Poucos minutos, algumas propostas e uma grande incógnita no futuro. Se agosto é apontado como um mês decisivo para o Flamengo na temporada, o mesmo não pode se dizer de Willian Arão. Após três semanas intensas, o volante se viu envolvido em duas negociações fracassadas, foi questionado pela atuação diante do Atlético-PR, e está à deriva no Ninho do Urubu.
A partida na Arena da Baixada foi apenas a quinta em que Arão começou jogando na temporada, mas foi capaz de definir rumos: ele não será negociado para nenhum outro clube da Série A. Foi a sétima participação no Brasileirão, justamente dias após o Flamengo recusar proposta do Santos pela compra de seus direitos econômicos.
O volante de 26 anos já tinha sido alvo do Peixe antes da Copa do Mundo, em tentativa de empréstimo, e voltou à pauta a pedido de Cuca. O próprio pai, Flávio Arão, foi quem intermediou as conversas – confirmadas pelos dois clubes -, mas o Rubro-Negro recusou a proposta.
Para pessoas próximas, o presidente santista, José Carlos Peres, disse que o Flamengo respondeu com um “valor muito alto, a nível europeu”, inviabilizando a negociação. Com a recusa, Willian Arão se vê disponível apenas para clubes de divisões inferiores ou do exterior, onde grande parte das janelas se fecha até o fim do mês.
Na última semana de julho, o Flamengo chegou a aceitar oferta do Olympiacos de 2.5 milhões de euros (cerca de R$ 10 mi) para vender o jogador, que não entrou em acordo com os gregos a respeito dos salários. O jogador queria garantias e remuneração livre de impostos, mas a proposta englobava era apenas uma fatia do valor assinado na carteira.
Titular durante boa parte das temporadas de 2016 e 2017, Willian Arão tem tido um 2018 de oportunidades escassas. Somados todos os jogos em que esteve em campo, são apenas 549 minutos, o que dá pouco mais de seis partidas completas.
Apesar da perda de espaço, o Flamengo segue à espera de um montante na casa dos R$ 10 milhões para liberá-lo. A própria negociação com o Olympiacos foi marcada por idas e vindas até que se chegasse a um valor de consenso.
O clube não identifica motivos para flexibilizar, principalmente no que diz respeito ao mercado interno. O exemplo de Everton, que rumou ao São Paulo e é um dos destaque do Brasileirão, ainda está muito vivo nos bastidores do Ninho do Urubu. Reforçar um rival direto simplesmente para desonerar a folha não faz parte dos planos.
Diante deste cenário, Willian Arão, que tem contrato até o fim de 2019, segue no elenco de Maurício Barbieri e busca para recuperar espaço. Na derrota para o Atlético-PR, ele esteve em campo por 45 minutos, realizou três desarmes e acertou os 17 passes que tentou.
A falta de sincronia com Rodinei, entretanto, o tornou alvo de críticas pelas jogadas criadas no lado direito da defesa. Substituído por Marlos Moreno no intervalo, o volante jogou 90 minutos apenas três vezes no ano e viu dos banco de reservas 18 das 32 partidas para as quais foi relacionado.
Rotina que, ao que tudo indica, se repetirá quinta-feira, às 19h30 (de Brasília), no Maracanã, quando o Flamengo recebe o Vitória, pela 20ª rodada do Brasileirão. No total, são 147 jogos e 17 gols pelo Rubro-Negro.
Reprodução: Globo Esporte
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Por favor quem tem acesso a essa diretoriatánqdcontratar um técnico barbeiro não sabe nada depois da copa somos o 10 melhor pra q
Não acho que o Arão possa ser reforço para qualquer clube da primeira divisão,pelo contrário,ele longe da Gávea será um reforço sim,mas para o Flamengo.
A questão da falha na negociação do Éverton não foi só de ter reforçado o rival. Foi também de ter subestimado o seu valor para para o Fla.
E ele dá certo no SP porque lá os outros atacantes também avançam em velocidade para receber a assistência, ao contrário de Guerrero e os outros.
Tomara que o Berrío possa voltar melhor que antes pra pelo menos voltarmos a ter um atacante que chega rápido à linha de fundo pra cruzar.
O Arão fechou as portas para o FLA, não quis ir pra Grécia, que agora fique aí comendo um banquinho seu fdp
Pelo amor de Deus