O ex-Vice Presidente do Flamengo, Flávio Godinho foi condenado a 22 anos de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Godinho era braço direito de Eike Batista, um dos homens mais ricos do Brasil, que também foi condenado a 30 anos de reclusão por envolvimento em aliação no governo de Sérgio Cabral.
O ex-VP foi afastado do clube em janeiro de 2017. É fato que Godinho poderia ter sido afastado antes, até que se findassem as investigações, e consequentemente teria poupado o Flamengo desse episódio.
Em abril deste ano o ministro Gilmar Mendes ordenou a soltura de Godinho alegando que os crimes teriam ocorrido há mais de um ano e que não havia notícia de que Godinho tivesse adotado conduta recente para tentar atrapalhar as investigações. Gilmar ainda ressaltou que Flávio teria pago propina, e não recebido. Portanto, não haveria o risco de ocultar recursos provenientes de crime.
Vale lembrar que o Flamengo não foi citado em nenhum momento neste processo. O clube da Gávea vem construindo e protagonizando lutas, com as entidades envolvidas nos esportes, pela transparência e pela moralização do esporte.