Se o Grêmio dominou o Brasil nos primeiros meses de 2018, um título regional e um sul-americano na conta, o Flamengo vê hoje, no final de julho, o futebol brasileiro do topo do ranking. Domina o Brasileirão.
O clube mais popular do país é líder da competição, com bom futebol e mérito. Disputa outras duas competições, Copa do Brasil e Copa Libertadores da América – como o rival desta quarta-feira (01), no jogo de ida das quartas de final do maior e mais rico torneio do Brasil.
O Flamengo folga em números. Ganhou 10 dos seus 16 jogos. Marcou 28 gols. O saldo positivo do líder é de 18 gols no Brasileirão.
Ao superar o Sport, no domingo (29), Maurício Barbieri usou Diego Alves; Rodinei, Réver, Leo Duarte, Renê; Cuéllar, Paquetá, Diego (Guerrero); Marlos Moreno (Jean Lucas), Éverton Ribeiro (Geuvânio), Uribe. Goleou, 4 a 1.
A formação para enfrentar o Grêmio não será muito diferente da que você leu acima. É um time poderoso. É favorito, o que não significa que vai ganhar, mesmo sem encontrar o Grêmio no melhor momento, com alguns titulares com problemas musculares, com Luan longe da melhor forma física e técnica e com centroavantes, seja André ou Jael, que insistem em morar longe do gol.
Uma das surpresas no Maracanã, com mais de 58 mil pessoas, foi a boa atuação do novato colombiano Uribe: uma assistência e um gol. O atacante chegou para substituir o peruano Guerrero, que não terá o contrato renovado em agosto. Mas poderá jogar em Porto Alegre, assim como o ex-colorado Vitinho, a contratação mais cara da história do clube.
O que surpreende no Flamengo, e que o faz especial, é a quantidade de bons, habilidosos e experientes jogadores, especialmente entre o meio-campo e o ataque (e com reservas de quilate e de seleção): Cuéllar, Paquetá, Diego; Marlos Moreno (Jean Lucas), Éverton Ribeiro (Geuvânio), Uribe (Guerrero).
Paquetá é um das revelações do futebol brasileiro. Ao lado do gremista Éverton, é o jovem mais promissor da temporada.
Como é mais rico do que o Grêmio, fatura mais, pode gastar bem mais. Buscar Diego, Marlos Moreno e Éverton Ribeiro. Atrair um goleiro de seleção, Diego Alves, ou pagar absurdos R$ 45 milhões por Vitinho.
“Olelê, olalá, o Vitinho vem aí e o bicho vai pegar”, cantaram os torcedores em um Maracanã quase lotado, no domingo (29), depois da apresentação do mais novo contratado.
Reprodução: Site Zero Hora