasil e nas oitavas da Libertadores. Ou seja, três duelos contra Grêmio e Cruzeiro. Dois fora contra os gaúchos e dois em casa diante dos mineiros.
Com desgaste emocional, rivalidade, questões de arbitragem, entradas duras e discussões transferidos de um jogo para o outro. Sem contar a necessidade de rodar um elenco que até aqui não demonstrou força e versatilidade para a empreitada. Ainda América-MG e Atlético-PR fora. O único jogo tranquilo, em tese, seria o Vitória no Rio de Janeiro. Nove partidas contra sete do principal concorrente.
Uma missão que não é impossível e a atuação nos 4 a 1 sobre o Sport, com destaque para Marlos Moreno e Everton Ribeiro, somada à chegada de Vitinho credencia o rubro-negro a sair vivo no mata-mata e nos pontos corridos. A questão é se entra setembro ainda no topo da tabela do Brasileiro. Porque o São Paulo mostrou resistência ao cruzar a tempestade e agora espera o céu de brigadeiro para chegar à primeira colocação e até tentar abrir vantagem. Como duvidar?
Reprodução: Blog do André Rocha | Uol Esporte
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Seu cú !
No Maraca, era só escalar o Rômulo e o Guerrero no São Paulo que o vitorioso seria o Fla, mas o contrário era a realidade e deu na derrota.